Relações Públicas e engajamento

Aline Webber
3 min readMay 13, 2021

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Essa semana participei da II Semana de Comunicação da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul , uma iniciativa muito importante para fortalecer a nossa imagem e uma honra pra mim representar os profissionais de Relações Públicas na cidade onde eu nasci e com tantos RPs excelentes.

Meu painel tinha como tema o Engajamento e Comunicação em meio a crises, junto com a Chefe da Assessoria de Eventos da Escola Nacional de Administração Pública (ENAP), Tatiana Martins, a Coordenadora do curso de Relações Públicas da Universidade de Caxias do Sul (UCS), Jussania de Fátima Albé e como mediadoras a Jornalista Vania Marta Espeiorin e a Relações Públicas Cristiane Fonseca Zanette.

Quis vir aqui compartilhar com vocês um pouco da minha reflexão sobre o tema:

Estamos no meio de uma crise, uma pandemia que colocou em vulnerabilidade social milhões de brasileiros, o desemprego cresceu, a violência doméstica e a fome aumentaram. Temos outras crises recentes também: desastres ambientais como Mariana, Brumadinho, inúmeros escândalos de corrupção, episódios de racismo como o que ocorreu no Carrefour. Olhando para tudo isso os públicos estão extremamente sensíveis ao propósito das empresas. Consumidores, investidores, empregados, todos eles querem construir relacionamento com empresas que representem produtos e processos sustentáveis.

E pensando em como engajar esses públicos, em construir esse relacionamento afetivo entre eles e a sua marca, é necessário conhecer essas três letrinhas que estão cada vez mais em alta no mundo corporativo: ESG — (Environmental, Social and Governance) ou seja, Ambiental, Social e Governança (ASG, em português), aplicada pelo universo dos negócios há alguns anos elas são apontada pelo mercado como uma das principais tendências para 2021.

A Fernanda já trouxe esse tema neste texto aqui.

Outra sigla importante é ODS — Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são uma agenda mundial adotada durante a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável em setembro de 2015 composta por 17 objetivos e 169 metas a serem atingidos até 2030. Veja aqui:

Nesta agenda estão previstas ações mundiais, para governos, empresas e cidadãos, nas áreas de erradicação da pobreza, segurança alimentar, agricultura, saúde, educação, igualdade de gênero, redução das desigualdades, energia, água e saneamento, padrões sustentáveis de produção e de consumo, mudança do clima, cidades sustentáveis, proteção e uso sustentável dos oceanos e dos ecossistemas terrestres, crescimento econômico inclusivo, infraestrutura, industrialização, entre outros.

Uma empresa para ser sustentável não pode só pensar no lucro, tem que pensar no todo, na sociedade onde está inserida e em todas as suas relações. E precisa ser coerente, não adianta fazer propaganda dizendo que valoriza a diversidade se não tem mulheres na liderança, por exemplo.

O que a comunicação tem a ver com isso?

Isso tudo reflete na estratégia de posicionamento e de fortalecimento de imagem.

Pra mim ENGAJAMENTO é isso! Não são só as curtidas na internet, são os clientes e funcionários serem embaixadores da sua marca, e isso a gente consegue quando a marca é admirada pelas suas ações, dentro e fora da empresa.

De acordo com os dados da Vaipe, colaboradores engajados são 5 vezes mais propensos a indicar a empresa, 5 vezes mais comprometidos com entrega e 3 vezes mais propensos à inovação.

Se liga >> Estudo feito no início do ano pela ABERJE — Associação Brasileira de Comunicação Empresarial — “O que esperar da Comunicação Organizacional no Brasil”, ESG e estratégia são prioridades na comunicação empresarial nos próximos 3 anos.

Na roda de conversa teve muito mais, confira aqui no Facebook da Câmara de Caxias do Sul.

Beijos e até a próxima.

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Aline Webber
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