Design de comandos para interação humano-computador

Caroline Nohama
Tendências Digitais
3 min readJun 13, 2016

Hoje em dia a inteligência artificial está cada vez mais incorporada na nossa tecnologia e não é mais apenas tema de filmes de ficção científica. Ela pode ser incorporada em diversos aparelhos e meios digitais, como robôs, computadores, celulares, etc. Por mais que boa parte das vezes o sistema não se comunique diretamente com o usuário por meio de respostas aparentemente de caráter inteligente/humano, é possível que muitas vezes ele pelo menos reconheça algum modo diferente de comando que não seja por digitação.

Presente em grande parte dos smartphones (apesar de não ser tão comumente utilizado) está o comando de voz (O Comando de voz em nosso cotidiano e a Internet como facilitadora em seu desenvolvimento — por Erick Gustavo), podendo realizar comandos simples no celular (desde que cadastrados no sistema) e buscas. Exemplos disso são a Siri (Apple) e o comando “OK Google”.

Tanto em dispositivos mobile quanto em computadores é possível utilizar sites e aplicativos que reconhecem comandos de voz, toque, movimento e outros. Um computador pode escrever poesias, por exemplo, como mostra Oscar Schwartz em sua palestra no TED (Computadores que escrevem poesia — por naupintor). O computador analisa os textos disponibilizados para identificar um padrão e criar poesia com base nisso.

Além dos meios mais comuns para interagir com eletrônicos, hoje em dia começa a ser explorado os comandos por impulsos cerebrais. Não é preciso que a pessoa em questão tome uma ação visível para interagir com um aparelho — apenas um pensamento pode bastar (Computador que lê pensamentos? — por Jacqueline Kruk).

O ponto em comum entre os modos de interação humano-computador citados é o modo de buscar uma resposta e reagir ao usuário. As três tecnologias mencionadas processam os dados transmitidos pelo usuário (voz, texto e ondas cerebrais) e reconhecem padrões cadastrados no sistema, encontrando semelhanças entre o “input” e os dados cadastrados. A partir disso, a máquina pode “compreender” o comando do usuário e transmitir uma resposta. Por mais variadas que essas respostas e meios de interação possam ser, uma máquina não pode emitir qualquer resposta para a qual ela não seja programada.

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