Guia | Jogos de luta: encontre o título que pode ser mais apropriado para você
Em dúvida em qual game de luta atual se encaixa mais em suas preferências? Podemos te ajudar a descobrir!
Street Fighter, Tekken e Mortal Kombat são nomes que até mesmo aqueles que não são aficionados por jogos de luta conhecem e sabem o quanto são impactantes e podem causar um tumulto em sua fanbase a cada novo lançamento. Muita gente que gastava fichas e fichas nos arcades locais deixou de acompanhar o cenário no meio do caminho e hoje fica em dúvida em qual título escolher, seja para se dedicar competitivamente ou para relembrar os bons tempos. Para que possamos te ajudar de forma efetiva, vale antes traçarmos um pequeno resumo do desenvolvimento do cenário.
A solidificação do gênero, inclusive, já conta com certa idade — era em 1987 que a Capcom lançava o primeiro título da franquia Street Fighter. Mesmo que este primeiro jogo não tenha causado grande impacto inicialmente, ele foi o gatilho para o interesse das pessoas no estilo de jogo.
Como resultado da identificação da Capcom deste interesse, Street Fighter II chegou aos arcades em 1991, atraindo jogadores de forma muito significativa e tornando-se um dos jogos mais jogados nos arcades, criando filas enormes e eventualmente ganhando a honra de título mais vendido da franquia, honra esta que mantém até os dias de hoje. Seu impacto foi tão grande que até hoje escutamos histórias relacionadas ao título e vemos um cenário relativamente ativo de jogadores no título.
Porém, passado apenas um ano outro gigante entraria no ringue para competir com o sucesso da Capcom. Lançado em 1992 pela Midway Games, Mortal Kombat chegou causando controvérsias por sua escolha artística realista e um combate extremamente violento. O jogo não somente chamou a atenção como também fez com que jogadores que estavam procurando por uma experiência mais “madura” tivessem uma opção.
As competições se acirravam. Começava neste momento uma batalha para saber qual empresa e qual fighting game seria o próximo grande hit. Assim, diferentes franquias e estilos de jogo começaram a surgir como, por exemplo, Samurai Shodown, que também se destacou por sua violência acentuada, além de um combate que focava em personagens que utilizavam armas brancas em seus duelos.
Para finalizar, não seria justo deixarmos de comentar sobre títulos no estilo Virtua Fighter (da SEGA) e Tekken (da NAMCO), jogos que repensaram a maneira de se jogar e que se destacaram não somente por seus personagens, mas também por ambientes 3D onde o jogador possuía uma maior liberdade de movimentação.
Os jogos de luta continuam a ser lançados, modificados e repensados até os dias de hoje. Algumas franquias desapareceram com o tempo, outras nasceram e conquistaram seu próprio espaço. O cenário como um todo se tornou gigante; hoje existem várias competições em que jogadores de todos os lugares do mundo marcam presença para demonstrar suas habilidades, competir, conhecer novas pessoas e quem sabe se tornar o campeão.
Jogos de lutam carregam consigo o estigma de que são complexos e que demandam absurdas horas de treinamento para o alcance da proficiência. Contudo, tratam-se de meias-verdades. O gênero possui sim uma certa dificuldade para jogadores iniciantes, mas, nos dias atuais, os desenvolvedores estão cada vez mais buscando formas de estimular a chegada de novatos no gênero, tornando mecânicas mais amigáveis e disponibilizando tutoriais dentro de seus jogos.
Este guia foi pensado de forma a apresentar os jogos de luta que estão no mercado atualmente, descrevendo um pouco de suas características e de suas recepções para que jogadores em busca de embarcar neste mundo possam começar sua jornada.
Observação: As franquias Mortal Kombat e Dead or Alive não foram citadas abaixo por que logo receberão novos jogos. Fique de olho em possíveis futuras análises dos lançamentos aqui no site.
Street Fighter V: Arcade Edition
Plataformas: PlayStation 4 e PC
Desenvolvedoras: Capcom e Dimps
Complexidade: Média
Street Fighter V veio para continuar o legado da franquia, porém, em seu lançamento, foi bastante criticado por sua falta de conteúdo, problemas no multiplayer online e modificações feitas em sua jogabilidade. Felizmente, atualizações que melhoraram o desempenho do jogo e que adicionaram novos personagens e novas mecânicas fizeram com que o jogo se tornasse popular novamente e trouxesse de volta fãs de longa data.
