Análise HGC Copa América Abertura — Dia 2 — Norte

Bhernardo Viana
Campos da Tempestade
15 min readMay 4, 2017

No segundo dia da HGC Copa América Abertura aconteceu o fechamento da região norte. Diferente do que vimos no primeiro dia, que teve Santuários Infernais sendo jogado em três das quatro séries transmitidas, o segundo dia teve a Clareira Maldita escolhida em todas as séries.

As condições de jogo foram as mesmas do primeiro dia. Mesmo patch, mesmos mapas banidos do torneio e Genji ainda travado. A partida dos primeiros perdedores (os dois times 0–1) não foi transmitida. Ao final deste confrontos, foram definidas as partidas dos playoffs da Região Norte.

Os times participantes foram a Authority E-sports (México), Ordo Equitum (México), FKC Insane Vultures (Peru) e a Aleksis & Friends (Peru).

Série 1 — Authority (0–0) vs. Aleksis & Friends (0–0)

Jogo 1 — Torres da Perdição

A Authority pegou uma composição de engage forte, enquanto a Aleksis & Friends tinha muitas formas de escapar e acabar com o engage.

A Aleksis acabou cedendo muita vantagem para a Authority principalmente nas rotações, chegando a ficar um nível atrás por perder cada hora um jogador fora de posição. Conseguiram ficar com experiêcia equiparada graças ao farm, mas a Authority começou a tirar vatagem dos erros de posição deles pelo meio do jogo.

Chegando ao fim de jogo, a Authority já havia conseguido dominar os altares de forma consistente com o zoneamento forte de seu Nazibo. Os bloqueios de corpo com o Anub’arak também ajudaram a deixar o núcleo com saudáveis 28 pontos de vida contra os 11 do núcleo da Aleksis, mesmo com os níveis praticamente iguais.

Uma luta na rota inferior, próximo da marca dos 15 minutos, pareceu começar muito bem para a Aleksis: um Lapso Gravitacional de seu Kael’thas acertou em cheio o Anub’arak da Authority depois do primeiro dano do Golpe Flamejante, jogado por este Kael anteriormente, já ter conectado. Um pouco antes do segundo estouro, a Johanna da Aleksis usou sua detenção para agrupar o Arthas e o Lúcio inimigos no círculo e potencializou ainda mais o golpe, que agora acertou três oponentes. A Zarya tentou segurar o Anub’arak entre as casinhas com a Zona de Expulsão, mas ele saiu com pouca vida com uma Investida Subterrânea.

Então, o Falstad da Aleksis (controlado pelo próprio Aleksis) desceu para tentar finalizar o herói, mas se expôs muito e acabou sendo explodido pelo Greymane da Authority, que abriu a vantagem na luta e levou à morte do Malfurion em seguida. Com dois jogadores a mais, a Authority levou os dois altares e o chefe, fechando o jogo e abrindo 1 a 0 na série.

Heróis da Tempestade: Maxorian (Greymane), da Authority, por sempre saber o momento certo de agressivar, e worer (Anub’arak), do mesmo time, pelas constantes pressões na linha de trás da Aleksis.
Dançando na Chuva: O próprio Aleksis (Falstad) se posicionou muito mal frequentemente, o que prejudicou seu time especialmente na última luta e levou à derrota numa partida antes equilibrada.

Jogo 2 — Clareira Maldita

A Aleksis & Friends decidiu pegar o Nazibo para si nessa partida mas, ao invés de usar a build comum de aranhas (como fez a Authority no jogo anterior), ela investiu na build dos sapos, geralmente menos eficiente. Junto da composição escolheram um Falstad e um Artanis ambos com Atirador Experiente nos talentos do nível 1, um pouco arriscado em um mapa deste tamanho. A Authority optou por dobrar nos guerreiros (Sonya e Varian) e nos suportes (Auriel e Tassadar), deixando a Valla como a assassina protegida e possivelmente imortal.

A Authority pressionou cedo a rota inferior com seus dois suportes e a Valla, levando as torres do forte antes dos 2:30 de partida. O investimento foi tão alto que a equipe deixou apenas a Sonya para contestar o primeiro tributo na rota superior, enquanto o Varian desceu para se juntar aos três e conseguir o primeiro abate da partida no Artanis, que fez uma troca suicida para o meio dos quatro. A Sonya, também da Authority, solou o Falstad no tributo e segurou o Nazibo enquanto seu time derrubava o forte da rota inferior aos 3:30.

