Um percurso não linear de desenvolvimento
Trabalhar na Creditas é estar em uma constância de evolução e aprendizagem. É olhar para o lado e saber que esse percurso fica ainda mais encantador com companhia. Neste texto, pretendo compartilhar com todos que estiverem dispostos a lê-lo, reflexões sobre essas percepções a partir da minha experiência como tripulante.
Desde meus cinco ou seis anos de idade, já tive o sonho de ser muitas coisas - advogada, engenheira ambiental, ilustradora, publicitária e empreendedora com minha arte na praia. Aos quinze, sentia o peso de foco no vestibular. Aos dezoito, tinha que decidir o que faria para o resto da minha vida. Aos dezenove, entrei na Creditas. E a partir daí, muitas coisas mudaram, incluindo a minha relação com os processos de desenvolvimento - eles ficaram mais leves e menos - permanentes. Afinal, a evolução está exatamente nesse lugar do qual somos afastados pela ideia plantada do linear e concreto. A evolução está na mudança. E a Creditas sempre respeitou meus recálculos de rota, mas mais do que isso, as pessoas com as quais divido essa jornada, direta ou indiretamente, sempre confiaram e se dispuseram a desenhar novas direções comigo.
Quando ingressei no mercado de trabalho, aos dezoito anos e com a bagagem de relatos por gerações anteriores, tinha expectativas quadradas sobre empresas - com a ideia da promoção linear a cada dois anos, hierarquias bem definidas e a incessante espera pelo final de semana para fugir de tudo aquilo. Não que haja certo ou errado entre tradicional e disruptivo, mas pessoalmente, a opção que permitia explorar horizontes me encantou mais. E minha primeira experiência profissional, apesar de incrível, se enquadrava no primeiro plano. Dentro desse contexto de início de carreira e cheia de responsabilidade, conciliando as poucas vinte e quatro horas do dia entre trabalho e faculdade, comecei a me questionar. Aprender coisas novas diariamente ou me conformar? Compreender que ser a diferença é importante ou apenas seguir o fluxo comum? E foi aí que comecei a entender que ser diferença seria não estagnar. Que ser a diferença, seria aceitar desafios para crescer. Nesse contexto, a Creditas surgiu: entre o emaranhado mental de ficar no casulo ou me tornar borboleta.
Lembro como se fosse hoje o dia em que recebi a ligação de feedback sobre meu processo seletivo: um super mix de emoções! Tinha me candidatado na Creditas para uma vaga de estágio — o sonho da recém-universitária — e me senti tão conectada com o propósito que conheci ao longo das entrevistas… ele estava estranha e intimamente relacionado aos meus dilemas interiores. Era como uma resposta, mesmo antes de tê-la, para escolher a direção da não estagnação. Quando a recebi efetivamente, o sim veio com um bônus: proposta de uma vaga efetiva para a área comercial. Fiquei em êxtase. Nunca havia trabalhado em contato direto com cliente e sinceramente, tinha vergonha de ligar até para pedir uma pizza. A minha primeira reação foi o famoso “posso te ligar em 5 minutos para dar uma resposta?”, mas foram necessários poucos segundos após desligar para lembrar de toda a história sobre mudanças. Eles confiaram em mim por algum motivo e eu também precisava fazer isso. Aceitei a vaga e hoje digo sem medo, foi minha melhor escolha. A partir daí, me senti realmente em um foguete que decola e te leva junto na mesma velocidade. Para contar um pouco sobre meu voo, vou dividi-lo em três grandes fases - apesar de muitas microfases dentro dessa trajetória em construção.
Fase um
Esta fase engloba o período no time comercial. Era tudo muito novo - a empresa, a função, as pessoas… mas meu coração avisou que tudo bem me entregar para esse desafio integralmente. Sabia que não seria fácil, mas também tinha uma certeza genuína de que viveria muitos aprendizados - profissionais e de vida - com essa rotina totalmente fora do meu casulo. O momento inicial já fincou essa expectativa através dos programas Immerse - com uma imersão incrivelmente agregadora na cultura e nos valores da empresa - e Starters - um mês completo em sala para trocar e aprender sobre consultoria com a Academy e mais tantas pessoas cheias de experiência na área comercial que se propuseram a me ensinar e aprender comigo também. Quando cheguei na operação, já havia aprendido tanto e ao mesmo tempo sabia que ainda tinha uma longa jornada pela frente. Foram estudos de casos fracassados, escutas de ligações embaraçosas, 1:1’s cheios de choro e dificuldade em trabalhar com números… mas também foram metas batidas graças aos feedbacks, objetivos alcançados pelo apoio dos meus pares e team leaders (TLs), sorriso no rosto por ouvir um “você não sabe o quanto isso vai me ajudar” ou “muito obrigada pela diferença que vocês estão fazendo na minha vida” de cada cliente.
