A construção de uma estrela pornô pré-adolescente
Moda contemporânea para meninas do Ensino Fundamental (parte 2)
Por Mardia J. Bishop / Artigo publicado no livro Pop-Porn: Pornography in American Culture, editado por Ann C. Hall e Mardia J. Bishop, 2007.
Nota da tradutora: Este artigo trata especificamente do contexto cultural, político e econômico dos Estados Unidos nos anos 2000. Embora pareça distante e alguns dados estejam desatualizados, a realidade do texto se assemelha, em muitos aspectos, à nossa cultura, graças a imposição cultural estadunidense nos países do hemisfério sul.
O texto está dividido em 2 partes, sendo esta a segunda. Para ler a primeira, clique aqui.
Ter o valor das meninas vinculado à aparência física não é algo novo. Como Naomi Wolf argumentou, nivelar a beleza das mulheres ao seu valor é uma prática com séculos de existência. Ela explica o mito da beleza como uma história que afirma:
A qualidade chamada ‘beleza’ existe objetiva e universalmente. As mulheres [meninas] devem incorporá-lo e os homens [meninos] devem querer possuir mulheres que o incorporem. Esta incorporação é um imperativo para as mulheres… porque é biológico, sexual e evolutivo: Homens fortes lutam por mulheres bonitas, e mulheres bonitas têm mais sucesso reprodutivo… uma vez que esse sistema é baseado na seleção sexual, ele é inevitável e imutável.[18]
O mito, como se sabe, não é verdade. A beleza não é universal, mas é uma qualidade culturalmente definida. Como tal, é um reflexo e uma ferramenta política da cultura que a define. Ao “atribuir valor às mulheres em uma hierarquia vertical de acordo com um padrão físico culturalmente imposto”, elas [mulheres e meninas] são forçadas a competir. [19]
A teoria da psicologia da imagem corporal contemporânea apresenta o mito da beleza de uma forma ligeiramente diferente. Como Thomas Cash argumenta, as mulheres que apoiam os papéis tradicionais de gênero — que a pornografia reforça — tendem a investir mais em sua aparência e a internalizar os padrões culturais de beleza de forma mais completa.[20] Assim, essas mulheres “vivenciam esses padrões como fruto de seus próprios desejos” e “conectam a realização deles ao seu senso de autoestima”.[21] Consequentemente, as mulheres tentarão atingir os padrões de beleza. Seja articulada a partir de uma perspectiva teórica da imagem corporal ou uma feminista materialista, a ideia básica é que quando o valor das mulheres está vinculado à sua aparência física ou ao seu corpo, elas têm que fazer coisas para aderir ou alcançar o ideal de beleza atual. Quanto mais aderem ao padrão de beleza, mais valor agregam.
Com base em imagens predominantes na mídia — anúncios de televisão, filmes e revistas voltados para meninas, o ideal atual para meninas e mulheres jovens é um corpo extremamente magro (como Paris Hilton ou Jessica Simpson), cabelo loiro, seios grandes, lábios carnudos e maçãs do rosto esculpidas (como as de Pamela Anderson). [22] E o tipo de roupa usada por representantes do ideal de beleza é a moda pornográfica. Pesquisas recentes indicam que cinquenta por cento das meninas de 8 a 11 anos leem revistas para “adolescentes” de vez em quando, “e até 25% lê duas vezes por semana”.[23] Além disso, daqui a um ano, as crianças “passarão mais tempo assistindo televisão do que em qualquer atividade que não seja dormir”. [24] Obviamente, a maioria das meninas em idade escolar é exposta a imagens do ideal de beleza atual; pesquisas descobriram que a exposição na mídia afeta a imagem corporal. Na verdade, um estudo com meninas adolescentes relaciona a exposição a imagens de revistas com altos níveis de erotismo, estereótipos de papéis sexuais com distúrbios alimentares e problemas de peso e aparência.[25]