Ao final da história, a Authority ficou sem o tributo, mas com um nível de vantagem e uma rota inferior aberta para um chefe, que foi feito logo na sequência pelo mesmo trio que já estava por lá. A Aleksis, que estava fazendo seu acampamento de bordoeiros, só ficou sabendo quando o chefe foi conquistado. O trio seguiu na rota, pressionou com o chefe e levou as torres da bastilha junto com o Artanis mais uma vez.

A Authority continuou a pressão aproveitando a vantagem de heróica antes dos seus oponentes, dessa vez com o Varian se juntando ao trio, e derrubou a bastilha da rota inferior aos 7:20.

Perdendo as lutas pelos tributos, A Aleksis começou a ficar sem alternativas para responder a agressividade dos oponentes mesmo quando conseguiam equiparar os talentos, fazendo trocas de três por dois.

Com o segundo chefe conquistado na rota inferior, dois níveis de vantagem e a primeira maldição do jogo, a Authority passou o rodo na Aleksis & Friends e fechou o mapa menos de 12 minutos.

Heróis da Tempestade: NoMiracle (Auriel), Arthur (Tassadar) e Maxorian (Valla), todos da Authority, pelo domínio completo da rota inferior durante a partida inteira.
Dançando na Chuva: DoctorBrian (Artanis), da Aleksis, por fazer trocas com os inimigos que constantemente o deixaram fora de posição e um alvo fácil para os inimigos.

Série 2 — Ordo Equitum (0–0) vs. FKC Insane (0–0)

Jogo 1 — Clareira Maldita

A FKC Insane pegou Vikings Perdidos, mas não conseguiu abrir uma vantagem muito grande de experiência no início do jogo. NeO, que controlava os Vikings, acabou administrando mal seus personagens e não conseguiu segurar a pressão nas rotas ou pressionar as abertas, enquanto o grupo dos outros quatro heróis não buscou pegar abates em rotações e perdeu muito tempo investindo em estruturas sem sucesso. A Ordo ganhou muito tempo defendendo bem contra quatro jogadores na rota inferior, a ponto de conseguirem derrubar o primeiro forte no topo enquanto isso.

A escolha de Jogar Novamente como heróica dos Vikings fez com que a FKC perdesse algum potencial de luta, e ao mesmo tempo a Ordo aproveitou e forçou o máximo de lutas possível, quase sempre com um jogador de vantagem. Mesmo a ponto de estarem perdendo por 10 abates a 3, os Vikings da FKC garantiram a experiência parelha quase todo o tempo — o que é um problema, uma vez que os Vikings são melhor usados para abrir vantagem e passar o rolo compressor, não para compensar por erros.

No entanto, a FKC conseguiu punir as investidas em cinco contra quatro da Ordo posicionando seus vikings junto com os aliados e garantiu, muito graças ao atordoamento do Olaf no nível 16, uma luta com dois abates e a maldição. Nesse ponto, a vantagem que era de um nível se transformou rapidamente em uma primeira bastilha para a FKC e três níveis de vantagem, chegando ao nível 20 enquanto a Ordo ainda estava no 17.

Daí para frente, a pressão nas rotas do meio e inferior da Ordo com as catapultas era muito grande, deixando o núcleo com apenas 30% de vida. Neste momento, os jogadores da Ordo tiveram que voltar para defender o núcleo enquanto a FKC fazia o chefe da rota inferior. O Anub’arak quase contestou o ponto com sucesso, mas foi muito lento. O chefe tratou de finalizar o núcleo e abrir 1 a 0 para a FKC.

Herói da Tempestade: NeO (Vikings Perdidos), que apesar de fazer um início e meio de jogo ruim conseguiu se redimir e acertar jogadas que garantiram a vitória do seu time.
Dançando na Chuva: Ninguém. O time da Ordo jogou bem mas acabou sendo surpreendido pela FKC nos momentos finais do jogo.

Jogo 2 — Templos Celestes

A Ordo optou por uma composição parecida com a que foi extremamente bem sucedida nas mãos da Authority na primeira série: dois guerreiros (Muradin e CTE), dois suportes (Auriel e Zarya*) e a Valla como assassina. A FKC preferiu o poke do Gul’dan aliado ao potencial de derreter tanques do Tychus, usando um Arthas e um Varian para desacelerar os inimigos e combinar com as raízes do Malfurion.

Controlando a maior parte do primeiro par de templos e cedendo o da rota inferior para avançar com mercenários na rota superior, a FKC atingiu o nível 10 um pouco antes da Ordo e levou o primeiro forte da partida, justamente na rota dos mercenários. Como ambas as composições conseguiam sobreviver e atacar nas mesmas proporções, não houve lutas significativas no início e meio de jogo.

