Os leitores afirmam: estamos melhorando
Confira as sugestões de quem está lendo o que produzimos
Nesta semana, os textos publicados — inferiores à capacidade dos repórteres, que não entregaram algumas propostas de pauta desenvolvidas — foram variados em suas temáticas, mas ainda com poucas fotos. Ainda assim, nosso conselho do leitor gostou o resultado e aponta sugestões e críticas. Confira.
O trilho que construiu a região das Hortênsias — Renata Garcia
“Gostei do texto. Ele está completo e educativo. Além de abordar um tema que eu gosto bastante, história”, relata o leitor Luís Santos.
De acordo com a leitora Ubaldininha Torres, a colega escolheu bem o tema da matéria, mas teve alguns erros: “'… Despertou curiosidades…' O substantivo curiosidade deve ser usado no singular, pois se refere ao sentimento de curiosidade, não a curiosidades, como peculiaridades.No segundo parágrafo, foi repetida e expressão '100 anos'. Seria interessante usar 'o centenário'. A repetição sugere pobreza de vocabulário.Todas as falas dos entrevistados deveriam ter o ponto final antes das aspas, pois expressam uma ideia completa. Ecoturismo é escrito junto, sem hífen e sem espaço. 'Artigos Do Memorial', não se usa maiúsculas nas preposições, mesmo em títulos. A autora fez uma feliz escolha do tema da matéria; sua escrita leve e agradável torna a leitura prazerosa. Há poucos erros a corrigir. Se houvesse uma revisão mais acurada, a matéria poderia ser avaliada mais positivamente. Uma pena!”, afirma.
O leitor Denis Machado gostou bastante da matéria, porém ficou confuso em uma parte: “Que pauta interessante. Muito legal aprender um pouco da história da região, saber como o trem contribuiu para o desenvolvimento local e conhecer esse projeto atual que busca resgatar o passado, que é bem bacana. Minha sugestão/crítica é que, pra mim, não ficou bem claro ainda o que é esse projeto na prática. É um ponto que, eu acho, poderia ter sido mais bem desenvolvido. Do mais, o contexto histórico foi muito bem trabalhado. Uma nova passada na revisão também faria bem para cortar alguns termos repetidos muito próximos ao longo da matéria”, comenta.
Para a leitora Deyzi Botesini, gostou da maneira como ela foi organizada: “Boa organização “cronológica” e texto cheio de informações, o que o deixou bem completo. Poderia ter citado mais relatos dos moradores sobre a época do trem, para deixar o texto mais interessante”.
O leitor Marcelo Fiori elogiou muito a matéria e aproveita para questionar a autora em um ponto que ele achou que faltou no texto: “As comunidades da região da Serra do Rio Grande do Sul notabilizam-se pelo espírito comunitário forte, que se traduz em cidadania, crescimento coletivo, engajamento com causas de interesse comum, ou seja, vetores para o desenvolvimento. A reportagem em questão ilustra bem esse jeito de viver da população serrana, que se une em torno do resgate cultural, da preservação dos valores, da reconstrução da identidade. Publicar este tipo de reportagem é um ato político de bastante significado, porque traz um exemplo inspirador de trabalho comunitário que a reboque traz ganhos para toda uma população. Textos deste caráter precisam vir à luz como antídoto ao nosso complexo de vira-latas, que puxa o brasileiro para baixo. A matéria está muito bem elaborada, mas deixa ao menos uma pergunta em aberto: qual foi o papel da linha férrea no desenvolvimento turístico de Gramado? Canela, dias atrás, revitalizou uma locomotiva e a estação férrea local, criando com isso mais uma opção turística. Como fica Gramado neste contexto?”
Confira a matéria aqui.
Dose contra a desinformação sobre as vacinas — Deivid Duarte e Murilo Dannemberg
O leitor Luís Santos gostou da matéria. “Ela está bem completinha e informativa. Presta um bom serviço de utilidade pública”.
“Ótima escolha de tema. É sempre valido 'desmascarar' notícias falsas, principalmente sobre vacinação. A conclusão citando a resistência dos vírus aos antibióticos finalizou muito bem o texto”, conta a leitora Deyzi Botesini.
“Está de parabéns os autores da reportagem. Primeiro porque trata de um assunto atual em todo o mundo, que é o movimento antivacina, no qual inclusive militam políticos de extrema direita em países desenvolvidos, como a Itália. Segundo porque aborda um assunto que interessa a milhões de famílias brasileiras, ou seja, é uma pauta de enorme interesse público. Terceiro porque ouviu três especialistas com sólida formação na área da saúde, ou seja, fontes qualificadas. Quarto porque desenvolve o texto tendo como gancho fake news de escala internacional, lançando mão de uma linguagem esclarecedora, pontuando assunto por assunto”, elogia o leitor Marcelo Fiori.
O leitor Denis Machado também gostou da forma como ela foi montada. “Essa é uma matéria que vem saindo bastante em diversos veículos, o que, pelo grau de importância do tema, é bem positivo. Afinal, quanto mais disseminadas essas informações, melhor. Nesse sentido, gostei muito do formato que os colegas usaram para colocar o material. Acho que foi uma forma de diferenciar a matéria (visualmente, com as imagens e o padrão de citações; com o uso dos três especialistas; com a hierarquização das informações, etc) de outros veículos que também trabalharam o tema recentemente”, afirma.
“A matéria começa errando já na primeira foto publicada. A vacinadora está com três band-aids colados na própria mão, sem luvas. Ou seja, ela vai vacinar três crianças sem lavar as mãos e aplicando os curativos sobre o local da picada, potencial porta de entrada para germes. O risco de contaminação é imenso pela falta de cuidados profiláticos. No final do texto a letra A deve ser craseada e não receber acento agudo, como está. A matéria é informativa e objetiva e atinge seu objetivo”, comenta a leitora Ubaldininha Torres.
Confira a matéria aqui.
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