Street Fighter classicamente é um jogo de luta 2D onde duas pessoas batalham em lutas 1v1 utilizando variedade de ataques e especiais. A novidade em Street Fighter V é a V-Gauge, que pode ser utilizada de diferentes maneiras dependendo da situação em que o jogador se encontra.
Em 16 de janeiro de 2018, a Capcom lançou sua mais nova versão intitulada Street Fighter V: Arcade Edition, que trouxe consigo o modo arcade que estava ausente nas versões anteriores, além de reconstruções de interface e novas mecânicas de batalha. Estas mudanças agradaram muito aos fãs, principalmente a inclusão do modo arcade, visto que muitos jogadores gostam de ter este conteúdo offline para se divertirem.
Street Fighter sempre foi uma das mais famosas e mais importantes franquias de jogos de luta e, mesmo que o novo jogo da série tenha tido sua dose de problemas, ainda é um dos jogos recomendados para todos aqueles que desejam conhecer mais sobre jogos de luta.
Tekken 7
Plataformas: PlayStation 4, PC e Xbox One
Desenvolvedora: BANDAI NAMCO
Complexidade: Média
Tekken 7 foi bastante elogiado em seu lançamento por seu combate e pelas novas mecânicas que foram adicionadas. Tekken originalmente não contava com “especiais cinemáticos” função adicionada a Tekken 7. Agora, toda vez que o Rage Mode (que ocorre quando a vida do jogador está baixa) é acionado, o jogador pode fazer 3 escolhas: manter-se no Rage Mode para causar dano adicional ao seu adversário, abrir mão de sua Rage e executar o Rage Art (um ataque poderoso similar aos especiais de Street Fighter) ou utilizar o Rage Drive, uma espécie de versão mais poderosa de ataques regulares que o jogador pode utilizar (também removendo o Rage acumulado).
Tekken 7 tem seu foco em batalhas 1v1 e se destaca pelo seu combate 3D, onde o jogador pode se mover em uma nova dimensão se comparado com jogos 2D, criando assim uma nova gama de táticas e estratégias a serem utilizadas em combate. A série também conta com uma mecânica que pode ser frustrante para novos jogadores: o Juggle (em português Malabarismo). Nela o jogador é levantado ao ar e, durante este período, fica vulnerável podendo receber uma sequência de combos sem a opção de defender ou parar esta sequência.
A franquia Tekken voltou a todo vapor com o lançamento de Tekken 7, mantendo aquilo que os jogadores gostavam e adicionando novas mecânicas e personagens para uma melhora da fórmula que sempre funcionou muito bem.
The King of Fighters XIV
Plataformas: PlayStation 4 e PC
Desenvolvedora: SNK
Complexidade: Alta
Durante a época de sucesso dos arcades, The King of Fighters estava entre os jogos preferidos pelos jogadores. Com o passar dos anos, a série foi perdendo um pouco do seu sucesso, mas ainda possuía fãs suficientes para que a série continuasse. Pensando em uma forma de chamar a atenção de novos fãs, The King of Fighters XIV foi anunciado e lançado.
O jogo possuiu uma recepção mediana, onde alguns jogadores não gostaram da nova renderização em 3D dos personagens, além de comentarem que sua apresentação não era das melhores. Alguns desses problemas foram resolvidos com uma atualização que trouxe melhorias, por exemplo, na renderização. Mas infelizmente não foi o suficiente para chamar a atenção de público suficiente para o jogo.
Apesar de ter personagens em 3D, o título se utiliza de um método 2D para as batalhas, similar ao de Street Fighter. Ele mantém fórmula parecida aos jogos anteriores da série onde o jogador seleciona um time de 3 personagens para as lutas e eles não podem ser trocados no meio do combate, apenas entram em batalha quando o personagem anterior é derrotado. Existe também o Max Mode que, quando ativado, permite ao jogador executar vários Ex moves em sequência por um curto período de tempo.
