Novembro 2022 — Mudando mais pra mudar de verdade

Entre Novembro e Dezembro temos as contas mais longas do ano. O que também traz aquela sensação de que tem muita coisa acontecendo num curto espaço de tempo.

Novembro é sempre um período de ansiedade, pressa e ao mesmo tempo que a gente fica “já?!” também fica “mas ainda?!” — qualidades da repetição do 1; que acontecem dias 1, 10, 11 e 21 de Novembro. As sequências de 1 dão uma ansiedade de que as coisas não se dêem da maneira que a gente gostaria, espera ou imagina.

Entre o 111 e o 1111 queremos conseguir imaginar, planejar, criar e realizar mas é uma sequência agitada que se sente apertada, limitada, constrangida pela materialidade. Tudo que queremos ser e fazer e não podemos porque o mundo tem suas limitações — físicas, biológicas, financeiras… Estamos, enfim, condicionados ao espaço, tempo e recursos e isso irrita o número 1.

É sempre um período cheio, meio nervosinho, querendo fechar o ano logo mas achando que tudo anda muito rápido, porque essa também é uma qualidade das sequências do 1: tudo é muito rápido.

Novembro é Guia 8

O 8 rege os períodos em que avaliamos o fluxo das coisas. De onde saíram as nossas ideias, do que essas ideias são feitas e a partir dessas filosofias, culturas e identidades: como vamos viver?

É um valor de compromisso, austeridades, religiosidade estruturada e a noção de retorno. O número 8 não rege o dinheiro, necessariamente. Não rege o papel moeda em si; está mais para os movimento que são feitos em nome de algo. O dinheiro enquanto retorno, reconhecimento e construção, então.

Observe que Fevereiro deste ano também foi guia 8 (e com 444/88 na conta). Tratamos de questionar exatamente isso: se nosso esforço está fazendo sentido com quem somos, com a vida que queremos levar; se o retorno desses investimentos estavam fazendo sentido.

O investimento de esforço, energia e atenção estava nos levando aonde queríamos ir? — se tivesse o ano não teria sido tão catastrófico.

Esse questionamento mudou a nossa vida toda e ao final do ciclo mensal de 2022 chegamos novamente em mês 8, mas com contas muito diferentes e com a vida muito diferente. Agora os números são outros e essas questões vêm não pra colocar nosso modo de vida em cheque, mas pra reformular.

É que reformular o 8 é uma situação muito complicada: ele é a base inteira, a estrutura inteira de como vivemos, é o compromisso com a maneira como pensamos. Quando essa maneira de pensar muda toda nossa vida deixa de fazer sentido; tudo desmorona.

É possível que neste momento estejamos remanejamento, refazendo, reconstruindo essas estruturas em cima desses pensamentos novos.

Acontece que vamos ficar meio engasgados ente os guias 8 e 9 até Fevereiro de 2023: Estaremos reformulando essas estruturas especificamente esse Novembro e Janeiro próximo — não esquecer que estamos entrando em ano 7. Estamos refazendo, mas pra refazer tem que desmontar.

Carmico pra Novembro é 578/36/9

Em miúdos: 57/3 e 78/6 que juntos fazem 36/9.

78 tem sido um desses valores super importantes que estamos vendo e revendo em Janeiro, Outubro e Novembro sendo valor da década pra Dezembros até 2029. Estamos trabalhando questões muito amplas sobre nossos amores, como nos unimos às relações mais intensas, como lidamos com as culturas e religiosidades à serviço da ancestralidade.

São encontros e reencontros com grandes conexões.

Esses temas têm sido uma constante e tudo que fazemos é em torno disso ainda que a gente não se dê conta. É que os compromissos encarnatórios são cumpridos na vida física, na materialidade, no dia a dia. Fazemos uma série de escolhas e optamos por relações e interações que vão estar curando, resolvendo, evoluindo questões das mais diversas. É impossível prever ou listar tudo.

Suzan Wilkinson

A gente nem tem nem HD mental pra delimitar a dimensão de tudo que a gente faz que impacta os compromissos com as relações de alma. É a vida que se leva!

