Realidade Virtual e Storytelling
A realidade virtual pode ser implementada em várias áreas, como na área de compreensão de notícias, como terapia médica, educação, etc. Mas o mercado que possívelmente estará em expansão logo, com a ajuda da Realidade Virtual, é a área de Storytelling, que inclui séries e filmes.
Já é possível encontrar algumas experiências, como foi o caso da série Mr. Robot, que utilizou a realidade virtual como estratégia de marketing, e fez uma campanha onde os fãs poderiam acompanhar em um vídeo de 13 minutos, o protagonista da história enquanto é remetido a cenas do passado na história.
O principal aspecto que deixa essa forma de storytelling tão atrativa(ou em alguns casos, desconfortável) é o fato de ser tão imersivo. Com a realidade virtual, você é transportado diretamente para o cenário, e se vê lado a lado com os personagens. É muito mais difícil separar em sua mente o que é real e o que não é. Eu considero esse aspecto um ponto positivo, e ao mesmo tempo negativo. Se torna muito mais perigoso, dependendo do conteúdo do audiovisual, de assustar ou até traumatizar o espectador.
Outro fator importante, que está diretamente ligado a imersão, é a empatia. Para Tadeu Jungle, artista multimídia brasileiro, “Pela primeira vez você consegue estar no lugar do outro. Isso vai mudar tudo”. De fato, a empatia é algo que vem profundamente com a realidade virtual em storytelling. Mais do que nunca, o espectador vai poder se sentir próximo ao personagem, ver como ele vive, analisar o ambiente ao redor, e ter essa relação mais próxima do que nunca.
É claro que essa tecnologia ainda está longe da perfeição, e talvez demore um pouquinho para chegar lá. Mas eu acredito que tem um grande potencial para ser explorado, visto que cada vez mais as pessoas buscam novas tecnologias, e com a geração de séries e Netflix. O storytelling só tem a ganhar com a exploração da Realidade Virtual.