The King of Fighter XIV não possui a mesma popularidade de seu lançamento (que já foi relativamente baixa) nos dias atuais, mas, ainda assim, a SNK não deixou de agradar criar um jogo interessante e divertido.
DRAGON BALL FighterZ
Plataformas: PlayStation 4, PC, Xbox One e Nintendo Switch
Desenvolvedora: Arc System Works
Complexidade: Baixa
A franquia Dragon Ball já foi utilizada em inúmeros jogos, muitos destes sendo jogos de luta. Contudo, desta vez a franquia recebeu um tratamento especial. A Arc System Works criou um jogo com belas animações e fácil aprendizagem.
A recepção do jogo foi extremamente positiva. Além de utilizar de muito fanservice para os adoradores de Dragon Ball, seu combate é bem simples, possibilitando que todos possam jogar sem maiores problemas. As batalhas se desenvolvem em um 3v3 mas, diferente de King of Fighters, o jogador pode realizar trocas entre os 3 personagens para executar sequências de combos mais longos e insanos.
DRAGON BALL FighterZ foi feito com muito cuidado pelos desenvolvedores, trazendo uma experiência positiva para todos os tipos de jogadores.
Fighting EX Layer
Plataformas: PlayStation 4 e PC
Desenvolvedora: Arika
Complexidade: Média
Em 1996, um jogo chamado de Street Fighter Ex foi lançado. Este jogo apresentava alguns personagens da série Street Fighter mas trazia novos personagens que não faziam parte da série principal de Street Fighter.
O título contava com gráficos 3D e jogabilidade 2D, e apesar de não ter adquirido muita popularidade, o gameplay e os novos personagens agradaram vários jogadores que ficaram anos esperando por uma continuação. Um anúncio chegou a acontecer, mas se tratava na verdade de uma piada de 1° de abril que ainda assim expunha um pouco do que seria o sucessor espiritual de Street Fighter Ex.
Muitos fãs pediram à Arika que o jogo da piada se tornasse realidade, e ao ver a resposta positiva dos fãs sobre o vídeo apresentado, a desenvolvedora arriscou e começou o desenvolvimento do jogo que hoje conhecemos como Figthting Ex Layer. Apesar de não possuir mais o direito de utilizar personagens da série Street Fighter, a empresa construiu o jogo utilizando os personagens que havia criado.
A apresentação visual não é excepcional, mas mesmo assim se esforça ao máximo para agradar fãs e conquistar seu espaço entre os jogos de luta. Continuando com um sistema 2D 1v1, o jogo mantém as mecânicas de Street Fighter Ex (como Super Cancels e Juggles), mas desta vez uma nova mecânica foi adicionada ao jogo: o Gougi Deck. Tratam-se de decks de cartas pré-definidos que podem ser ativados durante a luta quando determinados requisitos são atendidos, ativando um boost em seu personagem e garantindo certa vantagem ao jogador durante este período.
Mesmo que a apresentação não possua nada de especial, Fighting Ex Layer é um jogo divertido e que possui conteúdo, personagens e mecânicas suficientes para atrair o interesse de jogadores.
Guilty Gear Xrd REV 2
Plataformas: PlayStation 4, PlayStation 3 e PC
Desenvolvedora: Arc System Works
Complexidade: Alta
Lançado em 1998, Guilty Gear é uma franquia que chamou a atenção por seus personagens incomuns, sua trilha sonora e suas referências. O gameplay da franquia também é em um campo 2D com batalhas 1v1 e ritmo extremamente rápido e focado em combos.
Guilty Gear utiliza a tension gauge, que é similar à barra de especiais de outros jogos de luta e, da mesma forma que DRAGON BALL FighterZ, o jogo apresenta extensas sequências de combos, tanto terrestres quanto aéreos.
Existe também a mecânica de Insta Kill, que pode ser ativada a qualquer momento pelo jogador. Durante o período em que esse modo estiver ativado, o jogador perderá tension gauge gradualmente e, quando ela termina, sua própria vida. Durante este período o jogador pode executar um ataque (normalmente de curta distância) que, caso acerte o adversário, garante vitória instantânea ao usuário. Caso erre o ataque, o jogador irá perder sua tension gauge completamente, ficando em grande desvantagem.