A vantagem estrutural da FKC foi ganhando valor na troca de templos já que as lutas tinham pouco para nenhum resultado para os dois lados. A Ordo, ao invés de contestar pontos, garantiu um único mas já teve todos os seus fortes derrubados pelos objetivos aos 9:20 de partida.

O jogo se manteve frio com cada time fazendo seus próprios objetivos até que houve uma luta próxima do templo inferior aos 12:30 de partida. A dupla de suportes com a Valla e o Muradin, da Ordo, rotacionou para tentar emboscar o Varian da FKC fora de posição. O CTE da Ordo chegou com o Pulo do Palco junto com a rotação dos outros quatro jogadores da FKC, começando uma luta de cinco contra cinco.

O controle de grupo do CTE com o Muradin fez com que o Tychus, fora de posição, fosse o primeiro abatido pela Ordo. A partir daí, em uma sequência de pokes da Valla e da Zarya junto com mais ofensivas da dupla de tanques — além de um Golpe de Detenção lindo da Auriel — asseguraram a limpa da Ordo em cima da FKC.

A partir daí, a Ordo manteve o controle do mapa e dos objetivos com o nível 20 muito antes de seus oponentes e finalizou o jogo com uma nova passada de rodo na FKC. Ao contestar o templo do meio, a vantagem de talentos falou mais alto junto com o péssimo posicionamento do Malfurion, e a Ordo conseguiu, sem dificuldades, fechar a partida e empatar a série.

Herói da Tempestade: SoulReaper (Muradin), da Ordo Equitum, por ter pressionado constantemente as linhas de trás e garantido controle de grupo o suficiente para as limpas do seu time.
Dançando na Chuva: ganRz (Tychus), da FKC Insane, pela escolha do laser como heróica e seu mau posicionamento nas últimas lutas de seu time.

Jogo 3 — Torres da Perdição

Os dois times começaram a partida com trocas agressivas. A FKC invadiu o campo de sapeadores da Ordo que, um minuto depois, invadiu de volta os do oponente e trocaram, em momentos diferentes, seus mercenários da rota inferior. Aos 5 minutos, o jogo já tinha mais abates (quatro) do que o mapa anterior aos 12 (três).

O Dehaka da FKC conseguiu deixar seu time na vantagem de experiência no início do jogo graças à sua presença global, absorvendo sempre a experiência dos minions no topo antes que a Ordo conseguisse contestar. No entanto, a Ordo respondia na rota inferior e do meio com mercenários e rotações, e acabou não ficando atrás.

No meio de jogo, com as heróicas, o mesmo Dehaka escolheu Isolamento no lugar de Adaptação e perdeu muito potencial de resistência na linha de frente, o que levou a FKC a ficar em desvantagem nas lutas nos altares.

Sabendo disso, a Ordo pressionou a rota inferior invadindo constantemente os acampamentos inimigos e roubando os mercenários com a rota de Lunara, Tassadar e Auriel.

Em uma rotação crítica, a Ordo conseguiu gankar o Dehaka na rota do topo com o Muradin, que foi ajudar seu Thrall aliado, e abatê-lo alguns segundos antes de três altares aparecerem ao mesmo tempo no mapa. Com isso, os mexicanos conquistaram os dois altares do topo e rotacionaram rápido o suficiente para contestar o do meio. A FKC vacilou e ficou tempo demais com um a menos por lá, o que os levou a perder parte de seu time e ficar com apenas 7 pontos de vida no núcleo contra 28 dos adversários.

O controle imposto pela Ordo Equitum foi tão grande que eles asseguraram o chefe e uma luta bem executada no último altar, com o Tassadar pressionando as linhas de trás e a Lunara atacando à distância a linha de frente. A Ordo fechou a série em 2 a 1.

Herói da Tempestade: Rokblin (Muradin), da Ordo Equitum, por sua visão de jogo e o gank crucial no Dehaka no final da partida. O abate garantiu a abertura que a Ordo precisou para triunfar.
Dançando na Chuva: KyO (Dehaka), da FKC Insane, pela escolha do Isolamento como heróica, que fez com que a linha de frente de seu time ficasse muito prejudicada por falta de Adaptação e diminui sua resistência nas lutas.

Série 3 — Ordo Equitum (1–0) vs. Authority (1–0)

Jogo 1 — Templos Celestes

A Authority optou por uma composição com duplo guerreiro e duplo suporte. Ocombo Li Li + Cássia funcionou perfeitamente já que, diferente do dia anterior, a amazona conseguia ficar viva para atacar. A Ordo, por outro lado, fez uma composição mais tradicional com Valla e Falstad de assassinos, ETC como tanque e Malfurion com Zarya como suportes.