Depois que as meninas e mulheres aceitam o padrão de beleza cultural, elas sentem a necessidade de imitá-lo ou incorporá-lo, pois seu valor está vinculado a ele. Essa busca pelo padrão de beleza tem importantes ramificações econômicas, físicas e psicológicas. Do ponto de vista econômico, as meninas do ensino fundamental sentem-se pressionadas a buscar esse ideal gastando dinheiro. Em nosso atual sistema econômico, elas são incentivadas a fazer compras porque as mensagens da mídia e das lojas sugerem que, se elas tiverem a roupa certa, o acessório certo, serão consideradas “gostosas/bonitas”. Por exemplo, a capa de novembro de 2005 da revista Cosmogirl! sugeria que as garotas poderiam “ficar maravilhosas hoje à noite” se comprassem produtos para deixar a pele clara, arrumar o cabelo e comprassem “roupas legais por menos de US$30”. As vitrines demonstram que parte de estar “gostosa/ bonita” e na moda significa comprar os acessórios “certos”, incluindo joias, bolsas, enfeites de cabelo, brilho labial e até espelhos para carregar na bolsa. Meninas com idades entre 8 e 12 anos levam as mensagens a sério, gastando mais de 15 bilhões de seu próprio dinheiro por ano e influenciando seus pais a gastarem outros 30 bilhões.[26]
Fisicamente, para atingir o componente extremamente magro do ideal, as meninas precisam reduzir o consumo calórico e aumentar os exercícios. Infelizmente, para algumas crianças da 3ª, 4ª e 5ª séries, o ideal de magreza é difícil de alcançar porque, à medida que se aproximam e passam pela puberdade, elas tendem a ganhar peso, desenvolver seios e quadris. Mesmo assim, as meninas ainda tentam atingir esse ideal: pesquisas indicam que meninas de apenas seis anos afirmam fazer dieta. Na verdade, em uma pesquisa recente, 40% das meninas de 9 e 10 anos de idade afirmaram estar fazendo dieta para perder peso. [27] Enquanto isso, o padrão de beleza dos seios grandes — difícil de conseguir quando se tenta ser magra ao mesmo tempo — traz problemas para as meninas que ainda não chegaram à puberdade ou estão passando por ela. As opções para aumentar o tamanho dos seios incluem o enchimento de sutiã, bralette, sutiã com enchimento para meninas a partir dos seis anos de idade, ou cirurgia plástica. Não existem estatísticas sobre cirurgia plástica em meninas do ensino fundamental, mas existem em adolescentes, que mostram que o número de aumento dos seios em jovens de 18 anos triplicou de 2002 a 2003.[28] O presente de formatura do ensino médio mais comum para meninas nos prósperos subúrbios de Atlanta não é mais um carro, mas um “silicone”. [29] A incapacidade das meninas de atingir o ideal de beleza leva à insatisfação corporal. “Os estudos mostram que cerca de 40% das meninas de ensino primário [incluindo meninas novas, por volta dos seis anos]… estão insatisfeitas com seu peso e querem ser mais magras”.[30] Embora essa faixa etária não apresente transtornos alimentares como as do ensino fundamental, médio e mulheres em idade universitária, elas vivenciam o início das dietas e da insatisfação corporal o suficiente para causar problemas psicológicos.
Como mencionado anteriormente, os padrões de beleza não são universais, mas culturalmente definidos. Por serem ideais difíceis de atingir — como lábios mais cheios e seios grandes — as meninas se sentirão inadequadas ao se compararem com os padrões e ficarão envergonhadas quando não forem capazes de alcançá-los. Estudos mostram que a insatisfação corporal “prediz o início das dietas, além dos efeitos de outros fatores de risco… o início de distúrbios comportamentais” e baixa autoestima. [31] As meninas logo aprendem que devem ser atraentes; consequentemente, a experiência de seus corpos é de vigilância, e as meninas aprendem a vê-los como objetos a serem observados para evitar julgamentos negativos. [32] No caso do ideal pornográfico atual, as meninas são ensinadas a internalizar o espetáculo pornográfico — que estão em exibição para excitar sexualmente os outros. Portanto, elas investem tempo e energia observando e avaliando como seus corpos se enquadram nos padrões culturais. A pesquisa mostra que uma mulher que “tem alta vigilância corporal acredita que sua aparência é mais importante do que seu bem-estar e sentimentos. Para as mulheres jovens, a vigilância mais elevada está relacionada à satisfação corporal inferior, mais problemas alimentares e níveis mais baixos de bem-estar psicológico, manifestados, por exemplo, através de baixa autonomia e autoaceitação.”[33] Além disso, as meninas vivenciam o duplo padrão de ter seu valor atribuído à sua aparência. Por um lado, elas não são consideradas valiosas se não seguirem o padrão de beleza, mas, por outro, são consideradas estúpidas por segui-lo (ou, no caso da moda pornográfica, são consideradas “putas”). Por consequência, desenvolvem baixa autoestima não somente por não atingirem o padrão, mas por persegui-lo.