Guilty Gear Xrd REV 2 é a versão mais nova do jogo. Normalmente, a Arc System Works lança várias versões em um curto período de tempo (normalmente a cada 1 ou 2 anos), cada uma delas apresentando novos personagens, estágios e continuações do enredo da franquia.
Mesmo que algumas mecânicas sejam parecidas com as de outros jogos, Guilty Gear Xrd REV 2 se destaca por ser relativamente complexo e extremamente rápido quando comparado a outros jogos do mesmo estilo.
BlazBlue: Cross Tag Battle
Plataformas: PlayStation 4, PC e Nintendo Switch
Desenvolvedora: Arc System Works
Complexidade: Média
Mais um oferecimento Arc System Works, a série BlazBlue teve início em 2008 e conta com animações 2D com personagens amplamente inspirados na cultura japonesa dos animes. Seus jogos se destacam por seus combos rápidos e frenéticos, assim como Guilty Gear.
BlazBlue: Cross Tag Battle foi lançado em 2018 e apresenta um sistema de batalhas em times assim como DRAGON BALL FighterZ, mas com batalhas 2v2. No título, uma nova barra foi adicionada: chamada de Cross Gauge, ela é utilizada em mecânicas exclusivas de equipe.
Muitas outras barras e mecânicas foram trazidas dos jogos anteriores da franquia como, por exemplo, o Overdrive (agora chamado de Resonance Blaze), que pode ser utilizado quando um dos personagens do time foi derrotado, garantindo um boost para o personagem que ainda está vivo.
BlazBlue: Cross Tag Battle obteve uma recepção média dos fãs, que não gostaram de que grande parte dos modelos de personagens foram reciclados de outros jogos e pelo motivo que o jogo prende metade dos seus personagens em DLCs pagas. Contando com os personagens de DLC, o jogo tem ao todo 40 personagens de várias franquias diferentes como: BlazBlue, Under Night In-Birth, RWBY e Persona 4 Arena.
Para os fãs de anime e jogos frenéticos, esta pode ser uma boa opção, porém, como dito anteriormente, metade dos personagens se encontram trancados por DLCs pagas e muitos dos personagens realmente foram reciclados de jogos anteriores.
SOULCALIBUR VI
Plataformas: PlayStation 4, PC e Xbox One
Desenvolvedora: BANDAI NAMCO
Complexidade: Baixa
Inicialmente chamado de Soul Edge, o jogo foi lançado em 1995 e deixou muitas pessoas surpresas por seu combate diferenciado. Mesmo sendo um jogo em arenas 3D, a experiência era bem mais rápida e os personagens utilizavam vários tipos de armas para batalhar, além do fato de que os jogadores podiam lançar seus oponentes para fora da arena para vencer.
Os próximos jogos da franquia passaram a ser chamados de SOULCALIBUR e mantiveram o mesmo estilo de batalhas e mecânicas. Com o lançamento de novos jogos, a franquia perdeu parte de sua fanbase ao longo do tempo, principalmente quando SOULCALIBUR V foi lançado e algumas mudanças no jogo e nos personagens não agradaram muito aos fãs.
Já SOULCALIBUR VI serviu de releitura aos acontecimentos dos primeiros jogos, contando com uma temática fantasiosa no século XVI onde guerreiros e outras criaturas batalham utilizando armas como espadas, katars, bastões entre outros.
Com o novo lançamento, a BANDAI NAMCO conseguiu agradar os fãs de longa data e também chamou atenção o suficiente para atrair novos jogadores e fãs para a série. A franquia inclusive sempre foi conhecida por trazer personagens convidados de outros jogos e, dessa vez, não foi diferente. A aparição de Geralt, de The Witcher, chamou a atenção de pessoas que não conheciam SOULCALIBUR e contribuiu de forma positiva para recepção pública. Existe também um criador de personagens, de onde surgiram diversas criações descontraídas que foram divulgadas pela internet.
Naruto to Boruto: Shinobi Striker
Plataformas: PlayStation 4, PC e Xbox One
Desenvolvedora: BANDAI NAMCO e Soleil Ltd.
Complexidade: Baixa
Com o sucesso do anime Naruto, vários jogos começaram a ser lançados, e assim como com Dragon Ball, a maioria deles focados nos combates que aparecem na série.
