Eu não sei que histórias você anda se contando, mas me pergunte primeiro. Me pergunte porque você inventa versões de mim a quem não fui apresentada. Porque eu também invento versões de você e me conto histórias.
Toda família tem seus personagens peculiares. Na minha, exceção é quem não é, mas a vó Marlene se destaca por um talento especial: destruir clichês. Os diálogos natalinos sempre seguiam mais ou menos assim: “Você ainda está namorando, minha filha?”, ela perguntava. “Tô, vó”, eu respondia. “Ai, menina, termina logo esse…
Anedotas de uma imigrante na cidade grande
Pouca gente sabe, mas eu sou de Santos. Não parece, eu sei. Nem pra mim parece. Sou branquela, notívaga, um pé na gotiquice, outro na morceguice. Nada desse ar saudável e permanentemente bronzeado de quem caminha no…
Algumas verdades que a gente precisa falar — e ouvir