A maioria das pesquisas sobre imagem corporal foi conduzida em mulheres jovens, geralmente em idade universitária. Embora as ramificações psicológicas completas da busca de padrões de beleza não sejam compreendidas atualmente por meninas do ensino fundamental, há pesquisas suficientes que indicam que 40% estão insatisfeitas com seus corpos, e que as meninas mais velhas do ensino fundamental começam a ter problemas de autoestima e distúrbios alimentares. Obviamente, elas estão vivenciando a vigilância corporal e, com base em suas compras, estão buscando padrões de beleza.
A discussão acima e a pesquisa sobre as ramificações da busca de um ideal de beleza são para buscar qualquer ideal de beleza. No entanto, as ramificações são ainda mais graves na busca do ideal atual de uma estrela pornô. Em primeiro lugar, o ideal da beleza pornográfica posiciona as meninas como objetos sexuais. A pesquisa mostra que “tratar as meninas como objetos sexuais… pode fazer as meninas focarem em seus corpos, encorajar comparações com o ideal cultural e com outras meninas e, por fim, resultar em insatisfação e baixa estima corporal.”[34] No nível da escola primária, “tal objetificação pode assumir a forma de provocação entre colegas que se assemelha ao assédio sexual no futuro. Por exemplo, os meninos podem… Levantar as saias [das meninas], comentar sobre a aparência delas e chamá-las de feias”.[35] Em minha pesquisa, professoras da quinta série mencionaram que os meninos tendem a comentar mais com as meninas sobre seus corpos quando elas estão usando roupas pornográficas. “Eles comentam com as meninas quando usam blusinhas que mostram suas barrigas” sobre o tamanho da barriga; ou, quando usam blusinhas decotadas, comentam sobre os sutiãs ou os tamanhos dos seios das meninas.
Em segundo lugar, ao sexualizar excessivamente as meninas, a moda pornográfica lhes dá uma visão distorcida da sexualidade. Primeiro porque elas estão aprendendo que é seu trabalho ser sexualmente atraente ou que seu valor está vinculado a isso. Muitas vezes, as meninas mais novas do ensino fundamental usam termos como “gostosa” e “sexy” para descrever sua aparência ou roupas, mas não entendem o que os termos significam. Deste modo, elas estão aprendendo sobre sexo por meio da indústria da moda e da mídia, e ambas enfatizam que é trabalho das meninas parecer sexy para os meninos. Além disso, as meninas estão aprendendo que o sexo é unilateral, que é algo que deve proporcionar para o prazer dos meninos e, com base nas propagandas de roupas, que existem certas poses ou movimentos que compõem o ato sexual. A maioria das pesquisas sobre os efeitos da pornografia em crianças aborda os efeitos da pornografia hardcore online em crianças a partir de 13 anos. De acordo com Judith Coche, psicóloga clínica e professora de psiquiatria, “os efeitos dessa pornografia sempre presente em crianças que ainda estão se desenvolvendo sexualmente — ou que nem chegaram à puberdade — ainda precisam ser totalmente compreendidos”.[36] Mas o que se entende é que, como as crianças têm dificuldade em separar a fantasia da realidade, a pornografia lhes ensina “como as mulheres supostamente são, como devem agir e o que devem fazer”.[37] É claro que “a pornografia não é mera representação de casais fazendo sexo consensual ou fotografias respeitosas de homens e mulheres nus”[38], mas representações de mulheres sendo humilhadas ou estupradas ou insaciáveis em seu desejo por sexo. Além disso, os pesquisadores estão preocupados com o fato de que, devido à pornografia, “o sexo se torna algo que você faz de maneira desconectada — olhar para uma pessoa sem realmente estar com ela”[39] e que o sexo é visto como algo à parte de uma relação. Como resultado da pornografia, as crianças não entenderão como se relacionar com as pessoas pelas quais estão interessadas em um nível humano ou pessoal.
