Instituto Capoeira Social promove batizado e troca de graduações

A 7° edição do evento reuniu a comunidade na Estação Cidadania, em Sapucaia do Sul

Tainara Pietrobelli
Redação Beta
3 min readNov 11, 2021

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Alunos treinam antes do evento começar. (Foto: Reprodução/Facebook)

O mês de outubro foi finalizado em clima festivo no Instituto Capoeira Social, ONG que beneficia dezenas de jovens de Sapucaia do Sul. No último dia 30, foi realizada a 7° Edição do Batizado e Troca de Graduações dos alunos. O evento contou com recursos do fundo de apoio social Sicredi, que tem por objetivo apoiar iniciativas que geram benefícios e melhorias para a comunidade local. O espaço foi cedido pela Prefeitura Municipal de Sapucaia do Sul.

A meta inicial do projeto “Gingando para o Futuro” era impactar 50 crianças, adolescentes e jovens, mas chegou ao número de 110 inscritos no programa em todo o território da grande Vargas, principalmente no bairro Sete e no bairro Colina Verde. Ambas as comunidades enfrentam problemas de desigualdade social e contam com projetos que potencializam a educação e incentivam a prática esportivas, como este, criado pelo CEO e fundador, Elias Tom.

O evento foi realizado em duas etapas: a roda de abertura ocorreu às 10h, e, às 18h, houve o Batizado e Troca de Graduações, ambos realizados na Estação Cidadania, antiga Praça do Céu, em Sapucaia do Sul. A celebração contou com a presença de vários capoeiristas vindos de Porto Alegre, Caxias do Sul, Três Coroas e Bento Gonçalves.

“Através do Batizado e Troca de Graduações 2021 conseguimos aproximar pessoas e valorizar o coletivo, promovendo um clima de sociabilidade e fortalecendo os vínculos familiares e comunitários’’, afirma Tom.

Relembre o projeto

O Instituto Capoeira Social já foi pauta na Beta Redação. Até o momento, o programa beneficiou nove municípios, atendendo mais de 1.5 mil pessoas. Atualmente, as cidades atendidas são Sapucaia do Sul, Taquara e Portão. O projeto é voltado para crianças a partir de 7 anos, mas já existem iniciativas voltadas também para a primeira infância. “Nosso objetivo é atingir a criança que não está matriculada na escola. As que estão inseridas na escola são uma ponte para chegar naquelas que não estão. Entendemos que há alunos na linha da pobreza, mas os da linha de extrema pobreza são os mais vulneráveis. Nosso foco são os que não podem pagar por uma aula de capoeira”, destaca Tom.

Turma de alunos após aula de capoeira no instituto. (Foto: Reprodução/Facebook)

Além da Capoeira, o Instituto contribui de diversas formas com a comunidade, desenvolvendo a parte cognitiva e motora dos jovens, além das iniciativas que visam promover a qualificação profissional. Para 2022, o objetivo do Instituto Capoeira Social é aumentar o número de alunos de Sapucaia para 300. “Nossa missão, junto com a Gerando Falcões, é botar a atual favela no museu! E é isso que vamos fazer, ter uma favela mais digna, com cidadania e trabalhando para cumprir esse objetivo desde a primeira infância”, conclui Tom.

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