Olist Tech Start: o que é, como funciona e a nossa experiência

team olist
olist
Published in
5 min readJun 8, 2021
  • Por Derli Machado e Quésia Santos, desenvolvedoras no olist
Foto: primeira turma do olist tech start

O que é?

Olist Tech Start é o programa de capacitação do olist voltado para a formação de profissionais de tecnologia. O projeto foi criado para suprir a falta de profissionais no mercado, com o objetivo de contratar e formar futuros desenvolvedores e desenvolvedoras. O Tech Start é a oportunidade perfeita para quem está começando a jornada profissional! O compromisso do tech starter — como chamamos os participantes do programa — é aprender: são três meses intensos de estudo, teoria e prática para ingressar numa equipe tech do olist.

A primeira edição do Tech Start teve início em 23/11/2019 e aconteceu até 26/02/2020. Nessa edição, foram 25 participantes. Hoje o programa já está na terceira edição e as turmas são um pouco menores, em torno de 12 participantes.

Como funciona?

O processo de aprendizagem foca em programação utilizando a linguagem Python (www.python.org). Começa com o básico: setup, ferramentas, conceitos e mão na massa.

Na primeira etapa, o foco é aprender Python. As aulas são baseadas na documentação oficial e todas as teorias são seguidas de atividade prática com o objetivo de auxiliar na fixação do aprendizado. Nossos projetos eram desenvolvidos do zero para que todos os conceitos fossem aplicados, e a cada dia ficava mais claro onde e como usar os recursos da linguagem.

Durante o Tech Start, utilizamos três frameworks web. Começamos utilizando flask (flask.palletsprojects.com/en/2.0.x), que é um modelo simples para desenvolvimento web, mas que ao mesmo tempo tem a flexibilidade no uso da linguagem Python. Em seguida, passamos para o django (docs.djangoproject.com/en/3.2), que permite implementar aplicações complexas de maneira rápida e eficiente. Por último, o django REST framework (django-rest-framework.org/topics/documenting-your-api), que é uma ferramenta mais poderosa para construir APIs.

Com relação à persistência de dados, começamos com arquivos e evoluímos até frameworks ORM. Como o objetivo era aprender como lidar com dados, iniciamos pelo “caminho das pedras”, guardando nossos dados em arquivo de texto, misturando queries com código até chegar num modelo mais limpo e desacoplado, depois de entender por que devemos manter as coisas separadas. Após essa compreensão, passamos para a utilização de ORM.

A virtualização demorou, mas chegou: começamos com o controle do nosso ambiente de desenvolvimento, criando ambientes isolados para cada aplicação. Antes disso, a cada nova aplicação criada ou compartilhada pela equipe, era um sofrimento para fazer rodar, pois acertar a versão de cada dependência do projeto nem sempre é fácil se a instalação foi feita de forma global. Em seguida, passamos a usar docker (docs.docker.com) para facilitar o dia a dia.

E para que fosse possível compartilhar as atividades propostas nos dojos para colaboração e avaliação, utilizamos o git (git-scm.com/doc) e github (docs.github.com/en/github) para versionar e compartilhar código. Para continuar evoluindo, aprendemos que testar nossas aplicações é uma maneira de garantir qualidade, o que nos levou a construir e testar nossos projetos utilizando o pytest (docs.pytest.org/en/6.2.x/contents.html).

E como é na prática?

As atividades práticas no Tech Start são bem variadas. Dependendo da fase da aplicação ou conteúdo, elas são feitas em grupo, individual ou dojo (pt.wikipedia.org/wiki/Coding_Dojo).

O time Tech Start tinha um propósito: aprender! Foram três meses de muito crescimento profissional, descobrimos na prática o que é ser um só time, desenvolvendo empatia e vontade de aprender fazendo parte de uma equipe.

No início, foi difícil entender nosso papel ali. Éramos rivais? Amigos? Um time? E após algum tempo entendemos que não éramos nem um e nem outro, mas sim Tech Starters, nosso compromisso era aprender a programar e conviver como equipe vencendo do jeito certo.

Além de aprender Python, muitas aulas eram voltadas para o ensino de conceitos e modelos que fazem parte da vida de quem desenvolve independente da linguagem utilizada.

Ao longo dessa trajetória de 3 meses, saímos mais preparados do que entramos, mais confiantes e dispostos a colocar em prática o que aprendemos. Adquirimos mais experiência, aprendemos boas práticas para desenvolver e como fazer code review e melhoramos nossa comunicação com o time. O Tech Start nos deu o suporte inicial para trabalhar no ecossistema do olist.

No Tech Start, além de aprender a programar, aprendemos a cultivar a cultura olist. Durante os três meses, fomos apresentados para toda a empresa e conversamos com todos os setores, conhecendo seus processos, metas e anseios. Fomos muito bem recebidos, nos misturando com facilidade e naturalmente nos sentimos olisters.

Depoimentos

Quésia — “Ao iniciar no Olist, fui apresentada à empresa como um todo e mesmo remotamente fui muito bem recebida pelas pessoas que compõem diversos times. Já tinha ouvido falar ou até mesmo já tinha usado algumas tecnologias utilizadas ao longo do treinamento, mas outras, foi no Olist a primeira vez que tive contato. Confesso que me sentia nervosa e ansiosa pela quantidade de conteúdo que foi estudado e com medo de não conseguir dar conta, mas no final consegui. Mais uma coisa boa: volte e meia foram marcadas reuniões pra tirar minhas dúvidas quanto ao processo, aliás, não só as minhas, mas da equipe Tech Start como um todo. O Tech Trainer que ministrou as aulas é bem dinâmico, na maioria das vezes perguntava se tínhamos dúvidas e nos deixava à vontade para falar, e se surgissem dúvidas de algo que já foi explicado, ele explicava novamente. No final dos 3 meses, fizemos uma entrevista com um desenvolvedor experiente para ele medir nosso nível de entendimento do que aprendemos. 25 pessoas entraram no Tech Start e as 25 conseguiram passar nessa entrevista, e depois foram 2 ou 3 pessoas para cada time da empresa.”

Derli — “O primeiro Tech Start aconteceu em 2020, bem no final de novembro. Logo no início, nos encontramos online, éramos 25 pessoas de todo Brasil, mas era tanta gente que encontrei alguns vizinhos por lá. Cada um com sua própria história, com seus sonhos e anseios esperando entender o que estávamos fazendo ali. Apesar de cada um ter sua própria visão do que estava acontecendo, tínhamos uma questão em comum: fui contratada para estudar, é isso mesmo ou cai numa pegadinha? Foram três meses preciosos, uma experiência incrível que levarei comigo em minha jornada como deva. Conheci pessoas incríveis que não são apenas colegas de trabalho e sim amigos e referência para o meu crescimento pessoal e profissional.”

Se você quer saber se é uma boa fazer parte desse time tech, inscreva-se em uma de nossas vagas e acompanhe nossas redes sociais: Linkedin e Instagram. 😀

Para se cadastrar, acesse o link olist.gupy.io e venha ser olister! 💙

--

--

team olist
olist
Editor for

Olisters que fazem acontecer o futuro do comércio. 💙