Quem está à frente do BRIO?

BRIO
Histórias pra Frente
4 min readJun 26, 2015

Anteontem, falamos sobre quem está por trás do BRIO, uma revelação sobre nossas fontes de financiamento que acabou frustrando muita gente por aí. Hoje, achamos por bem falar de quem está à frente do BRIO. Em outras palavras, mostrarmos a cara… ou melhor, os caras. Infelizmente, essa é a primeira coisa que todos irão notar, o grupo é formado apenas por homens (e passa por todos os problemas que o excesso de testosterona naturalmente ocasiona).

Marc Sangarné decidiu abrir uma empresa ao mesmo tempo em que suas filhas gêmeas nasciam #FicaADica

Marc, nosso CEO, quer trazer mulheres para o ambiente profissional. Porém, enquanto BRIO ainda não tem dinheiro para tal, ele decidiu começar em casa e, no mês passado, tornou-se pai das gêmeas Marie e Valentina. Embora o Marc seja francês, as filhotas são brasileiríssimas e fazem parte de sua radicação como carioca de coração depois de 18 anos de experiência profissional fora do Brasil. Engenheiro de formação, gerenciou inúmeros projetos inovadores de tecnologia e, como ele mesmo diz, “é fascinado pela transformação que está acontecendo no jornalismo”.

Breno Costa, diretor de produção de conteúdo e criador independente de preás

Seguindo a mesma abordagem do CEO, Breno espera o nascimento de Isabella, uma terceira menina para alegrar a casa ao lado de Luisa, sua enteada-filha de 6 anos, e da Laguna, uma preá de 3 meses. Ele é o nosso diretor de produção de conteúdo ou, como ele gosta de dizer, “uma mente independente típica dos arianos”. Cheio de inquietudes, desde a faculdade já se envolvia em veículos e meios de produção alternativos (numa dessas empreitadas, chegou a ser detido pela Polícia Federal enquanto apurava uma pauta). Porém, foi na tradicional redação da Folha de S.Paulo onde ele trabalhou e conheceu aqueles que seriam seus sócios no BRIO, Fernando e Felipe.

Fernando Mello, nosso editor e coordenador de projetos especiais é o cara mais sério do mundo depois da quarta-feira de cinzas

Fernando, nosso editor e coordenador de projetos especiais, passou pelas redações das revistas Veja e Playboy antes de conhecer Breno na Folha. Com ampla experiência na cobertura de assuntos que cutucam os poderosos, foi premiado pelo Instituto Latinoamericano de Reportagem Investigativa e pela Associação Interamericana de Imprensa. Fernando mora atualmente em Washington, DC, onde foi titulado mestre pela Universidade Georgetown, e de onde colabora como colunista convidado do espanhol El País. Nas reuniões, Fernando é um cara sério, mas ao menos uma vez por ano você o verá tocando cavaquinho e puxando o bloco da Confraria do Pasmado no carnaval paulistano.

Felipe Seligman, puro relações públicas, um vitorioso diante das adversidades da vida

Felipe, nosso relações públicas, é “semialfabetizado em duas línguas (português e italiano), filósofo não-formado e gremista sofredor” — em suas próprias palavras. A despeito desses fatos, ele se tornou um dos setoristas do STF mais experimentados do país, motivo pelo qual antes mesmo de colocar o BRIO no ar, Felipe fundou o JOTA — projeto que está injetando hypeness na cobertura da Justiça brasileira. Super afável, de longe é o cara menos chato do time, quem realmente se incomoda com o fato de que a equipe do BRIO nunca esteve junta a não ser por Google Hangout — a sala virtual de reuniões.

Em rara aparição pública (aproveitem), Tomas Silva, nosso diretor de criação (alguns de nós também não o conheciam) :p

De fato, BRIO é um conjunto de expatriados que trabalham juntos à distância, e o Tomas é o nosso melhor exemplar desse modus operandi. Diretor de criação e designer multidisciplinar, ele é brasileiro na certidão de nascimento, australiano na carteira de identidade, mas é radicado em Nova Iorque, onde mora. Foi ele quem trouxe os primeiros conhecimentos sobre o desenvolvimento de produto e plataforma, e que, com seu fascínio pelo branding, criou a marca que temos orgulho de apresentar ao mundo.

O diretor de marketing, André Kano, ainda tenta aprender um conceito básico: jornalismo é jornalismo, publicidade é publicidade.

Finalmente, o André, diretor de marketing ou “o jornalista que se vendeu para o outro lado do balcão”. Depois de sua brevíssima passagem por redações, ele trabalhou durante anos na FSB Comunicações, onde se especializou em planejamento de comunicação e marketing e ajudou a construir e consolidar a imagem de governos e grandes corporações. Depois, abandonou tudo e passou a trabalhar para o terceiro setor, ajudando movimentos a articular campanhas contra governos e grandes corporações. Não tem filhos, mas é dono do Klein, um cachorro idoso, cego e paraplégico.

Essa é a equipe cheia de diversidade, talento e idiossincrasias, que faz este novo experimento, este novo modelo, esta nova empresa jornalística. Eles esperam reunir muitas outras pessoas em torno dessas ideias e contribuir para acabar com a balela de que o jornalismo morreu. O jornalismo está vivo, e está cheio de BRIO.

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