No Dia do Livro, conheça as obras dos nossos autores

Revista Subjetiva
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4 min readNov 2, 2018

Publicar um livro é, para uns, um momento de realização. Para outros, um ato de coragem. Para muitos, as duas coisas e outras mais. Neste Dia Nacional do Livro, batemos um papo com nossos colaboradores e colunistas para falar sobre suas obras. Neste post, você confere quem são os autores da Subjetiva que têm — ou terão em breve — seus textos eternizados em papel.

O pôr do sol dos astronautas

por Carol Btr (Carolina Bataier)

Foto: Arquivo pessoal

Meu livro está na pré-venda. É um livro com 41 crônicas que foram escritas em dez anos. Comecei a publicar meus textos num blog em 2007. No ano passado, decidi tirá-lo do ar — porque eu não me identificava mais com o nome, nem com a proposta e estava já com o perfil aqui no Medium indo muito bem. Pensava no que fazer com os textos de lá, quando vi o edital para novos autores do Grupo Editorial Letramento. Mandei alguns textos e, meses depois, recebi a notícia: queriam publicar meu livro. Agora, ele está pronto, com alguns textos publicados aqui e outros inéditos. Minhas crônicas falam de infância, de saudades ou de detalhes cotidianos, como um beija-flor aprisionado dentro de casa. Falo dessas coisas que tiram o ar e fazem os dias terem algum sentido. Este livro, como disse no site da editora, é a materialização dos meus espantos.

O livro está disponível no site do Grupo Editorial Letramento, no link:

https://grupoeditorialletramento.com/shop/o-por-do-sol-dos-astronautas/

Guerra

por Guilherme Aniceto

Foto: Arquivo pessoal

Publicado em 2017, pela Editora Penalux, o livro Guerra, de Guilherme Aniceto, usa a poesia para tratar de temas como o preconceito, a violência, o racismo e o machismo. O objetivo da obra é demonstrar que a poesia pode ser um registro da História, bem como instrumento para as lutas ideológicas que emergem dos conflitos presentes na sociedade brasileira. Permeado por reflexões e críticas, embora se defina como “uma arma para a guerra”, o livro tem como principal objetivo a sensibilização, por meio do incentivo à resistência, pois não há paz onde reina a opressão. Guerra não é, no entanto, uma obra definitiva; é um lembrete: “lute, a guerra vale a pena, a vida vale a pena, o amor vale a pena”.

O livro está disponível na loja virtual da editora, no link:

http://editorapenalux.com.br/loja/guerra

Caio: a primavera das pessoas

por Léo Ottesen

Foto: Arquivo pessoal

Após publicar dois títulos de poesia (“mas enfim” em 2015 e “para elos: poemas dedicados” em 2016), um devaneio me levou à obsessão por uma história, que me acompanhou em sonhos durante uma semana até que eu resolvesse, enfim, sentar e escrever. Assim nascia o “Caio: a primavera das pessoas”, meu primeiro livro em prosa. Uma novela infantojuvenil ou YA (young adult) — dependendo do ponto de vista da crítica — sobre o início da relação entre duas pessoas. Apesar de ser de temática LGBTQ+, não pretendi focar nisso, mas investi na autoficção e na prosa poética a fim de, simplesmente, contar uma história de amor.

O livro está disponível no sire da editora, no link: https://editoramultifoco.com.br/loja/product/caio-primavera-das-pessoas

O escritor depressivo

por Daniela Amadeu

Foto: Arquivo pessoal

É o primeiro livro que escrevo. É uma ficção que conta a história de um escritor que vê o seu trabalho prejudicado por conta de uma depressão. A ficção está fortemente atrelada ao que aconteceu comigo ano passado. Escrever esse livro foi o modo que encontrei de dar vazão aos diversos conflitos que se estabeleceram dentro de mim durante a depressão. Além da escrita servir como uma espécie de catarse, ela também serve como forma de estabelecer novas conexões. Quando publiquei um pequeno trecho do livro no Medium, conheci um ilustrador, que sofre com depressão e se ofereceu de bom grado a fazer as ilustrações do meu livro.

O mais interessante durante o processo de criação dos personagens foi atribuir um transtorno diferente a cada um deles. Minha proposta com esse livro é fazer com que o leitor possa mergulhar de cabeça no mundo das doenças mentais e que não reste nenhum tipo de tabu. Que o leitor sinta-se conectado tanto com a pessoa que sofre com depressão leve quanto com aquele que sofre de personalidade esquizoide. Para quem tem estes problemas, quero que o livro sirva de alívio e de reconhecimento, que a pessoa perceba que não é a única a sofrer com essas aflições. Principalmente, quero que o leitor saiba que há uma forma de superar o diagnóstico, há um tratamento que vai oferecer qualidade de vida e estabilidade.

Estou usando minha experiência com o meu transtorno bipolar para redigir esse livro. Pretendo terminá-lo em um ano e quero publicá-lo no formato impresso. Até o momento o livro se chama O Escritor Depressivo e você pode ler um pedacinho dele aqui.

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