Sexta-feira Blues

Botos pela primeira vez enrolados em afetos A boca disseca o nome das coisas tortas Uma arca? Uma concha? Uma ânfora? Não, são mãos…

Não venha ao meu socorro Eu afundo em meu existir Tal qual uma âncora Forçada para baixo

As vozes e seus revezes Como labaredas de ouro Encontram o gosto teu entre meus pavores Tal um reflexo fincado no músculo

Desentendendo-se da sua vida dupla Movendo-se acidentalmente para a compreensão finita Outra vez arrisco, seu objetivo é um monólogo Para…

Bocas são coroas erguidas ao nada Mapeamento o consumo explícito Teu hermetismo enfermo se aplica As veias em dosagens hediondas

Mova-se Psique sob a influência da idealização A tradição inflamará continentes intocados Estacas são o propósito a vigiar-se Antes elas…