Dicas para uma escrita acessível e inclusiva

Thainara Sanchez
Bots Brasil
Published in
3 min readSep 1, 2022

A gente sabe onde o calo aperta, não é? Esse é um calo meu e talvez por isso eu esteja sempre pendendo a me dedicar mais a esse tema.

Aprender mais, consumir mais, trocar figurinha com a comunidade e seguir evoluindo juntinho e praticando no dia a dia.

E para falar de evoluir juntinho, preciso falar do Clube de UX Writing também.

Já fica aqui a minha primeira dica do artigo: a planilha de cursos gratuitos do clube. Se você quer migrar ou tá precisando se aprimorar em algum assunto, essa planilha será sua melhor amiga.

O clube teve uma participação bem bacana na #ConfBotsBrasil2022, abrindo espaço para várias pessoas da área apresentarem um pouquinho do que fazem em seu palco… Foi assim que conheci Yorí Galvão!

Yorí é UX Writer e Content Designer, pós-graduado em “dislexia e distúrbios de leitura e escrita”, conforme disse na palestra, e trouxe uma chuva de conteúdo sobre acessibilidade e inclusão em sua participação. Foram muitas dicas valiosíssimas e a primeira delas já valeria o conteúdo todo: o toolkit de acessibilidade do Marcelo Sales.

imagem abordando a missão do toolkit: propagar todos os princípios de acessibilidade de uma forma que seja simples e fácil de compreender…

“ A acessibilidade é transpor entraves. ”

E as outras dicas vou deixar listadinho aqui de forma bem resumida (mas se você quiser ouvir direto da fonte, o que recomendo fortemente, o link da palestra está aqui). Vamos lá:

  1. Linguagem simples — tenta facilitar a comunicação transformando textos complexos em textos claros e concisos. A Priscila Motta falou bastante sobre isso na conferência e você pode assistir por aqui;
  2. Texto alternativo — trazer a descrição das imagens com intenção, dar foco ao que realmente importa na imagem;
  3. Emojis — tomar cuidado com a quantidade de emojis repetidos, com a cor de contraste e com o significado de cada um ao ser lido por um leitor de tela;
  4. Não quebrar textos em vários blocos — isso dificulta a cognição, um texto conciso e direto é lido com mais facilidade;
  5. Evitar excessos — o negrito, o itálico, os emojis, os links e todo aquele exagero de informação atrapalham a compreensão e tiram o foco;
  6. Local de preenchimento em formulário — precisa ter algo por trás indicando o que deve ser preenchido ali;
  7. Gaia — recomendações de acessibilidade web focado nos aspectos do autismo;
  8. E a última dica, mas não menos importante: começar agora com o que estiver ao seu alcance!

Para ficar completinho do jeito que você merece aqui vão outras duas dicas que tem me ajudado bastante a entender e aprender mais:

O repositório de Linguagem Inclusiva criado por Heloisa Andrade de Paula, Camila Gaidarji e Bruno Rodrigues;

Biblioteca de emojis acessíveis para o WhatsApp da Serasa.

Anotou alguma outra dica que deixei passar ou sabe de algum conteúdo legal que valha acrescentar aqui? Me manda um oizinho que eu edito!

Em tempo, muito obrigada Bots Brasil por mais um evento riquíssimo e cheio de troca, que venha a #confbotsbrasil2023! 🖤

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