Um olhar além dos produtos — Parte II
Como realizamos o mapeamento da experiência de pessoas associadas na Transformação Digital do Sicredi
Continuando a nossa série de mapeamento de persona e jornada de experiência. No primeiro artigo falamos sobre motivações e planejamento da pesquisa, se perdeu esse artigo, volta aqui e confere! Agora, vamos falar da próxima fase: a imersão!
Hora de colocar a “mão na massa”
Imersão: o que temos em casa e o que queremos descobrir
A primeira fase, na qual traçamos no nosso planejamento, foi a de imersão. Essa fase veio com o intuito de olhar para o objetivo do estudo e entender o que já temos de dados, pesquisas anteriores e visões dos colaboradores que possam ajudar a contextualizar o nosso estudo. Muitas vezes, acabamos esquecendo que, dentro de casa, já tem muita coisa mapeada e que nem tudo precisa ser descoberto do zero, e foi com essa ideia que nos jogamos de cabeça nas pesquisas já realizadas anteriormente, aqui no Sicredi. Focamos em olhar para os conteúdos que nos dessem insumos e base para nossa descoberta, e fomos registrando vários insights e hipóteses ao longo dessa imersão.
Depois dessa parte, já tínhamos vários aprendizados para trabalhar, mas ainda sentíamos que faltava uma visão importante: a dos colaboradores. Como falamos anteriormente, estamos em um momento de transformação digital, e temos muitas pessoas envolvidas nesse movimento, que eram justamente as que precisávamos conversar. Além de buscar expandir nossa visão falando com esses colegas, também foi uma ótima oportunidade para entendermos o que eles gostariam de descobrir com o público estudado. Por fim, para compilarmos todos esses aprendizados e termos a percepção se ainda faltava algo que não estávamos olhando, realizamos uma agenda de Matriz CSD (Certezas Suposições e Dúvidas) com o nosso time.
Assim, reunimos nosso time, que é composto por profissionais diversos (designers, researchers, analistas de dados, desenvolvedores…) e pedimos para o pessoal preencher a matriz com a seguinte provocação:
Vamos pensar em Certezas, Suposições e Dúvidas sobre o associado e sua experiência com a Plataforma PF?
Fazer a matriz CSD com o nosso time foi uma ótima conclusão de todo esse processo de imersão. Na coluna de certezas, conseguimos juntar todos os aprendizados que tivemos a partir dos estudos. As hipóteses que criamos no decorrer da imersão foram para “Suposições” e tudo o que realmente era necessário perguntar aos usuários foi para “Dúvida”. Foi um excelente exercício para nos ajudar a compilar tudo e partir para a próxima fase: o entendimento.
A fase de imersão durou aproximadamente 3 semanas. O registro de tudo isso que compartilhamos aqui foi sendo registrado no board colaborativo (FigJam) da pesquisa. Aqui fica uma dica pra você que vai se aventurar numa construção como essa: disponibilize abertamente o board de trabalho para o seu time, assim todos podem contribuir, fazer análises e conectar conhecimentos de forma assíncrona.
Por fim, o combo de estudos já realizados, análise de dados e visão dos colegas, nos proporcionou uma dimensão enorme sobre o que já sabíamos do público estudado e o que ainda precisávamos descobrir.
Conseguiu entrar nessa imersão com a gente? Esse é o nosso segundo artigo da série sobre mapeamento de persona e jornada de experiência. Não perde o fio de todos os artigos aqui. Já já voltamos pra contar como nós fizemos essa parte de descobrir mais sobre o público.
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Conteúdo criado por Gabriela Pereira e Ivna Ravanello.