Minha retrospectiva em livros; ano 6
2018 foi o ano em que tive que passar um Jorge Amado
É bem provável que, seis anos atrás, quando comecei essa série, minha intenção fosse buscar aprovação social, mostrar esse meu lado intelectual, sabe? Mas o exercício tem sido cada vez mais interessante pra mim porque eu consigo entender como minha cabeça mudou através dos livros que escolhi ler (ou deixar de fora).
Por exemplo, essa é a primeira vez desde o ano 3 que não tem nenhum Jorge Amado entre os livros, o que tem relação direta com outra novidade: a aparição de livros com temática feminista.
Não que eu tenha substituído um pelos outros, e nem uma questão de demonizar meu autor preferido. É só que… 2018 não era um bom ano pra ler Tieta do Agreste; não pra mim, pelo menos. Quem sabe em 2019?
Mas Jorge não foi o único que me fez torcer o nariz por questões feministas, Bram Stoker também me incomodou, assim como Agatha Christie e Masamune Shirow.
Bom, segue a lista:
Fevereiro
The 5 P Approach to Copy that Crushes It (Coppyblogger) ★★★★☆
Content Marketing Research. The Crucial First Step (Coppyblogger) ★★★★☆
Março
The Ghost in the Shell (Masamune Shirow) ★★★★☆
O diário de Anne Frank (Ari Folman, David Polonsky) ★★★★★
Abril
The Adventures of Tintin Volume 6: Destination Moon / Explorers on The Moon / The Calculus Affair (Hergé) ★★★★★
Junho
Dracula (Bram Stoker) ★★★★☆
Julho
Men Explain Things to Me (Rebecca Solnit) ★★★★★
Agosto
Oh My God, What a Complete Aisling (Emer McLysaght, Sarah Breen) ★★☆☆☆
From a Low and Quiet Sea (Donal Ryan) ★★★★★
We Should All Be Feminists (Chimamanda Ngozi Adichie) ★★★★★
Setembro
O Evangelho Segundo Jesus Cristo (José Saramago) ★★★★★
BLESSED (N. Fernandes) ★★★☆☆
Outubro
Murder on the Orient Express (Agatha Christie) ★★★★☆
Sharp Objects (Gillian Flynn) ★★★☆☆
Novembro
A Pocket Full of Rye (Agatha Christie) ★★☆☆☆