Largue o crachá
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Seja você mesmo e não o que diz o seu crachá. Parece óbvio, mas o que percebi outro dia é que é mais difícil do que parece abandonar os processos e burocracias do escritório e estar aberto a novas percepções.
Durante uma experiência de empatia com o consumidor, que é quando levamos nossos clientes para vivenciar a realidade de quem compra seus produtos, uma das participantes me perguntou: ao abordar alguém, devo dizer que sou da minha empresa? Eu não tinha parado para pensar nisso, mas me pareceu bem natural dizer o seguinte: o consumidor quando compra não precisa dizer onde trabalha, ele simplesmente compra, não?
Está aí o ponto de partida de um processo inovador: a empatia. Perceber que um profissional é um consumidor é tão importante quanto lembrar que um consumidor é uma pessoa.
Isso me fez pensar que muitos profissionais se acostumam tanto com a rotina corporativa que se esquecem que eles mesmos são consumidores com necessidades e desejos. E está aí o ponto de partida de um processo inovador: a empatia. Perceber que um profissional é um consumidor é tão importante quanto lembrar que um consumidor é uma pessoa.
Pode parecer algo simbólico, mas tira o peso da experiência. Você passa a interagir de uma forma mais genuína, estabelece vínculos sem hierarquia, ouve sem tantos nãos (não, a empresa não faz desse jeito, não, ninguém vai aprovar algo assim), se permite errar e rir dos próprios erros.
Quando se está em busca de um novo serviço ou produto, a inovação demanda deixar um pouco de lado o jeito que as coisas acontecem no dia a dia de trabalho.
Por Higor Lambach