O time da Cássia abriu uma vantagem de um nível logo de início graças a um abate na rota inferior e uma boa liderança em estruturas, levando o forte do topo depois da primeira fase de templos.

A sobrevivência da Authority com dois suportes fez com que, mesmo em desvantagem numérica, eles não perdessem ninguém no segundo objetivo na rota inferior, o que garantiu o templo e o nível 10 contra o nível 8 da Ordo. Com a vantagem, eles levaram o forte da rota inferior e, em seguida, o chefe. Os cinco membros da Authority seguiram com ele e derrubaram a primeira bastilha naquela rota aos 7:40, antes que os oponentes conseguissem suas heróicas.

Com isso, a Authority manteve o domínio de mapa nos templos conseguindo abates pontuais e ampliando a vantagem para quatro níveis.

Em uma jogada de desespero, o jogador SoulReaper, da FKC, em seu Falstad, tentou usar uma Rajada Poderosa para iniciar a luta sobre seu time na rota do topo enquanto a Ordo avançava por lá com mercenários. No entanto, sua tentativa foi frustrada pelo Arrastar no momento perfeito pelo Cloud em seu Dehaka, impedindo a heróica de ser usada.

O mais engraçado é ouvir o barulho do Malfurion usando o Sonho do Crepúsculo como se a Rajada tivesse conectado — que teria sido perfeito. Como não saiu, ele só ajudou com a trilha sonora da aniquilação do seu time.

Ainda com vantagem de quatro níveis e com um jogador a mais, a Ordo só continuou pressionando a rota do topo, derrubou a bastilha e o núcleo com o templo do topo e as catapultas na rota inferior para fechar abrir um 1–0 com muita facilidade.

Heróis da Tempestade: Arthur (Li Li), Maxorian (Cássia) e NoMiracle (Lúcio), da Authority, pela pressão e vantagem que abriram apenas na rota inferior, ponto chave da bastilha de início de jogo.
Dançando na Chuva: O time inteiro da Ordo Equitum. O jogo da Authority foi tão superior que ninguém do time inimigo conseguiu fazer uma jogada significativa, e vários dos jogadores foram abatidos fora de posição e jogaram nervosos.

Jogo 2 — Clareira Maldita

A pressão colocada pelo trio Lunara, Malfurion e Zarya a rota inferior pela Authority os deu uma vantagem estrutural, mas a boa rotação do Muradin da Ordo deu ao seu time a vantagem em abates e diminui a diferença de experiência entre os dois no início de jogo. O jogo se manteve equilibrado no início até o nível 10 pela experiência do domínio de estruturas da Authority e pelo domínio de abates da Ordo Equitum.

Enquanto o primeiro já havia machucado boa parte dos fortes do inimigo, o segundo já abriu uma vantagem de quatro abates a um. No entanto, os dois chegaram ao nível 10 com poucos segundos de diferença.

Os dois times disputaram o tributo na rota inferior, que era o que a Authority precisava para a primeira maldição do jogo. A demora da chegada do Dehaka da Ordo prejudicou seu time, que já levava diversos golpes da Lunara oponente. Enquanto a Zarya e o Nazibo da Authority mantinham os jogadores oponentes confinados, a Lunara atacava pelas laterais. Apesar de conseguir finalizar apenas um jogador, ela garantiu a maldição para seu time.

A vantagem foi desperdiçada. Em uma ótima luta na rota inferior, muito graças ao Odin de seu Tychus e o posicionamento do Dehaka na moita, a Ordo Equitum abateu quatro da Authority sem perder um e trouxe o jogo de volta em experiência, apesar de ter tido suas estruturas de bastilha muito danificadas pelos lacaios das outras rotas.

Próximo ao final do jogo, a Authority optou por empurrar a rota inferior com um chefe e derrubar a primeira bastilha do jogo, mas cedeu uma maldição para seus oponentes. Diferente do esperado, a Ordo pouco fez com a vantagem já que desperdiçou os primeiros segundos defendendo o núcleo contra o chefe.

Quando finalmente se uniram para avançar no forte do meio, o excesso de segurança foi pago com a vida do Kael’thas, que decretou o fim da investida da Ordo Equitum e selou uma maldição que não causou baixas à Authority.

Ao tentar conquistar o chefe da rota inferior, os tanques da Ordo avançaram sobre a linha de trás da Authority sem efetividade, o que deixou sua própria linha de trás extremamente vulnerável à Lunara oponente, que se posicionou perfeitamente e garantiu os dois abates que abriram o espaço para o fim do jogo e a classificação da Authority para os playoffs por 2 a 0.

