Quando deixamos a guerra para robôs

O quê Musk, Vaticano, Chomsky e o Humans Right Watch têm em comum?

Bruno Kunzler
ZERO42

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Estamos no começo da era em que robôs lutarão nossas guerras. Se eles vão lutar ou não já é uma questão ultrapassada: só no Iraque, foram utilizados mais de 10.000 robôs para desarmar explosivos e bombas caseiras. Agora, importam o como e as consequências.

O aparato geopolítico global já se vê dividido. A ONU media o debate com diversos corpos diplomáticos, experts, ONG’s de direitos humanos e outras instituições. Abertamente contra, estão nomes como Stephen Hawking, Elon Musk, Noam Chomsky e Jody Williams; Alemanha, Egito e Vaticano, também. A favor (ou em cima do muro), estão os Estados Unidos, a União Européia, a Inglaterra, o CNAS e o nosso Brasil.

Por ser um assunto global, político, sensível e polarizador, o avanço regulatório tende a ser devagar, ainda que seja de extrema importância para o futuro do mundo. Nesse contexto, é de fundamental importância que o Brasil participe e dê sua opinião. Afinal, seremos sujeitos dessa situação em algum momento, de um jeito ou de outro.

O que molda cada uma dessas opiniões? O que são, especificamente, robôs autônomos? O que esperar disso tudo?

É uma longa história. Não apenas sobre robótica, mas também sobre revoluções, ironias, erros, evolução e esperança. Uma crítica à lógica das guerras atuais, futuras, e ao ímpeto militar que ainda contagia importantes criações humanas. Mas, acima de tudo, uma crítica ao modo de fazer, pensar e usar tecnologia.

Dividimos essa história em quatro capítulos, que serão liberados aos poucos. Cada um deles pinta uma parte desse quadro tecnológico que é, ao mesmo tempo, fascinante e bizarro.

  1. O ATLAS DA GUERRA
  2. ARMAS DE EFICIÊNCIA EM MASSA
  3. PORQUE SKYNET É MENOR DOS PROBLEMAS
  4. O PAQUISTÃO NOSSO DE CADA DIA

Grande parte das referências utilizadas, infelizmente, são em inglês, já que esse é um tipo de debate ainda escasso no Brasil. Novas referências em português são bem-vindas, é só comentar aqui.

Se quiser, pode ainda mandar um email para contato@zeroquatrodois.com.

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