Branco ou Nulo, eis a questão

De acordo com o TSE, no segundo turno votos nulos chegaram a 7,4%

Existem alguns boatos sobre essas duas opções que você também tem na hora de votar, por exemplo, de que votos em branco podem acabar indo para outros candidatos. Agora, você sabe diferenciá-los?

Segundo o Glossário Eleitoral do TSE, o voto em branco é quando o eleitor não tem interesse em nenhum candidato e então, apenas pressiona a tecla branco e em seguida, clica em confirmar. Já o voto nulo, o eleitor deve digitar um número inexistente na urna e confirmar a votação.

Antigamente o voto em branco também era contado. Considerava-se que com esse voto, o eleitor concordaria com qualquer candidato que fosse leito e, o voto nulo, era considerado um protesto em relação ao descontentamento com os candidatos.

Segundo a Constituição Federal e a Lei das Eleições, apenas votos nominais e com legenda são contados, brancos e nulos são desconsiderados.

O boato citado anteriormente sobre o voto em branco é uma informação falsa. No início, quando a votação e apuração não eram eletrônicas poderiam ser possíveis, contudo, hoje, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), isso não é possível.

Dados divulgados pelo TSE no segundo turno das eleições 2018, apontam que 7,4% dos votos foram nulos, o maior número registrado desde 1989, cerca de 8,6 milhões.

A soma de votos brancos, nulos, chegou a aproximadamente 42,1 milhões.

De fato, o voto é obrigatório e, dentro das opções, você pode escolher votar em ninguém ou anular, contudo, vale refletir os períodos históricos do país, todo o processo pelo qual passou para que hoje, haja a oportunidade de exercer o direito de escolher quem conduzirá o país. Hoje, você tem a liberdade e oportunidade de escolha.