Herói da Tempestade: Maxorian (Lunara) por seu posicionamento impecável em quase todas as lutas da Authority, garantindo que os inimigos já perdessem mais de metade da vida antes mesmo da luta começar para valer.
Dançando na Chuva: Rokblin (Muradin) e SoulReaper (Dehaka),
da Ordo Equitum, por terem feito entradas ruins nas lutas em equipe e terem muitas vezes largado a defesa das linhas de trás.

Série 4— Ordo Equitum (1–1) vs. FKC Insane (1–1)

Jogo 1 — Clareira Maldita

A revanche da FKC veio no mesmo dia. A Ordo Equitum já começou tentando impôr seu jogo com rotações e ganks constantes na rota inferior, o que em certo ponto garantiu o primeiro abate em uma luta de quatro contra dois em cima do Lúcio oponente.

As rotações e pressões do CTE da Ordo Equitum, junto com o avanço da Valla na rota inferior, garantiram o primeiro forte do jogo para eles e as heróicas primeiro. As lutas de seu time impediram que a FKC conseguisse a maldição mesmo com os dois primeiros tributos, que ficaram empatados em dois a dois quando a Ordo já abria um nível e meio de vantagem.

Um abate da FKC em cima do Zeratul oponente alguns segundos antes do quinto tributo do jogo assegurou para eles a primeira maldição do mapa. Mas a Ordo defendeu as rotas com perfeição e conseguiu três abates no meio após uma Prisão do Vazio do Zeratul, que fez com que o Pulo do Palco do CTE com a Chuva de Vingança da Valla prendesse parte dos jogadores da FKC na armadilha. A vantagem se converteu em um chefe na rota inferior.

O novo tributo, que deu a maldição contra a FKC, foi assegurado com um chefe na rota do topo para a Ordo, que com dois níveis de vantagem inibiu uma contestação dos oponentes. Com mais um belo combo do Zeratul, como antes, a Ordo abateu dois heróis inimigos e abriu 1 a 0 em pouco mais de 15 minutos.

Herói da Tempestade: Rokblin (Zeratul), da Ordo Equitum, por acertar ótimas Prisões do Vazio e possibilitar os combos de seu time, que foram o ponto principal para o domínio da partida.
Dançando na Chuva: gamRz (Kharazim). O jogador da FKC, até pela própria natureza de seu personagem, se jogava cedo demais no time inimigo e foi punido constantemente pelos controles de grupo da Ordo.

Jogo 2 — Santuários Infernais

No início do jogo, apesar de fazer rotações eficientes e ficar na vantagem de dois abates contra um, a FKC ficou constantemente um nível atrás da Ordo por ter desvantagem nas estruturas. Em um estilo de jogo diferente do anterior, a Ordo optou por jogar mais voltada aos objetivos e conquistou o primeiro forte do jogo, na rota inferior. Seu nível 10, por consequência, chegou antes e suas heróicas prevaleceram por um tempo.

A dominância da Ordo só aumentou. Sabendo que dificilmente seria contestada enquanto estivesse mais de dois níveis à frente, a equipe rotacionou para inibir o farm da FKC em outras rotas e conseguiu abates, além de punir uma investida em seu forte inferior abatendo quatro dos seus inimigos.

Em ambas as jogadas, o CTE usou sua Roda Punk apenas em um herói, sem receio de gastar um tempo de recarga alto para capturar apenas um oponente. Nas duas vezes, valeu a pena e os abates foram feitos sem dor de cabeça.

Em uma luta forçada pela FKC no santuário da rota inferior, justamente quando eles finalmente equipararam os talentos com os inimigos, o mesmo CTE acertou uma maravilhosa Roda Punk em quatro oponentes, seguido pela conexão do Anel de Gelo da Jaina, garantindo a passada de rodo no time da FKC e a classificação da Ordo Equitum para os playoffs com 2 a 0 nesta série e 2 a 1 no grupo.

Conclusão: Authority E-sports (2–0) e Ordo Equitum (2–1) classificadas para os playoffs. Isso fecha a fase de playoffs da Região Norte, que serão:

Thunder Awaken (2–0) vs. Ordo Equitum (2–1)
Authority E-sports (2–0) vs. Scorpion Gaming (2–0)

Os confrontos dos playoffs da Região Norte estão programados para sábado, 6 de maio, às 17h no horário de Brasília.

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*A Zarya é uma guerreira no jogo, mas frequentemente é pensada como um suporte para a Valla por seus escudos.

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