Estava sentada no que parecia ser uma cama não muito confortável. Sentia algo me furando, porém, aparentemente, eu não ligava. Parecia um dormitório, tinha várias mulheres. Algumas se trocando, outras conversando. Olhei um pouco em volta e logo vi a mulher da barraca. Ela estava mostrando umas jóias para as outras mulheres do quarto que pareciam ser inferiores a ela. Uma das mulheres apontou para o pescoço dela e eu segui seu dedo, foi quando vi o colar. Meu Deus, como que queria aquele colar. O pingente era como uma medalha quadrada de ouro envelhecido, tinha a cabeça de um cervo e o chifre passava do medalhão. Nos chifres tinha uns galhos, estes na cor verde, destacando do ouro. Me levantei de onde estava, fui até ela e perguntei onde encontraria um daquele. O que eu estava fazendo?. Ela olhou pra mim e, de repente, ficou do meu tamanho ou eu do tamanho dela (ela era bastante alta) depois eu percebi que sua perna estava entre as minhas. Ela começou a movimentá-la ao mesmo tempo que se movimentava sobre a minha. Eu não estava entendendo nada até olhar pro rosto dela e começar a sentir uma sensação de formigamento passando pelo meu corpo. estava perdendo o controle da respiração e meu coração só acelerava. Ela estava de olhos fechados, ao seu redor tinha algo que parecia energia, era parecido com aquela ondulação que vemos perto do fogo. Essa energia passava dela pra mim, e de volta pra ela. Sentia um leve impacto de algo saindo do meu corpo e o mesmo acontecia com ela. Quase como instinto tentei tocar sua pele que parecia um imã puxando minhas mãos. Mas quando estava quase tocando tudo sumiu, parecia que eu tinha imaginado tudo. Eu estava novamente sentada na cama desconfortável e ela continuava falando sobre colar com as outras mulheres. Foi então que ela olhou pra mim e um instante depois estava bem na minha frente. Dessa vez era real. Ela estava com aqueles olhos negros fixados nos meus. Senti algo sendo colocado em minhas mãos. Era o colar! Pude sentir os chifres do cervo. Queria poder vê-lo melhor, mas meu olhar estava preso ao dela. E novamente… Paralisia. Falta de ar. Dor. Escuro.
Ainda não sei porque continuo postando trechos dessa história, mas…