Equipe Organizadora e Palestrantes
Equipe Organizadora
Em ordem alfabética
Jayme Leiro
Professor da UnB com formação em Ciência da Informação, Biblioteconomia e Documentação, e Processamento de Dados. Líder do Grupo de Pesquisa Comunicação Científica (PPGCInf/UnB). Atua em pesquisas sobre comunicação científica utilizando metrias da informação e análise de redes sociais.
João Maricato
Pós-doutorado na Universidade de Brasília, atua, especialmente, nas áreas de Tecnologias de Informação e Comunicação aplicadas à Comunicação & Informação; Comunicação e divulgação da ciência; Construção de indicadores; Métodos e Técnicas Bibliométricas, Cientométricas e Almetricas; Estudo de relações entre Ciência e Tecnologia; Internacionalização da ciência; Avaliação de programas de Pós-Graduação; e, Estudos interdisciplinares em Ciência da Informação.
Ricardo Sampaio
Cientista de Dados com foco em Estudos da Ciência & Tecnologia. Doutor em Ciência da Informação pela Universidade de Brasília. Projetos de pesquisa com foco na aplicação dos métodos de Análise de Redes Complexas e validação de metodologia para obtenção e tratamento de informações estratégicas na área de Ciência, Tecnologia e Sociedade. Recuperação e tratamento de dados com aplicação de análise estatística, análise de redes e análise semântica. Tratamento de grandes bases de dados e utilização de ferramenta estatística de linguagem de programação descritiva R. Análise de dados de publicação científica e patentes com a utilização de programas para aprendizado de máquinas.
Palestrantes
Em ordem de apresentação
Inês Amaral
Palestra: Análise de Redes Sociais e Mídias Sociais: perspectivas para a Ciência da Informação
Doutorada em Ciências da Comunicação — especialização Media Interativos (2012), pela Universidade do Minho. Tem desenvolvido trabalho de investigação sobre sociabilidades na redes sociais digitais, literacia digital, tecnologias e envelhecimento ativo, consumos mediáticos na era digital. Trabalha com Análise de Redes Sociais e Media Sociais.
Quanto a Palestra: A Análise de Redes Sociais (ARS) é uma metodologia útil para o estudo de estruturas que se materializam nos mídias sociais como redes sociais online. Então o que estudar através da ARS aplicada aos mídias sociais? É possível analisar padrões em relações e interações, seguir caminhos de informação, testar hipóteses sobre comportamento online e sistemas de comunicação mediada por computador, identificar diferentes tipos de atores na rede ou atores-chave, reconhecer padrões em comunidades online, promover a coesão social e o crescimento de uma comunidade, detectar padrões, regularidades e dinâmicas de estruturas sociais.
Através do recurso à ARS é possível a análise de dinâmicas relacionais que nos permitem compreender a ligação entre as mídias sociais e a comunicação científica, potenciando a disseminação da transferência da informação. A partilha de pesquisas científicas nos mídias sociais permite estudar o impacto social da Ciência através de novas métricas de compartilhamento. Esta nova forma de veiculação da informação científica na denominada Web 2.0 é chamada de “cientometria 2.0” (Araújo, 2015). É neste ponto que a ARS pode permitir abrir novas perspectivas para a Ciência da Informação, possibilitando o estudo de redes de disseminação de documentos científicos na Web 2.0 para a promoção da Comunicação de Ciência.
Rodrigo Costas
Palestra: Data Science and Altmetrics: new developments in Scientometrics
Pesquisador sênior. A pesquisa de Rodrigo se concentra no desenvolvimento de novas métricas de mídia social (altmetrics), novas aplicações cienciométricas no nível individual e no estudo de reconhecimentos de financiamento.
Renata Gonçalves Curty
Palestra: As inovações e desafios da publicação de dados científicos
Como consequência das diretivas em prol da ciência aberta por meio do compartilhamento de dados científicos, dados primários (brutos e/ou processados) têm assumido maior protagonismo na fase de disseminação da produção científica. Diferentes abordagens para a publicação de dados científicos surgiram não apenas buscando ampliar a disponibilidade, visibilidade e reusabilidade dos dados de pesquisa, mas também como forma de atualizar aspectos do sistema de recompensa na lógica científica, de modo que sejam apropriados ao contexto de dados. Nesta apresentação serão tratadas inovações e desafios para a publicação de dados científicos em repositórios de dados, periódicos de dados e publicações ampliadas, dando especial ênfase às estratégias tanto políticas, quanto estruturais adotadas por instituições e editores estrangeiros.
Fabio Castro Gouveia
Palestra: Dados, Redes e Metrias da Ciência: das bases indexadoras às redes sociais
Partindo das promessas de Eugene Garfield, ao delinear o Science Citation Index, nos vemos hoje diante da renovação das mesmas em face das análises de repercussão em mídias sociais dos produtos da ciência. Os limites de espaço para dados e tempo computacional veem sendo a cada dia abolidos para diferentes campos. As análises de redes nós permitem ver diversos níveis e tipos de colaboração e proximidades, e o diálogo da ciência migra cada vez mais para um novo ambiente. É preciso refletir o momento que a ciência vive, com um olhar marcoscópico à partir dos dados, das redes e das métricas da ciência.
Rogério Henrique de Araújo Júnior
Palestra: Big Data para conciliação das demandas de acesso, por meio da representação e organização da informação
A palestra trata do ecossistema de Big Data como subsídio no processo de tomada de decisão. Demonstra que todas as etapas do ciclo documentário integram o Big Data, em especial a dedicada à organização da informação, que concilia as demandas de acesso por meio da representação da informação
Dalton Lopes Martins
Palestra: Ciência de dados em acervos digitais de patrimônio cultural
A palestra apresentará conceitos de ciências de dados aplicados a fontes de informação culturais, mostrando desde os novos processos de coleta de informação semântica em bases de dados de arquivos, bibliotecas e museus, até as possibilidades de recombinação da informação e análise para geração de novos conhecimentos. Abordará alguns experimentos práticos realizados por laboratórios instaurados em instituições de memória no Brasil e em outros países, contextualizando o papel dessas novas formas tecnológicas nos novos serviços de informação prestados por essas instituições, valorizando e ressignificando seus acervos.
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