Criação de mundos parte 2

Isabella Gimenez
Biblioteca das Ancestrais
3 min readFeb 18, 2020
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Acharam que eu não fosse voltar a falar sobre esse tema né? Achou errado, transeunte da internet! Mas segura na minha mão que se você ainda não leu a parte 1, então vai lá rapidinho (são só 3 minutinhos) e dá uma olhadinha rápida pra depois voltar aqui.

Bom, nós já temos um pouco de nomes, geradores de calendário e tal né? Mas e se nós tivéssemos alguma coisa… Mais interessante? Tipo isso aqui: World Anvil que é um site feito para você se organizar e criar absolutamente todos os componentes mais importantes da sua campanha.

Infelizmente, não existe versão em português, tá tudo lá em inglês, mas acho que nada que um google translator não resolva não é mesmo? Acho que o meu papel essencialmente aqui é te guiar com algumas dicas que não vão ser extremamente detalhadas, mas interessantes.

Outra coisa que eu gosto de sugerir e vai do gosto de cada um é: Que tipos de música te fazem pensar no seu mundo? Eu sempre preparo uma playlist, dessas com músicas de acordo com a ideia do que eu quero narrar. Eu sei que quando estamos falando sobre narrar em live, tudo se torna mais complicado, porque nem toda música pode ir para o ar, enfim. É um saco.

Nesse caso, eu sempre dou uma olhada no Audio Library do YouTube, inclusive, dica do Diego Taveira lá do Casa Velha RPG (obrigada, Diego!) pra poder por as coisas no ar, mas o que não significa que eu deixe de utilizar o spotify como meu melhor amigo.

Além da música, acho que a coisa mais importante de toda e qualquer criação de mundo é o espaço do jogador. Eu, particularmente, gosto de por minha parte da história, construir coisas e integrar com o que o mestre está fazendo, assim como amo quando meus jogadores criam suas interações em meus mundos.

Se você está usando uma campanha que se passa no mundo atual (Mundo das trevas é sempre referência pra isso) e não tem como o cara mexer estruturalmente numa cidade, você sempre pode permitir que ele crie uma organização, uma situação específica, uma loja, NPCs. E use tudo que o jogador te der!! É importante que você permita que os seus jogadores se sintam parte daquela história, vivam ela tão intensamente quanto você viveu criando certos detalhes.

Permita que eles se envolvam e detalhem a parte deles também. O chato de aventuras prontas é que você não tem exatamente muita abertura para mexer em questões de mundo (claro que depende da aventura), maaaaaaassssssss se mesmo assim você não quiser ter um trabalho muito grande de criar um mundo inteiro do zero (porque trabalho dá né) então sempre procure por aventuras sandbox.

A última que eu joguei foi com o Leonardo Knop (famoso Nopertwo) num sistema chamado “Stars Without Number” e era uma aventura sandbox, que… Nós mudamos completamente o rumo. Todos os jogadores deram informações pro mestre e ele usou tudo isso e, eventualmente, nós rumamos pra outro lado do “Setor” (é assim que eles chamam as galáxias no jogo).

Na próxima publicação eu vou terminar com algumas rápidas dicas e outros links, então aguardem e prometo que não vou me demorar tanto pra escreve a continuação desse texto.

Até a próxima!

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Isabella Gimenez
Biblioteca das Ancestrais

GM/DM; Escritora amadora; Futura desenvolvedora; Viciada em Manhwa, mangá, manhua, novels e afins. Meu insta e twitter: @itisisatv