Persona

Escrito por Danilo Araujo.

Ensaios Sobre a Loucura
Revista Subjetiva
1 min readNov 17, 2017

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E quem disse?
A mais pura e real verdade é que a perdição é o maior barato.
Eu gosto de exalar o sabor do pecado
Minhas fibras sanguíneas implodem, sedentas por desinibição
A vaidade vai possuir todos os meus valores dessa vez. Nada irá pará-la.

Ira.

Me traz uma dose de insanidade, com um cigarrinho de libido.

Se minha essência continuar sendo sugada pela existência
O mundão vai me condenar
Então eu vou mostrar pra ele
Que a minha serenidade também pode ser corrompida

Os ares vão deixar de ser subalternos
Se me sobrou algo de pragmático
Já não será mais possível ser contextualizado

Hoje serei o que sou
Tormenta, tempestade, caos, podridão

Usufrua daquilo que está a sua frente
Foda-se.
Meus anjos e demônios estão todos aqui
Unidos em prol de minha mais bela destreza de viver

Cordas rompidas juntamente com meus juízos de irreverência

Aqui deságuo meus lagos putrefatos
Bem-vindos.

Esse texto faz parte da parceria entre as revistas Subjetiva e Ensaios sobre a Loucura através do tema “Quando a loucura é subjetiva”.

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