Sua organização precisa de Business Agility?

Atualmente o tema agilidade é muito rodeado de subjetividade e conceitos filosóficos que muitas organizações têm dificuldade em tangibilizar, então surgiu o Business Agility para tentar “profissionalizar” a agilidade e escalar os processo e performance organizacional, mas como saber se é realmente isso que eu preciso para alavancar minha empresa?

Para entender as necessidades vamos primeiro entender as dores, cada organização pode ter disfunções específicas de seu contexto, mas nenhuma delas foge do conceito de mundo VUCA (Volatility — Uncertainty — Complexity — Ambiguity):

• Volatilidade corresponde a mudanças inconstantes que qualquer empresa está sujeita, o dinamismo inerente do mercado de tecnologia e serviço;
• Incerteza é a dificuldade de prever e antecipar o futuro;
• Complexidade é a burocracia de processos de governança;
• Ambiguidade é a dualidade na tomada de decisões, não conseguir compreender qual o melhor caminho a ser seguido.

Como se esse cenário já não fosse caótico o bastante, o antropólogo norte-americano Jamais Cascio entendeu que o VUCA não mais representava o mundo pós-Pandemia e cunhou o termo BANI para explicar esse novo momento. BANI (Brittle — Anxious — Non-linear — Incomprehensible).

• Fragilidade é o reflexo do momento atual, empresas deixando de existir ou diminuindo seus times para prosseguir;
• Ansiedade é gerada justamente pela fragilidade através da incerteza do amanhã;
• Não-linearidade é a ocorrência de muitas coisas simultaneamente, dificultando o planejamento de longo prazo;
• Incompreensibilidade é a consequência da sobrecarga de informações de todos os níveis operacionais não organizados e incompreensíveis.

Partindo do pressuposto que as organizações atuais em sua maioria possuem estas características, como o Business Agility pode amenizar essas dores?

Como vimos acima a maioria desses problemas é relacionado a capacidade de possuir e dominar informação, não possuir dados gera incompreensão acarretando caminhos múltiplos e ansiedade, criando ecossistemas frágeis. O que torna a necessidade principal do time de Business Agility criar estruturas de visibilidade que apoiem a organização a parar de supor e começar a saber. Estruturas essas que permitirão compreender e desenvolver uma estratégia sustentável e confiável, que permita tomar decisões e rapidamente saber quais dores operacionais estão sendo criadas.

Um dos principais entregáveis é estruturar os processos operacionais, táticos e estratégicos, para que primeiramente seja possível mensurar todos eles, mas tão importante quanto, para ser possível criar núcleos de visibilidade e gatilhos ao longo dos fluxos que forneçam informações consolidadas, sendo assim factível escalar a informação e entender o momento atual de cada empresa e tomar decisões em tempo real.

O valor real nasce da iteração e melhoria desses processos e estruturas facilitadores através das métricas e indicadores que atravessam todo o ecossistema, criando de fato uma organização antifrágil. Tudo isso sustentado por uma cultura de dados, que condensa toda a expertise em performance e processos do time de Business Agility e expande para toda cadeia de valor do contexto, desde times de tecnologia, passando por áreas cross até C-levels.

Um dos maiores desafios do papel, é tornar toda informação acessível, organizada e centralizada, através de diversos tipos de relatórios e dashboards que são entregues para múltiplos níveis hierárquicos e representam faróis que colocam atenção onde ela se faz necessária

Resumidamente, o time de Business Agility tem como papel e por consequência é sua principalmente vantagem, ser um modelador e viabilizador dos processos organizacionais com objetivo de criar um ecossistema de visibilidade que permeie toda a cadeia de valor da organização.

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