[Edição especial] #14 Nós por nós — Alan Raso

Paola R. Fernandes
Instituto Taqtile
4 min readAug 26, 2022

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Hoje iniciamos uma série especial, apresentando mentores e voluntários que fazem parte do ecossistema do Instituto Taqtile, acompanhando os alunos em seu desenvolvimento diário.

1. Me conte um pouco sobre você..

Tenho 28 anos, nasci, cresci e quase nunca saí de São Paulo. Sou desenvolvedor, de tudo um pouco, mas tenho um carinho mais especial pelo back-end. Curto muito coisas que envolvem fantasia/ficção: jogos, séries, filmes, RPG de mesa. Do mundo real, gosto muito de futebol (são paulino).

2. Quando você começou a participar do Instituto?

Meio que desde o começo, mas apenas como um ajudante esporádico

3. Quais atividades desempenha aqui?

De início eu fiz uma espécie de consultor para o onboard dos novos membros de dev, que é algo que eu cuido também na Taqtile. Depois de um tempo, ajudei na construção de um processo mais estruturado, que servia tanto como curso quanto como processo seletivo, rodamos uma vez esse processo e estamos atualmente aprimorando-o. Também estou atuando no apoio de um dos projetos do Instituto, mais focado no back-end, como um líder técnico.

4. O que te fez querer participar do Instituto?

Minha motivação foi mais o propósito do Instituto mesmo, de ter um público-alvo mais voltado pra pessoas que costumam ter menos oportunidades nessa área de tecnologia ou até no mercado de trabalho em geral.

5. De que forma o Instituto impacta sua vida?

Acho que rolou uma certa identificação com uma história que eu vivi na época da escola (mais detalhes numa pergunta abaixo). De certa forma, trabalhar na Taqtile e ajudar o Instituto me faz lembrar um pouco da época em que vivi em duas realidades diferentes.

5. Quem ou o que mais te inspira?

Muita gente tem alguma contribuição, desde os meus pais, minha irmã, minha namorada e outros familiares e amigos.

“Um meme que te representa”

6. Qual foi o maior desafio que você já enfrentou?

Tirando responder esse questionário, que tem umas perguntas muito filosóficas, eu talvez tenha uma história desafiante. Quando iniciei a sétima série, atual oitavo ano, eu ganhei uma bolsa de um instituto chamado ISMART. Essa bolsa me garantia um curso num dos melhores colégios de São Paulo, o Bandeirantes, na parte da tarde. Porém, eu não era matriculado lá, apenas fazia um curso preparatório para o Ensino Médio (que na prática era uma outra sétima/oitava série). Então eu tinha uma jornada dupla na escola pública de manhã e o curso à tarde. Foi bem desafiante, não só em termos de estudo, já que a sétima série do Bandeirantes era muito mais puxada que da escola, mas também em termos de adaptação às duas realidades completamente diferentes.

7. Se eu pedir para seu melhor amigo (a) apresentar você, o que ele (a) diria?

Eu não sou muito de ter um “melhor” ou “preferido”, seja amigos, comida, ou qualquer outra coisa. Até tentei pensar numa média do que meus amigos diriam, mas não consegui chegar numa conclusão.

8. Qual conselho você daria para quem quer começar a dar mentorias? E o que você acredita ser essencial para um mentor?

A meu ver, depende muito da pessoa e de quais são as barreiras que a estão impedindo de começar. Um caso que deve ser comum é o famoso “pô, não sei se eu tenho algo a contribuir”. Nesse caso eu aconselharia conversar com Yugo Miyahara/Paola R. Fernandes sobre isso, porque com certeza eles vão convencer que tem sim o que contribuir. Não sei dizer se existe algo essencial para ser mentor 🤔… Acho que todos têm certos pontos fortes que podem ser usados para contribuir de alguma forma.

9. Com poucas palavras (um tweet), nos convence do porque ser mentor/coach no Instituto Taqtile vale a pena

Meio repeteco de uma resposta que eu já dei anteriormente, mas creio que a existência do Instituto já responda por si só: você estará ajudando a dar mais oportunidade para pessoas que tiveram menos chances de tê-las durante a vida.

10. Uma música que te tira da bad ou que te dá energia para começar um dia de trabalho com bom humor

Não tenho muito o hábito de ouvir música. Quando ouço, é mais pra me distrair numa caminhada ou no metrô.

Para saber mais sobre o Alan, confira o episódio dele no TaqTalkies (série da Taqtile que inspirou a nossa aqui do Instituto)!

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