games: pequenas e grandes transformações
Os jogos e a cultura gamer mudaram e evoluíram muito desde que tudo começou — tanto no quesito de evolução tecnológica quanto mentalidade e representação dentro da sociedade. Foi um caminho bem longo e turbulento — mas também com muitas histórias legais de transformação no meio do caminho.
Antes de começar, você sabe como tudo começou? O primeiro jogo lançado na história da humanidade que deu lucro (note) foi Pong — do Atari. Aquele mesmo, que você movimenta duas barreiras pra impedir uma bola (bem quadrada, na época) de passar pelas laterais da tela. E era isso. Saiu em 1972 e foi um sucesso estrondoso.
Pong foi praticamente o chute inicial num trabalho de visibilidade dos jogos como um mercado tão válido quanto rentável que continua até hoje — 47 anos depois.
Inclusive, um dos jogos mais vendidos do mundo vem desses primórdios do desenvolvimento de games como forma de entretenimento: Tetris, com 170 milhões de cópias vendidas, só perde pra Minecraft (com 176 milhões).
Depois daquilo, os gráficos e a complexidade foram ficando cada vez mais realísticos e desafiadores. É incrível pensar que saímos de uma tela de duas cores pixealizada para os óculos de Realidade Virtual ou Realidade Aumentada, que não só inserem os jogadores de maneira suave e assertiva dentro dos jogos, como ajudam a gente a realizar um sem-número de tarefas.
(E rendem bons vídeos dos nossos amigos andando a esmo na sala e balançando os braços também).
Sabe o que mais evoluiu, além da apresentação e interação visual dos jogos? O storytelling, as mecânicas e o modo de contar as histórias para os jogadores. Uma das raízes disso (se não a mais importante) vem de 1972 também: Dungeons & Dragons — ou D&D, para os mais íntimos.
D&D introduziu de maneira massiva para o mundo não só um novo jeito de contar histórias, mas um modo de interação e um nível de influência sobre o curso da história sendo “vivida” que, até hoje, ainda é difícil de encontrar em outras plataformas.
E o que começou com algumas páginas de regras escritas a mão entre amigos, cresceu pra virar o maior jogo de roleplay do mundo e o pai de jogos interativos como Heavy Rain e Life is Strange — com a última edição do livro de regras 2013 ainda quentinha nos nossos corações.
Outra transformação legal que aconteceu no mundo dos jogos foi a migração do analógico para o digital — afinal, quando computadores relativamente acessíveis começaram a ser disponibilizados para a população, nada fez mais sentido do que adaptar as formas de entretenimento popular para a nova onda de tecnologia — o que garantiu não só mais formas de jogar, mas uma difusão mais homogênea do conhecimento e um fortalecimento do mercado e da comunidade. Além, claro, de garantir a sobrevivência de diversos títulos e gêneros do mercado na época.
Um bom exemplo disso é Magic: The Gathering. O jogo de cartas que surgiu em 1993 e bateu o sold out de produtos inteiro no primeiro mês de existência apresentou em 2002 sua versão online — que hoje conta com mais de 20 milhões de jogadores ativos no mundo todo!
Lógico que essas transformações foram grandes blocos de mudanças que vieram pra revolucionar o mercado e o nosso contato com os jogos — mas e as pequenas mudanças, que mantém a cena quente e os jogos divertidos e desafiadores até a próxima onda tecnológica nos atingir?
Podemos falar sobre rebalanceamento constante de uma grande quantidade de jogos — mudando a configuração e estatísticas dos personagens disponíveis para uso de tempos em tempos, e estimulando os players a entenderem o que funciona melhor na nova mecânica. Uma “pequena” transformação, que gera uma nova temporada inteira de campeonatos e desafios (e chamadas no Discord, e consultas a tabelas, e testes pra ver que item dá certo agora.)
Aliás, e os campeonatos? Ao vivo, ou pela Twitch ou qualquer que seja o seu serviço de live streaming preferido? Ver aquela jogada em específico, aquela dica, aquele comentário perdido no meio de uma profusão de detalhes sobre táticas de combate — que transformou toda a sua estratégia?
Não são só grandes movimentos de mercado, de tecnologia, de marketing ou de qualquer coisa que transforma a cena do mundo dos jogos — é a comunidade. Pessoas transformam pessoas. Pequenas transformações, que podem muito bem guiar o desenvolvimento das novas gerações de jogos que estão chegando (e vão, vocês sabem).
Pensando nisso, fizemos uma playlist bem empolgada pra ser sua trilha sonora enquanto você transforma o seu mundo — online, ou live mesmo. Olha ela aqui:
No mundo dos jogos, as transformações são constantes — e inovadoras, e desafiadoras. A gente aqui do digio quer garantir que as suas transformações também — sejam elas quais forem, vão ser experiências que você não vai esquecer.
Falando nisso, o digio vai estar na arena On e-stadium esse ano! Para saber mais, leia aqui. Inclusive, além dos jogos, o digio também mergulha no universo da música, dá uma olhada aqui.
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Ainda não tem o seu digio? Peça o seu aqui!
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