Naruto to Boruto: Shinobi Striker é um destes jogos e conta com apresentação 3D em uma arena, onde os jogadores podem se movimentar livremente, além de saltar e executar seus ataques e jutsus. Sua apresentação é bastante chamativa, bem animada e dinâmica, atraindo o interess daqueles que gostam de jogos de luta em estilo anime fiquem interessados.
O game tem como foco partidas multiplayer online 4v4. A jogabilidade se assemelha a um jogo de ação sem muitas complexidades, o que contribui para atrair uma quantia significativa de jogadores. Porém, Naruto to Boruto: Shinobi Striker obteve uma recepção mista em comparação com outros jogos da série feitos pela CyberConnect2 devido mudanças realizadas, que na opinião de alguns jogadores não foram boas, especialmente durante o modo online.
Para aqueles que não gostaram das mudanças de gameplay, ou até mesmo do foco online do jogo, Naruto Shippuden Ultimate Ninja Storm 4 (lançado em 2016) pode ser uma boa escolha. O jogo foi lançado alguns anos antes e foi muito bem recebido pelo público, que elogiou sua apresentação e a forma pela qual a narrativa foi construída além das várias opções de modo offline.
UNDER NIGHT IN-BIRTH Exe:Late[st]
Plataformas: PlayStation 4, PlayStation 3, PC e PlayStation Vita
Desenvolvedora: French Bread e Ecole Software
Complexidade: Médio
UNDER NIGHT IN-BIRTH foi lançado inicialmente para PlayStation 3 em 2015 e não conseguiu muito destaque. Isso não impediu as desenvolvedoras de continuarem seu trabalho para trazer à sua pequena fanbase o melhor jogo possível.
Em 2018 Under Night In-Birth EXE:Late[st] foi lançado. Esta nova versão realiza diversos ajustes à experiência, trazendo consigo uma nova mecânica, novos personagens, mais história sobre o universo do jogo e um novo tutorial.
O título é claramente inspirado em animes e possui um combate 2D 1v1, sendo bastante parecido com os jogos da franquia BlazBlue e Guilty Gear com jogabilidade frenética e focada em combos.
Super Smash Bros. Ultimate
Plataformas: Nintendo Switch
Desenvolvedora: BANDAI NAMCO e Sora Ltd.
Complexidade: Média
Desde o seu primeiro lançamento no Nintendo 64, jogos da franquia Super Smash Bros. sempre causam comoção ao serem anunciados. A cada novo console da Nintendo os fãs já ficam à espera de um novo jogo para a franquia, e a versão de Nintendo Switch superou quaisquer expectativas que os jogadores pudessem ter sobre o jogo.
A mensagem destaque do novo título foi “Everyone is here!” (Todo mundo está aqui!) e os desenvolvedores cumpriram a promessa: em Super Smash Bros. Ultimate estão presentes todos os personagens já lançados (74 personagens) até o momento, e o mesmo pode ser dito para os campos de batalha.
Apesar do jogo muitas vezes parecer um passatempo simples ou uma brincadeira entre amigos, os jogadores fizeram dele muito mais do que isso, tornando-o um jogo altamente competitivo e complexo, onde competições extremamente tensas e acirradas acontecem. A popularidade destas competições gradualmente fizeram com que as mínimas estratégias tivessem os maiores impactos, encaixando o título nos parâmetros easy to learn, hard to master (fácil de aprender e difícil de dominar).
Nos modos casuais, os jogadores escolhem entre uma infinidade de campos de batalha e podem lutar sozinhos ou em times com um máximo de 8 jogadores simultâneos. Durante a batalha, os jogadores podem pegar itens e até executar seu golpe especial, o Smash Attack.
No modo competitivo as coisas já ficam mais sérias. Não existem itens e especiais são desabilitados. Os jogadores participam de batalhas frenéticas em campos de geografia neutra (denominados de Omega). As batalhas ocorrem entre 1v1 ou 2v2. Quando jogado em equipes, os integrantes do próprio time podem se acertar, fazendo com que cuidado seja essencial.