Ademais, a moda pornográfica tem como alvo garotas mais jovens do que qualquer outra tendência da moda. A partir dos seis meses de idade as meninas podem vestir roupas sensuais e começar a aprender seu papel como objeto sexual. Com a moda pornográfica, elas estão sendo imersas e participando do mito da beleza mais cedo do que nunca. Conforme articulado pelas professoras, os anos do ensino fundamental são extremamente importantes para o crescimento acadêmico das crianças, pois elas estão aprendendo a ler, a escrever, a pensar. Nesse estado de existência saturado de aprendizado, elas são condicionadas a aprender outras coisas também, como ser sexualmente atraentes, aprender a fazer compras, a avaliar seus corpos em termos de padrões impossíveis, a tratar sua aparência como mais importante do que qualquer outra coisa, e a se sentirem inadequadas porque não estão “gostosas” o suficiente. Em última análise, as meninas estão aprendendo que sua aparência é mais importante do que como se sentem e como atuam de qualquer outra forma. De fato, um estudo realizado por Patricia Adler descobriu que, no final do ensino fundamental, as meninas entendem que seu status vem do “sucesso na aparência, nas roupas e em outras variáveis relacionadas à aparência”.[40]
Por fim, as meninas do ensino fundamental se vestem de forma pornográfica porque isso as faz parecer mais velhas. Por sua vez, conforme indicado anteriormente, a principal preocupação das professoras com a moda pornográfica é que ela “empurra as meninas para uma idade mais avançada” antes que estejam social e psicologicamente preparadas. Quando se vestem para parecer mais velhas e querem parecer mais velhas, elas são tratadas como tal. Quer esses tratamentos sejam expectativas de desempenho sexual ou expectativas de responsabilidade adulta, as meninas do ensino fundamental não são capazes disso; consequentemente, elas correm riscos fisica e psicologicamente.
Então, sabendo o que a moda pornográfica faz com as garotas, por que ela é tão popular nos EUA de hoje, que aparentemente se tornou mais conservador politica e religiosamente? Como mencionado, a beleza é uma qualidade culturalmente definida; é um reflexo e uma ferramenta política da cultura que a define. Como tal, o ideal de beleza da estrela pornográfica atende à cultura conservadora de hoje, pois reforça os estereótipos de gênero e faz dinheiro. Em primeiro lugar, os estereótipos de gênero representados na pornografia — como a mulher que está lá para servir sexualmente ao homem — apoia a visão cristã conservadora de que as mulheres devem ser submissas e servir os homens. Além disso, o mito da beleza em ação na cultura atual incentiva as meninas a igualarem seu valor à adesão ao ideal de beleza atual para que possam conseguir um marido; não incentivam o quão inteligentes são, quanto dinheiro ganham ou quão produtivas são. Em última análise, a moda pornográfica mantém as meninas em seu devido lugar — um lugar onde, devido à busca do ideal de beleza, elas se tornam física, psicológica e economicamente mais fracas do que os homens, ou subservientes a eles.
Em segundo lugar, a moda pornográfica é uma grande fonte de renda. A própria indústria pornográfica é a que mais cresce nos últimos dez anos. Apenas o segmento de filmes adultos faturou US$ 10 bilhões em 2003.[41] A capacidade de lucro da pornografia certamente não é desperdiçada pelos profissionais de marketing. Na cultura pornificada de hoje, o sexo vende mais do que nunca. Sut Jally se refere ao cruzamento da pornografia com outras indústrias como parte do sistema commodity de imagem: é uma estratégia de marketing que enquadra corpos sensuais para encorajar formas voyeurísticas de consumo rápidas.[42] E os corpos de garotinhas sexy são definitivamente parte desta estratégia de marketing. Henry Giroux argumenta que, embora as crianças sejam empurradas para as margens do poder político na sociedade, elas ainda se tornam o foco central do fascínio, desejo e autoridade dos adultos. “As crianças são construídas principalmente dentro da linguagem do mercado e da política cada vez mais conservadora da cultura da mídia; dentro da política representativa atual, os corpos das crianças estão cada vez mais sendo mercantilizados e disciplinados ”.[43] No mundo lucrativo da publicidade e da moda, o corpo da criança se torna um “local de espetáculo e objetificação, onde o fascínio juvenil e a excitação sexual são comercializados e consumidos por adolescentes e adultos”.[44]
As meninas não estão apenas sendo usadas para vender coisas, mas também sendo treinadas para comprar desde muito cedo. Os profissionais de marketing reconhecem o valor de segmentar estrategicamente as meninas — deixe-as viciadas em moda agora, enquanto seus pais estão pagando, e elas continuarão a ser consumidoras quando ficarem mais velhas e gastando seu próprio dinheiro. Além disso, trate-as como consumidoras independentes e modernas, como fazem os anúncios, e elas gastarão ainda mais. De acordo com o estudo de Adler, no final do ensino fundamental, as meninas reconhecem que o status vem de sua aparência, bem como de sua “riqueza e suas conexões de posses materiais”.[45]
A moda pornográfica vende e, enquanto isso acontecer, continuará popular, apesar das ramificações para as meninas. Como apontado por Giroux, embora os conservadores definam os valores familiares em parte com base na imagem de uma criança pura e sexualmente inocente, eles se recusam a reconhecer a “imensa sexualização das crianças dentro do capitalismo de consumo”.[46] Em última análise, eles apoiam os valores de mercado acima do valor humano, e o valor de mercado da menina sexualizada é muito alto para não ser usado. Então, até que apareça alguma outra moda que faça muito dinheiro às custas das meninas, a moda pornográfica veio para ficar.
[18] Naomi Wolf, The Beauty Myth: How Images of Beauty Are Used Against Women (New York: Morrow, 1991), 12.
[19] Ibid., 12.
[20] Thomas F. Cash, “Cognitive-Behavioral Perspectives on Body Image,” in Body Image: A Handbook of Theory, Research, and Clinical Practice, eds. Thomas F. Cash e Thomas Pruzinsky (New York: Guilford Press, 2004), 41–42.
[21] Nita Mary McKinley, “Feminist Perspectives and Objectified Body Consciousness,” in Body Image: A Handbook of Theory, Research, and Clinical Practice, eds. Thomas F. Cash and Thomas Pruzinsky (New York: Guilford Press, 2004), 57.
[22] As revistas incluem Cosmogirl! e TeenVogue, consideradas “tweens” — para meninas de 8 a 12 anos.
[23]Linda Smolak, “Body Image Development in Children,” in Body Image: A Handbook of Theory, Research, and Clinical Practice, eds. Thomas F. Cash and Thomas Pruzinsky (New York: Guilford Press, 2004), 71.
[24] Marika Tiggemann, “Media Influences on Body Image Development,” in Body Image: A Handbook of Theory, Research, and Clinical Practice, eds. Thomas F. Cash and Thomas Pruzinsky (New York: Guilford Press, 2004), 91.
[25] Ibid., 94.
[26] “Marketing a Way of Life to our Youth,” ObscenityCrimes.org (acesso em 6 de outubro, 2005).
[27] Terry Bravender citado em “Help Little Girls Develop Healthy Body Image, Experts Say,” Schneider Children’s Hospital Newsletter, August 2005 (acesso em 10 de outubro, 2006).
[28] Pamela Paul, Pornified: How Pornography Is Transforming Our Lives, Our Relationships, and Our Families (New York: Times Books, 2005), 184.
[29] Chamblee, entrevista pessoal, 1 de setembro, 2005.
[30] Smolak, “Body Image Development in Children,” 66.
[31] Ruth H. Striegel-Moore e Debra L. Franko, “Body Image Issues among Girls and Women,” em Body Image: A Handbook of Theory, Research, and Clinical Practice, eds. Thomas F. Cash and Thomas Pruzinsky (New York: Guilford Press, 2004), 185.
[32] McKinley, “Feminist Perspectives and Objectified Body Consciousness,” 56.
[33] Ibid., 57.
[34] Smolak, “Body Image Development in Children,” 70.
[35] Ibid., 70.
[36] Judity Coche citada em Paul, Pornified, 180.
[37] Paul, Pornified, 180.
[38] Ibid., 186.
[39] Gary Brooks citada em Paul, Pornified, 187.
[40] Patricia Adler citada em Kay Hymowitz, “Kids Today Are Growing Up Way Too Fast,” Wall Street Journal,28 de outubro, 1998 (acesso em 7 de outubro, 2006).
[41] Steve Kroft, “Porn in the USA,” September 2004 (acesso em 21 de janeiro, 2007).
[42] Sut Jhally, “Image-Based Culture: Advertising and Popular Culture,” em Gender, Race and Class in Media, eds. Gail Dines e Jean Humez, 2nd ed. (Newbury Park: Sage, 2003), 252.
[43] Giroux, “Teenage Sexuality, Body Politics, and the Pedagogy of Display,” 32.
[44] Ibid., 34.
[45] Adler citado em Hymowitz, “Kids Today Are Growing Up Way Too Fast.”
[46] Giroux, “Teenage Sexuality, Body Politics, and the Pedagogy of Display,” 32.