Eu notei esses dias que quando lhe abraço daquele jeito engraçado no seu carro, me fingindo de cinto de segurança, meu medo de colidir em qualquer coisa some. Poste, árvore, animal solto no meio da pista e o caralho à 4. É como se, por um segundo, eu perdesse o medo da morte. Sem amanhã, sem ontem, só eu, você, essa certeza contínua nenhuma. Só conto…