A indústria do sexo é uma máquina de moer mulheres: e são os homens que estão no controle

QG Feminista
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3 min readOct 29, 2020

Nessa edição da QG trazemos vários textos falando sobre a manifestação mais palpável do lugar da mulher na sociedade patriarcal: a existência completamente naturalizada de uma indústria do sexo, que objetifica corpos de mulheres e os comercializa ultrapassando todos os limites da desumanização.

E são muitas formas, todas insidiosas, que mulheres são levadas a vender-se. Seja pela existência de uma estrutura que garante que mulheres sistematicamente mantenham-se na pobreza e na responsabilidade dos adoecidos, idosos e crianças, o que as deixa em situação de muito mais vulnerabilidade social, seja porque há homens que entendem que podem coagir o acesso ao corpo de uma mulher em troca de comida.

Essa indústria cruel que trafica, mata e estupra mulheres e meninas é controlada e dirigida por homens. E a lógica para sua existência é a hierarquia sexual, onde aos homens é permitido explorar o corpo reprodutivo de mulheres que por sua vez são socializadas para a subalternidade e o serviço. E por isso o feminismo tem um compromisso com a destruição dessa engrenagem, com o fim dessa lógica de exploração e objetificação dos corpos das mulheres, porque um feminismo que não desafia a supremacia masculina não é feminismo.

Feminismo que não desafia a supremacia masculina não é feminismo

PROSTITUIÇÃO:
Os 4 modelos legais de prostituição
O modelo germânico está produzindo o inferno na terra
O que é modelo nórdico?
A brutal normalidade do comércio sexual na Suíça
Por que devemos nos opor à total descriminalização da prostituição?

PORNOGRAFIA:
Visível ou invisível: crescer fêmea em uma cultura pornificada
Como a pornografia cria o cliente?
Pornografia, juventude e prostituição
A construção de uma estrela pornô pré-adolescente
Cafetinagem online: a nova distopia

O SEXO É UMA INDÚSTRIA:
Casamento é uma forma de prostituição
Diversidade funcional e o direito masculino ao sexo
70 anos e um novo sistema de “mulheres de conforto”
Cafetinagem com açucar
Robôs sexuais aumentam o potencial de violência baseado no sexo

RACISMO:
Da “mulher como objeto” ao “objeto como mulher”
Mulheres racializadas contra a prostituição
Escravidão sexual & escravidão racial
Por que a esquerda não aceita que a base da prostituição é de um racismo brutal

RELATOS DE SOBREVIVENTES:
Eu seria escritora
Descriminalizar clientes e cafetões não melhorou nossa segurança e nossas vidas
Por que o feminismo radical exclui “trabalhadoras do sexo”?
A indústria do pornô é abusiva e essas mulheres estão contando como é
Entrevista com Sonia Sanchéz, ex-prostituta e abolicionista
Entrevista a Huschke Mau, sobrevivente do sistema de prostituição legal da Alemanha
Entrevista: Rae Story e a “classe-medização” da prostituição
Relatos de sobrevivente da industria do sexo coletados pelo site Nordic Model
A Alemanha reconheceu que a legalização da prostituição falhou
De defensora de “trabalho sexual” a líder sobrevivente

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