Num tripé de jornadas
Três jornadas de aprendizagens chaves na minha vida
Pode parecer um pouco de loucura, mas loucura cura e para meu processo com o MOL resolvi caminhar com três jornadas de aprendizagem que já vinha caminhando e que hoje identifico como eternas e chaves pra minha vida.
Entre as três, permeia um desejo e um esforço grande (pq tenho dificuldades com isso) de compartilhar o que aprendo e colocar em prática, nas diferentes formas de cada uma.
Então, por agora, deixo aqui minhas perguntas, um rápido comentário, e algumas fontes audiovisuais dos primeiros A-HÁS (insights, “luzes”) que tive pra cada uma das aprendizagens.
JORNADA 1 — #educaçãolivre
JORNADA 2 — #economiasanticapitalistas
JORNADA 3 — #diálogosestruturais
JORNADA 1 — #educaçãolivre
O que tem em comum as diversas pedagogias/filosofias de educação que buscam transformar o modelo convencional?
Como são espaços e relações em que a aprendizagem se gera e a vida se potencializa?
Tem histórias com a prática com educação intergeracional, que esse ano vai fazer dez anos. Vamos papear mais quem quiser! Aqui agora, passo pra 2018, já totalmente assentada em perguntas como essas, mergulhei e vivi uma pesquisa teórica e uma viagem-pesquisa-de-campo.
Nesse momento, abrilhantado junto com o GINE (Grupo de Investigadores da Nova Educação), puxado pelo Alex Bretas, resolvi sair pra estrada em escolas do país, isso que foi o primeiro ciclo do meu Doutorado Informal — clica pra ler sobre o termo.
Aprofundei algumas teorias, montei nessa página aqui uma curadoria da colheita, fiz entrevistas, experienciei um tantão e escrevi mais um tanto (pra mim mesma e em reportagens). Agora retomo essa jornada-doutorado, um segundo ciclo, com o objetivo de voltar a compartilhar.
O comentário se alongou um pouco, porque é a jornada mais comprida. Mas é só um dos tripés. Bora lá, pra terminar de apresentar essa jornada, a fonte audiovisual que gerou muitos A-HÁS! Dentre várias fontes, um dos pontapés principais pra buscar firmar tudo isso com certeza foi esse filme aqui embaixo. Aquele momento que a gente fala em voz alta: É ISSO!
JORNADA 2 — #economiasanticapitalistas
Como transformar a economia macro atual em uma economia mais justa, abundante e libertadora?
Como as iniciativas de economias cooperativas/comunitárias contribuem pra transformação do sistema como um todo?
A primeira vez que eu entrei em contato com a possibilidade de pensar e existir uma outra economia, foi quando conheci a economia solidária há uns atrás. Foi uma grande chavinha virada quando percebi que outra forma de “gerir nosso lar” (ekonomia = OIKOS+NOMOS) sempre foi tramada nesse tecido social que é a vida, mas que é uma economia constantemente violentada por existir.
Antes de entender mais sobre o Bem Viver e as outras formas possíveis e re-existentes de economia, das autônomas até as políticas feitas através do Estado, fui elaborar a crítica com essa que hoje (ainda) é a economia hegemônica, a capitalista. Pra essa elaboração, e como um grande A-HÁ, nada como o clássico:
JORNADA 3 — #dialogosestruturais
Como dialogar com as pessoas sobre as questões estruturais da sociedade?
[pergunta apoio] O que preciso aprender para estar preparada para este diálogo?
Sim, que antes de qualquer coisa há uma sabedoria de entender que pessoas não vão querer conversar. E tudo bem, sim, super. Não posso forçar ninguém, e nem me enganar que sou capaz de transformar a mentalidade de uma pessoa. Mas, ainda assim, há possibilidade de diálogos, em diferentes contextos, possibilidades, brechas, e que de repente algo pode acontecer em mim e também nela(s).
Essa é a jornada que mais recentemente estou estruturando. Ainda tô relembrando coisas que já entrei em contato a esse respeito, e fazendo novas buscas (no formato do CEP+R, pensado pelo puxador mais querido das jornadas de aprendizagem, o Alex Bretas), mas talvez uns dos primeiros A-HÁS que tive sobre os diálogos que podem ser versados nas questões estruturais foi assistindo há uns anos atrás a maravilhosa Chimamanda Adichie, em “O Perigo de uma única história”: