Por que investir em pequenas e médias empresas importa?

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2 min readApr 9, 2019

Não há recuperação econômica sem geração de emprego — e emprego de qualidade. Por isso, foi com entusiasmo — e certo otimismo — que acompanhamos o anúncio em 22 de março de uma nova linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) voltada a micro e pequenas empresas.

Desde que assumiu a presidência do banco no início deste ano, o economista Joaquim Levy tem sinalizado com clareza que daqui para frente, diferentemente do que vinha acontecendo, o BNDES terá como prioridade o apoio aos negócios de pequeno e médio porte. A diretriz, segundo Levy, além de estar alinhada ao propósito de um banco de fomento (como é o BNDES), também é estratégica para a retomada da economia. “(Com essa nova linha de crédito), vamos dar mais competitividade ao segmento que mais gera emprego, que é o que o Brasil mais precisa”, afirmou o presidente durante o anúncio.

“Não há país com uma livre iniciativa forte que não tenha empresas médias fortes”, já havia defendido Levy em seu discurso de posse, no início deste ano.

É uma postura que faz todo o sentido. Nós, da Solum, sempre acreditamos na importância de empreendedores e no potencial de micro, pequenas e médias empresas como combustível crucial para a economia. As empresas de menor porte são responsáveis por 50% dos empregos formais do Brasil no setor privado — em determinados momentos, chegam a responder por até 80% das vagas, segundo estimativas do Sebrae .

Esses negócios, no entanto, são aqueles que historicamente sempre tiveram mais dificuldades de acesso ao crédito. No cenário atual, de economia retraída, com bancos comerciais segurando recursos e alto endividamento de grandes companhias, a situação das pequenas e médias fica ainda mais complicada. Atuar com foco nesse segmento é importante e urgente.

Batizada de Crédito Pequenas Empresas, a nova linha do BNDES tem prazo de até 60 meses e juros que devem ficar em até 1,45% ao mês. A demanda, segundo o BNDES, será de R$ 1 bilhão já num primeiro momento. “Estamos deixando de investir nas grandes (empresas) para ter mais recursos para esse tipo de atividade”, comentou Levy.

É um alento. E algo que, para nós, da Solum, dá ainda mais certeza sobre a nossa decisão de negócio. A Solum, uma empresa de venture capital, busca justamente negócios de pequeno e médio porte com alto potencial de crescimento e geração de empregos para alocar recursos. Hoje, temos um time com os skills complementares para buscar essas empresas e, como sócios minoritários qualificados, ajudá-las a subir a um novo patamar. Nosso diferencial é que olhamos com muito cuidado para todo o tipo de empreendimento — sem vícios de buscar apenas empresas “da nova economia” ou que nasceram tecnológicas. Buscamos empreendedores — e sabemos que esses talentos com todo o seu potencial podem estar em diferentes tipos de negócios.

Conheça mais sobre a nossa história e sobre as empresas que já recebem nosso apoio.

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