Mas é possível colocar em perspectiva por outro ângulo: pensar que os movimentos que temos feito a partir de 2020, mas principalmente em 2022, são a serviço da manutenção desses compromissos com as relações mais sólidas que cultivamos na imaterialidade e ao longo das encarnações:

É um valor que toca no modo de vida dos povos, na relação com as heranças culturais, religiosas e políticas que tocamos ao entrar em contato com essas tradições — e claro, as consequência das políticas higienistas na mentalidade, saúde e manutenção da sobrevida dessas tradições.

É importante compreender que a maneira como modificamos a nossa vida esse ano teve um impacto muito grande nos conservadorismos e tradicionalismos;

E aí chegamos no 57, que é um valor de auto afirmação e de determinação de qual tipo de vida queremos levar.

É nesse valor que escolhemos, planejamos e comunicamos quais as experiências, interações, dinâmicas estamos disponíveis e quais não estamos.

Passamos por um período longo de desmonte que foi frequentemente questionado e ameaçado ao longo do ano, tivemos que afirmar e reafirmar nossas mudanças pessoais e defender nossa nova posição e o 57 vai estar fazendo exatamente isso.

É um valor que compreende que precisa passar por certas coisas pra conseguir o quê deseja — pra se ter um diploma é preciso passar pela experiência acadêmica até o fim, por exemplo. E nos dispomos a esses sacrifícios pessoais em nome dos nossos novos objetivos e à mais nada!

Quando um número se junta ao outro e fazemos um 36/9 chegamos nas associações e alianças com as pessoas que nos representam melhor, que querem as mesmas coisas nós e estão dispostas a buscar esse futuro conosco.

Na política o 36 representa nossos camaradas de ideologia e militância. Na religiosidade são os Sadhus Sangas, na vida íntima nossos sócios e parceiros. É a multidão que pensa como nós e onde deixamos de ser só uma pessoa e nos tornamos um mar de gente em nome de uma mesma coisa. É quando nos dissolvemos e nos unimos com quem faz a vida conosco.

É um mês de união e afirmação com quem nos acompanha

(importante sempre lembrar que as pessoas que discordam de nós estarão fazendo o mesmo movimento)

Junta e mistura tudo

Novembro se torna um momento em que nos movimentamos em direção às utopias, ao dharma, às ideologias, às ambições buscando as nossas relações mais significativas.

Relações de conexões inexplicáveis: pessoas, tradições, crenças e culturas que nos recebem e percebem tão perfeitamente que é como se chegássemos finalmente em casa.

E estaremos nos mostrando enquanto essa nova pessoa que nos tornamos e que queremos vir a ser; reestruturando a nossa vida em torno dessa nova perspectiva de futuro e isso significa a reformulação de um modo de vida que esteja melhor alinhado com essas ambições.

E fazer isso vai necessariamente trazer novas quebras!

Outros valores importantes:

Os ciclos dos dias 7 e 8 (dias 7, 8, 17, 18, 27 e 28) vão trazer 1818 e 1918 respectivamente e isso vai fazer de Novembro mais um momento de mudanças muito grandes na nossa vida — tá mais forte pra quem faz aniversário em Julho e Agosto.

E essas quebras desse momento estão atreladas à essas relações e à viabilização da nossa independência e individualidade.

Por outro lado os ciclos dos dias 1 e 4 (dias 1, 4, 10, 11, 14, 21 e 24) estão tratando de esclarecer o que está oculto, revelar, comunicar e expor questões que precisam ser soletradas praquelas auto afirmações poderem acontecer.

Especialmente dia 21 quando deve culminar em notícias políticas ou anúncios pessoais que vão explicar muita coisa que tava mal entendida.

Os outros ciclos têm um foco muito forte nas nossas paixões, na busca do irresistível e irrecusável. Quando tudo isso se junta encaramos um mês extremamente ardido em que tudo parece mexer com o fundo da nossa alma enquanto encaramos o mundo de peito aberto em carne viva!

Todos esses temas vão escalonando ao longo do mês até chegarmos a uma numerologia da loucura no último ciclo!

Estamos correndo pra efetivar mudanças que estão nos pressionando pra acontecer e que querem acontecer imediatamente e a gente que se vire pra realizar tudo isso no penúltimo mês do ano!