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14- Profetas de Israel

Gabriel Louback
Advento cronológico
2 min readDec 18, 2018

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(Dia 13: Reis de Israel)

Desde o início, Deus sempre demonstrou sua intenção e desejo de se comunicar conosco: na brisa no fim do dia com Adão; quando tentou convencer Caim a não continuar longe Dele; quando chamou Noé, Abraão, Moisés e tantos outros. Agora, nesse período dos reis de Israel, Deus estava falando conosco por meio dos profetas, como Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel.

Ao mesmo tempo em que a maioria dos israelitas frequentava o Tabernáculo e oferecia sacrifícios periodicamente, essa mesma maioria não conhecia de fato a Deus, não cria Nele. Em Isaías, lemos: “Esse povo se aproxima de mim com a boca e me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. A adoração que me prestam só é feita de regras ensinadas por homens” (29:13).

Em outra passagem, Deus declara que não aguenta mais essa encenação e joguinhos religiosos, que Ele está cansado de reuniões e mais reuniões, conferências mensais, encontros especiais, exausto de religião, de tanta religião (Is 1:13–14).

Mais para frente, diz que o povo está sempre muito ocupado com a adoração, e que dizem ter prazer em estudar tudo sobre Ele. Que, na aparência, são uma nação de pessoas de vida correta: obedecem à lei e honram a Deus. Mas que, na prática, a religiosidade deles é como colocar uma máscara da piedade e desfilar por aí como se fossem grande coisa (Is 58:1–3).

Deus chama a nossa atenção para o verdadeiro jejum, a verdadeira adoração, o verdadeiro sacrifício: quebrar as correntes da injustiça, acabar com a exploração no trabalho, libertar os presos, cancelar as dívidas, repartir a comida com os famintos, convidar os desabrigados para casa, colocar roupas nos maltrapilhos que tremem de frio, estar disponível para nossas famílias (Is 58:6–9).

E é claro que fazer tudo só pelo fazer continuará sendo vazio. Nossos corações precisam se arrepender dos caminhos perversos que percorremos, precisamos voltar para a casa do Pai, colocarmos nossos corações, desejos, mente e vidas na presença Dele, como sacrifício vivo. Crer no Messias, o Libertador prometido, que pode de uma vez por todas nos limpar de nossos pecados.

Os profetas foram mensageiros de Deus com a missão de falar isso ao povo, sabendo que na maioria das vezes não seriam ouvidos. Deus sabia que seria desprezado juntamente com os eles e, mesmo assim, se deu o trabalho de enviá-los, para mais uma vez dar uma chance a nós e incontáveis possibilidades de retornarmos para perto Dele.

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Dia 15: Passado, presente e futuro

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