RPG clutter
A história e evolução, dos HUDS, dos MMORPGS, da poluição visual ao minimalismo.
Massive Multiplayer Online Role Playing Game ou MMORPG são jogos em escala massiva de jogadores em um mundo onde podem criar seus personagens, se relacionarem com outros de outras pessoas, e viver grandes aventuras em um ambiente totalmente virtual, tudo em tempo real.
Com o passar dos anos desde o primeiro MMORPG digital, Meridian 59, muitos foram as temáticas de MMOsRPGs. Sempre fantasiosas, e querendo a imersão do jogador ao máximo, por isso a parte do Role Playing, que significa assumir mesmo a identidade de seu personagem, os RPGs sempre tiverem esse trabalho de fuga e desconexão com a realidade.
Mas em questão de informação sempre foram caminhando igual, mudando leves coisas, em todo RPG você verá: sua barra de vida e mana(ou energia), um chat entre os jogadores, sua barra de EXP, suas magias e habilidades (skills), um mapa para orientação e suas missões(quests) e seus consumíveis(poções e etc…).
Estes são os tópicos básicos de todo RPG atual, e todos eles ficam em sua tela te informando tudo, além disso, existem outras opções gerais como upar(evoluir) as skills, seu inventário, menu opções, gerenciar a Guild e seus amigos(party).
Voltando aos tópicos principais está é a distribuição de maneira poluída, lembrando os MMORPGS antigos:
Um pouco de muita informação. Absolutamente tudo fica em sua tela, com isso os RPGS começaram a ver o quanto isso atrapalhava o jogador, porque parece que você joga por um olho mágico, as informações são a porta, seu olho mágico serve para enxergar seu personagem.
Com isso, um grande exemplo que correu por muito tempo e tem seu visual e interfaces únicos e bem estruturados, quase como um padrão são os JRPGs, ou RPGs Japoneses. Seu padrão de HUD e interface é limpa trazendo a atenção do jogador aonde realmente precisa e de maneira simples:
Todas as informações necessárias ficam nos cantos, porem no máximo em duas extremidades.
Tendo como exemplo os JRPGs, e está pesquisa sobre minimalismo em interfaces, podemos ver que realmente o menos é mais. Deixar uma área clara para o usuário melhora seu foco, como é dito na pesquisa, acima: “A tendência, discutida no texto “Minimalismo”, escrito por Fernanda Okumoto, é poupar o desgaste e proporcionar experiências mais simples e intuitivas aos usuários só cresce com o passar dos anos.”
Com isso vemos o quanto os RPGs caminharam junto com a ergonomia da experiência do usuário se adaptando, por mais que tenha ainda a mesma quantidade de informações dos jogos antigos, a melhora das disposições das informações e a escolha das partes mais importantes, conseguiu melhorar ainda mais a imersão e a experiência dos jogadores.
