Introdução ao mundo da magia — Boas práticas (parte 2)

Isabella Gimenez
sociedadeterranovabrasil
3 min readMar 23, 2020
Photo by Katherine Hanlon on Unsplash

Se você ainda não leu a primeira parte, eu peço que você pare, corre aqui nesse link rapidinho e lê. Não dá mais que três minutinhos de leitura e juro que vai ser super útil.

Bom, dito isso, vou entender que agora você está aqui com a intenção de se aprofundar um pouco mais no que seriam as boas práticas e isso é ótimo. Independente da sua religião ou da prática mágica que você utilize, é sempre bom listar outras opiniões né?

Vale lembrar de que as práticas que eu cito aqui não são verdades absolutas, mas são rotinas que eu costumo adicionar na forma como eu trabalho e que me ajudam.

4) Limpeza — Acima de tudo, qualquer altar, ambiente ou objeto que será utilizado precisa estar limpo. Mesmo que você vá fazer alguma coisa que envolva líquidos/terra/ervas ou qualquer outra coisa que possa a vir fazer sujeira, antes que esses componentes sejam postos em ação, o local precisa estar limpo. Eu vou dar um exemplo que talvez seja um pouco nojento, mas vai servir pra explicar a sua importância.

Você prepara seu almoço e põe no prato, come e deixa tudo em cima da mesa; quando for jantar, o prato vai estar sujo (por mais que você tenha comido tudo) e o talher também. Eventualmente, se esse ritmo continuar de comer sem lavar o prato, vamos chegar num ponto em que as coisas vão estar podres e vai ser impossível consumir os nutrientes que você precisa. Não vai mais funcionar porque seu corpo vai acabar recebendo a parte putrefata da comida que estava ali anteriormente com sabe-se la que larvas e germes que também passaram por lá.

Por isso a limpeza é crucial. Não é que as coisas não funcionem, mas eventualmente, pode ser que tenha até um revertério e não saia exatamente da forma que você quer. Diferente de um prato, um altar não precisa ser limpo toda hora, assim como um templo. Mas lembre-se, é crucial que as coisas estejam em ordem para que você possa fazer o que precisa.

5)Foco — Isso parece bem clichê, mas é real. Foco faz parte de uma das poucas qualidades que precisamos ter para conseguir fazer algo direito, magistica e fisicamente falando. Foque em seus objetivos, foque na reta final. No resultado. Se você não sabe pra onde quer ir, qualquer caminho serve, já dizia o gato de Cheshire

6)Disciplina — Outro ponto que soa como repetição boba, mas é essencial para magia. Sem disciplina, as coisas não funcionam. Não sou adepta de rituais de dias ou, sequer, de semanas, mas é necessário entender que qualquer ritual que tenha uma necessidade de ser repetido, precisa da disciplina do magista pra ser realizado. Disciplina está presente, também, na meditação e no ato de silenciar sua mente, para se conectar mais facilmente e, junto do item acima, focar e fazer com que as coisas ocorram de forma mais fluida.

Existem uma série de outras boas práticas que podem ser feitas enquanto praticamos magia, mas acredito que essas 6 sejam os pontos ideais e mais importantes.

Nas próximas publicações, que pretendo fazer com mais frequência, vamos abordar outros aspectos e exercícios interessantes.

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Isabella Gimenez
sociedadeterranovabrasil

GM/DM; Escritora amadora; Futura desenvolvedora; Viciada em Manhwa, mangá, manhua, novels e afins. Meu insta e twitter: @itisisatv