Uma futura arquiteta na Espanha

Eduarda Toledo
AGEX
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3 min readMar 25, 2019

“Algo que me marcou muito foi subir o Rochedo de Gibraltar e enxergar o continente Africano a poucos quilômetros de distância.” — SOUZA, Gabriela

Foto: arquivo pessoal / Sierra Nevada — Espanha

Gabriela Bueno Souza tem 22 anos e há quatro cursa Arquitetura e Urbanismo na Ulbra. No início do ano, a jovem decidiu arrumar as malas e partir rumo à Málaga, na Espanha.

Fazer um intercâmbio sempre foi o sonho da futura arquiteta. O objetivo era guardar dinheiro, enquanto realizava um estágio no Brasil, para futuramente poder investir em uma viagem, mas a bolsa do Santander permitiu que ela antecipasse esse objetivo. “Sempre desejei conhecer novas culturas e lugares porque acredito que essas vivências permitem um crescimento pessoal e profissional”, relata Gabriela. A jovem também conta que a experiência do intercâmbio tem mudado a forma como ela percebe o mundo. “Eu fico impressionada com os costumes e culturas diferentes de cada lugar, o que estou vivendo aqui são momentos que vou levar para a vida toda”, afirma.

O intercâmbio, como toda nova aventura, também faz com que o aluno aprenda a vencer alguns obstáculos, no caso de Gabriela, a língua. Segundo a jovem, a não fluência em espanhol dificulta um pouco a convivência, mas ao mesmo tempo incentiva ela a aprender mais. Em relação a socialização, ela afirma que varia bastante dependendo das pessoas. “Alguns professores são muito dispostos a ajudar, já outros te tratam como nativo e isso dificulta um pouco a comunicação nos trabalhos e exercícios das aulas”, relata. Como era de se esperar, o vínculo entre os intercambistas é mais forte do que com alunos que são naturais da Espanha.

Fotos: arquivo pessoal

Por estar no início do intercâmbio, a futura arquiteta ainda não viveu tantas experiências, mas ela afirma que a oportunidade de visitar outras cidades e países próximos à Espanha, já se tornaram alguns dos seus momentos preferidos. “Algo que me marcou muito até agora, foi subir o Rochedo de Gibraltar e enxergar o continente Africano, a poucos quilômetros de distância”, conta a jovem.

O que mais chamou a atenção de Gabriela na diferença entre o ensino brasileiro e o espanhol, foram questões técnicas. Na nova universidade, não são divulgadas as notas individuais de cada trabalho, apenas o resultado final da disciplina, no fim do semestre. As aulas costumam ter de dois a três professores e ocorre a divisão da turma em grupos menores para as atividades práticas.

Estão abertas as inscrições para a seleção de bolsas Ibero-Americanas do Santander. Para participar do intercâmbio estudantil é necessário que o aluno esteja vinculado aos cursos de graduação da Ulbra. São oferecidas quatro bolsas-auxílio com o valor de 3 mil euros cada uma. Para mais informações clique aqui.

Conheça a história de outros três estudantes que, assim como Gabriela, foram em busca de novas experiências através do intercâmbio:

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