Tenho comigo o dia em que perdias marcas do meu rosto, fendas caras.Não me deixavam a boca a mentirao…
meus olhos fitam um novo porvireles. não eu. estou preso no devire prestes a desvanecer no mundo.que eu desvaneça, então! Ser moribundo!
Ah, garçom; desde que me dou por gente eu moro só num barzinho qualquer.Vivo com os diabos da minha mentetudo senão uma pinga triste me é.
ícaro, nuvens são ideias vãse o azul talvez tenha sido insensato.os nossos gênios morrem em divãse os livros não são mais que lixo…
um pente e um amor perdido não são — em suas limitações materiais — nada.o ventre, a morte, a pécora razãonão são…
queria chegar e logo tecero deleite de algum verso bem quistomas tudo que escrevo é um abismo— tudo que crio se torna você.
quiçá, a palavra precarize a voze a voz não conceberá minhas palavras.isto está fora desse espectro atroz.
ao surgir minha primeira quimerameu quarto será bem ornamentado.terá sangue, e meu corpo tão cansado…
serei sempre minha pior companhia.não levarei nada daqui, senãoa mancha de sangue que me encobria;tumores…