as histórias para o Diário de Coimbra

Compramos fruta que não sabe a fruta mas sabemos todos bem que é um embuste.

“Eu que só queria encontrar um sítio onde jantar todos os dias e deixar que esse ritual organizasse a preguiça.”

ler no Medium ➡

Coimbra é nossa, grita alguém debaixo da minha janela. Coimbra é praxe, escreve uma juventude partidária em caixa alta num cartaz enorme…

A realidade parece tão insignificante perto dele.

– Como é que arrefecem a sopa cá em casa?

(uma versão da história de um lugar muito especial na baixa de Coimbra)

A expressão “elefante na sala” parece ter origem na língua inglesa por volta de 1950 e originalmente referia-se a um assunto conhecido de todos mas que se evita discutir por uma suposta elegância que não vai bem com o desconforto dos assuntos polémicos.

Uma história do tempo em que o teatro se fazia nas ruas em cima de barris. Os palcos grandes levavam mais barris e mais actores.

Descemos a encosta de mais um dos montes da serra e o tapete preto teima em não desaparecer debaixo das rodas para dar lugar à terra…

Sentado com dois amigos com quem nunca me sentei. Conversamos sobre os portugueses. Calado como só um par de assuntos me deixam, ouço-os…

Lembro-me da força do tem-que-ser naquelas palavras ditas à sombra de um pessegueiro a sério…