Via o ônibus que passava, a chuva que molhava, o bebê que berrava. As luzes da ambulância, o guarda de trânsito na esquina. O caixa do supermercado e a padaria aberta.
Lia as contas de luz, de água.
“Antes de entrar, tira só os sapatos. Vem com teus erros. Te amo inteira”, era o que eu queria ouvir.
Sabe quando o mundo está nublado e a veia na garganta dói de tanto que prendemos o choro? Dá vergonha ser um disco arranhado de lamentos. O olhar impaciente…