Relações Públicas — na era da mudança!

Protagonista ou telespectador? Qual o seu papel?

Na última semana participei de uma palestra nada motivacional mas muito inspiradora. Rsrsrs

Uma celebração de 14 anos de empresas referência em São José do Rio Preto/SP, Cegente e CCLI Consultoria Linguística a altura de uma história de sucesso e com palestras que precisamos ouvir sempre.

Com o Tema “Tirania da Felicidade” o filósofo Luiz Felipe Pondé trouxe uma reflexão da obrigação que sentimos em ser felizes sempre e ter e ser um sucesso em tudo. No mundo líquido de Bauman, a felicidade de nosso tempo é efêmera e muitas vezes só é percebida quando estamos em crise.

Para complementar a noite Dado Schneider, pós-Graduado em Marketing pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Mestre e Doutor em Comunicação pela PUC/RS, sacudiu quem estava presente com uma palestra totalmente inovadora, os primeiros 20 minutos foram mudos, e com uma reflexão quanto à importância de não ficarmos para trás diante das mudanças.

“Não vivemos uma era de mudanças; a mudança é a nossa era. E quem não entendeu a mudança do século XXI, terá dificuldade para viver. É que o século XXI é veloz e exigente demais para carregar pessoas malas.”

Além de conflito de gerações, discussão muito frequente nas palestras e cursos em todos os ambientes do universo corporativo, entender a mudança nos leva a uma análise de quanto nós Relações Públicas estamos de olhos abertos para as mudanças que vivemos e que provocamos.

Diariamente acompanho grupos de discussão sobre as habilidades e os conhecimentos técnicos que nós Relações Públicas precisamos ter. Muita gente busca fazer diversos cursos e dominar toda e qualquer tipo de ferramenta, nós mesmos damos algumas dicas por aqui, você confere:

• Depois da Formação em Social Media, curso de Facebook Ads traz aprofundamento do tema
• 5 coisas que todo RP precisa saber sobre redes sociais em 2017
• Como ser um social media completo

Mas vamos com calma, não precisamos dominar tudo e saber criar, desenvolver, planejar e executar uma campanha de Comunicação Integrada sozinhos, a máxima é o trabalho multidisciplinar e isso não é mais uma mudança, é uma prática adotada em grande parte das relações de trabalho e é nessa mudança que precisamos estar atentos.

Todos os dias nascem novas startups, negócios e relações disruptivas e soluções para problemas que ainda nem tivemos a habilidade de percebê-los. Por isso, além de participarmos dessa mudança, somos também protagonistas desse início de século tão intenso.

As relações de consumo, de trabalho e entre as organizações são colocadas em cheque a cada nova crise ou nova descoberta. Será que estamos nos preparando para fazer história ou somos apenas telespectadores da mudança?