Super Smash Bros. Ultimate se destacou e foi um sucesso comercial, se tornando não só um bom motivo para adquirir um Nintendo Switch, mas também um dos melhores títulos da franquia, ressaltando o quanto ela é famosa e querida pelo seus fãs.
Procurando descobrir como o desbloqueio de personagens funciona? Aproveite e confira nosso guia sobre isso!
Blade Strangers
Plataformas: PlayStation 4, PC e Nintendo Switch
Desenvolvedora: Studio Saizensen
Complexidade: Baixa
Blade Strangers certamente faz jus ao nome, unindo personagens de diversos jogos indies (como Code of Princess, Cave Story, Umihara Kawase, Azure Strike, Binding of Isaac e Shovel Knight) em um só título.
O jogo em si não possui grandes diferenciais de outros jogos de luta 2D, sendo a jogabilidade formada por batalhas 1v1 onde o jogador utiliza-se de barras para utilizar ataques especiais contra seus adversários. Durante o combate, o jogador que perder uma certa porcentagem de vida pode ativar o “Heat Up!”, que aumenta a velocidade dos ataques e impede que o adversário interrompa estes ataques por um período de tempo.
Para atrair mais jogadores, o sistema de batalha foi simplificado e utiliza direcionais para executar os ataques dos personagens. Isso fez com que ele obtivesse uma boa aceitação entre o público mais casual, mas não atraiu muito a atenção do público mais competitivo.
Pokkén Tournament DX
Plataformas: Nintendo Switch
Desenvolvedora: BANDAI NAMCO
Complexidade: Baixa
Este foi o resultado de quando os desenvolvedores de Tekken resolveram criar um jogo de luta de uma das franquias mais conhecidas do mundo. Pokkén Tournament teve seu primeiro lançamento no Nintendo Wii U e conseguiu atingir um grande número de jogadores. O título foi então relançado com conteúdo extra para Nintendo Switch.
Seu gameplay é baseado em um sistema de pedra, papel e tesoura, onde agarrões ganham de counters, counters ganham de ataques normais e ataques normais ganham de agarrões. Ataques à distância também fazem parte do arsenal, bem como mega evoluções e especiais.
O seu modo de batalha também é algo inusitado e diferente do comum: o jogador batalha em dois diferentes modos durante os rounds. Primeiramente em uma arena onde o jogador pode se mover para quaisquer direções, e depois em uma perspectiva de fighting game 2D.
A lógica de pedra, papel e tesoura não se altera, mas isso torna certos personagens melhores em diferentes momentos e, para auxiliar o jogador a lidar com estes momentos, dois Pokémon que servirão de suporte são escolhidos pelo jogador antes do início da batalha. Apesar da junção de Tekken e Pokémon parecer estranha inicialmente, a ideia funcionou muito bem e fez do título mais um jogo de luta divertido e fácil de adentrar.
Injustice 2
Plataformas: PlayStation 4, PC e Xbox One
Desenvolvedora: NetherRealm Studios
Complexidade: Média
NetherRealm Studios, a desenvolvedora atual de Mortal Kombat, lançou um jogo entitulado Injustice: Gods Among Us em 2013. A ideia era manter parte da jogabilidade que fez Mortal Kombat ficar famoso e adicionar os personagens dos quadrinhos da DC Universe.
A série conta com um estilo de combate 1v1 em uma perspectiva 2D, onde o jogador seleciona entre uma variedade de heróis e vilões que batalham entre si. O título conta também com um robusto modo história que agradou os fãs de super-heróis e chamou a atenção de novos jogadores.
Anunciado em 2016, Injustice 2 conta com gráficos aprimorados, além de novos personagens e uma nova mecânica que foi adicionada chamada de Gear System. O Gear System é um sistema de recompensas onde o jogador pode conseguir diferentes roupas e acessórios para os personagens, modificando assim sua aparência, status e habilidades. A interação do jogador com o cenário nas lutas também ganhou certo destaque.
Por sua familiaridade com a jogabilidade único e bem executada de Mortal Kombat e a utilização de personagens famosos e queridos pelos seus fãs, Injustice 2 conseguiu atingir um grande público de diferentes níveis de habilidades, posando assim de boa escolha para os mais diversos tipos de jogadores.