Fase dois
Depois de 11 meses na rotina comercial (nada rotineira) regada de trocas, dias bons, dias ruins, risadas, aprendizados e provocações construtivas - que desenvolveram minhas habilidades de pensamento crítico, empatia, tomada de decisões e muitas outras que não caberiam neste texto - entendi que, somando a bagagem Creditas com minhas perspectivas pessoais, poderia agregar ainda mais em uma nova cadeira: a de analista de treinamento e desenvolvimento. E tive apoio de absolutamente todos os lados - dos amigos que fiz ali, dos TLs que sempre foram além de líderes e da própria empresa. Aos 20 anos, entrei para o time da nossa querida Academy. Aqui, começa a segunda fase.
Trabalhar em uma Universidade Corporativa como a Academy é uma experiência mágica que impulsionou a sementinha plantada desde o processo seletivo: o de construir uma relação com a aprendizagem que desmistificasse a ideia linear do desenvolvimento. E assim foi. Em dois anos como analista, virei minha cabeça ao avesso e descobri que aquele era o lado certo. Entendi que fazer a diferença é o meu propósito e que atuar na educação é um instrumento potente para isso. Mergulhei em todo amplo leque de possibilidades que me foram apresentadas; conheci pessoas e aprendi com elas; me aventurei em projetos que envolviam diferentes frentes; tive que lidar com novas inseguranças; aprendi, desaprendi e reaprendi em cada experiência. Até que o mundo se deparou com um cenário nada normal: a pandemia causada pelo vírus da covid- 19.
Que desafio, hein? Fomentar uma cultura de aprendizagem no ambiente online em um momento que exige todas as nossas forças para lidar com a incerteza de algo invisível. Mas, em time, seguimos. Reinventamos. Apoiamo-nos. E fizemos acontecer, juntos. As one-a-ones, que são encontros em duplas entre líder e liderado, e reuniões em time mantiveram-se vivas e com todos os obstáculos, cada tripulante foi resiliente para manter um ambiente de trabalho bom, mesmo que fragmentado em cada canto do mundo. Todo esse conjunto, direta ou indiretamente, semeia novas ideias e provocações constantemente. Olhando para alguns desses momentos mais diretos, as discussões sobre desenvolvimento por competências - sempre com a vivacidade dos valores entrelaçados - e carreira em rede, ficavam cada vez mais presentes e isso me deu um novo estalo sobre o que já tinha vivido até ali e, mais ainda, sobre o que ainda gostaria de viver.
Fase três
Aqui chegamos na terceira e mais recente fase. Um dia, logo após um papo sobre carreira em rede, aproveitei meu 1:1 para compartilhar uma nova ideia com minha líder: viver a experiência Academy a partir do ângulo da cadeira de Design Instrucional. Esta foi uma ambição que construí na prática, entendendo e sendo aberta para compartilhar o que mais gostava de fazer na posição de analista: construir e apoiar o desenho da experiência de aprendizagem. Mais uma vez, fui incentivada a me explorar com o plus super #TrabalhoEmTime de mentoria com a única designer instrucional do time, mais experiente e que hoje é minha atual parceira de jornada nessa função. Agora, estou aqui. Há três meses me reinventando mais uma vez, aprendendo coisas novas e ressignificando minha bagagem para aumentá-la.
O que quero compartilhar tudo isso?
Fazer um pedido para você que está lendo: se possível, se permita. Fale sobre suas ambições com seus líderes e se der frio na barriga, vai assim mesmo! Conte com seus pares para alavancar. Olhe para frente, mas faça isso observando os lados também. A carreira em rede é uma crescente, apesar de não linear. Ela existe quando nos permitimos nos desenvolver tecnicamente em assuntos que antes não necessariamente conhecíamos, a sair do lugar comum. É a permissão para o explorar e para as descobertas. E nesse percurso, o desenvolvimento por competências é essencial porque conecta todas essas grandes fases em uma sintonia constante - a habilidade de negociação que fomentei no comercial, me acompanhou nas conversas com stakeholders e definição de prazos. Assim como a de escuta ativa, que me levou a contribuir para a estruturação de treinamentos aderentes. A competência de pensamento crítico que precisei para pensar estrategicamente na orientação aos resultados que almejava em cada aplicação de treinamento são essenciais para pensar a estruturação de um conteúdo pela perspectiva de designer instrucional e assim por diante. É, literalmente, uma rede - de carreira e desenvolvimento - que interliga momentos e abre portas para horizontes maiores, trazendo uma perspectiva contrária àquela de escolher apenas uma direção. Hoje sei que, quando existem pessoas que acreditam em mim e um ambiente que proporciona oportunidades de crescimento e de desenvolvimento técnico, posso realizar quantos sonhos eu tiver sobre o que quero ser.
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