Fluxo de informações e Analytics na névoa

Bruno Oliveira
Internet das Coisas
10 min readJun 22, 2019

Uma das premissas da computação em névoa é que trazer parte das capacidades da computação em nuvem para a borda da rede (ou o mais próximo possível dos dispositivos finais) aumenta o desempenho do sistema como um todo [OpenFog Consortium, 2017]. Um sistema que utiliza computação em névoa deve ser capaz de medir seu desempenho de forma a garantir a entrega de valor, otimizar o uso de recursos, e garantir escalabilidade para a rede de acordo com seu crescimento. Portanto, além da geração de indicadores, a gestão de desempenho e escala dependem, entre outras coisas, da estrutura e organização da rede e da interação entre as entidades de rede, conforme discutido a seguir.

Gestão de rede

A computação em névoa aproveita-se de novas técnicas de redes que estão surgindo na indústria de telecomunicações, como [Coutinho et al, 2016]:

· Redes programáveis: tecnologias como Virtualização das Funções da Rede (Network Functions Virtualization, NFV) e Redes Definidas por Software (Software Defined Network, SDN) facilitam a implantação da computação em névoa. Ambas permitem que se utilize a infraestrutura existente de rede e crie-se, a partir dela, novas organizações e estruturas independentes da organização do hardware subjacente. Com uma SDN é possível separar os domínios de controle e comunicação de dados, criando-se um nó Controlador que permite o controle centralizado da rede. O controlador SDN possibilita a gestão estratégica, pois automatiza as configurações e provisionamento de toda a malha de comunicação, provendo mobilidade e recursos de rede sob demanda;

· Fatiamento (slicing) de rede: O slicing possibilita que uma mesma infraestrutura física de rede se comporte de modo diferentes para fins específicos, atendendo aos diferentes requisitos dos usuários finais. A Figura 8 apresenta um exemplo de fatiamento de rede para duas aplicações que possuem demandas diferentes durante o dia e à noite. O link Slice-1 exige mais da rede pela manhã, e por isso ganha maior prioridade, inclusive com redução do número de hops para diminuição de latência; já o link Slice-2 tem uma carga maior à noite.

Figura 8 — Diferentes provisionamentos de rede SDN de acordo com a variação da demanda, usando técnica de slicing. Adaptado de [Gomez et al, 2018]

O uso do SDN é também útil para endereçar algumas das necessidades da computação em névoa como o controle do fluxo de dados e orquestração de serviços, considerando não só cenários de variação de demanda, mas também de mobilidade. Por exemplo, considere o cenário mostrado na Figura 9, em que um usuário no campus A de uma universidade precisa se deslocar ao campus B, distante geograficamente. Tradicionalmente, seria necessário realizar o handover de informações, i.e., a transição de uma aplicação de uma unidade móvel a outra de forma transparente ao usuário para que ele continuasse a usar uma mesma aplicação sem perda de dados. Essa técnica pode ser aplicada em sistemas de computação em névoa através de controladores SDN, com o mínimo de perda de desempenho ou de eficiência do sistema [Baktir et al, 2017].

Figura 9 — Exemplo de hangover com SDN com a movimentação entre campi de uma universidade — suporte à mobilidade. Adaptado de [Baktir et al, 2017]

xemplo de hangover com SDN com a movimentação entre campi de uma universidade — suporte à mobilidade. Adaptado de [Baktir et al, 2017]

Essas tecnologias incrementam a escalabilidade e gestão de custos de redes de computação em névoa, já que auxiliam na alocação de recursos, migração de máquinas virtuais, monitoramento do tráfego e gestão dos serviços de rede.

Fluxo de dados

Com a coleta de grande quantidade de dados proveniente dos dispositivos de Internet das Coisas, há a necessidade do desenvolvimento de estratégias de análise e tratamento desses dados. Se por um lado a computação em névoa é muito útil para garantir a localidade, baixa latência e proximidade do contexto com os dados, por outro a computação em nuvem permite uma gestão mais centralizada e global dos dados [Coutinho et al, 2016]. Para tirar proveito das diferentes capacidades de cada modelo, é comum que o fluxo de informação em um sistema de computação em névoa varie de acordo com a aplicação. A Figura 10 traz um exemplo. A estrutura pressupõe um servidor mestre, alocado na nuvem (com algumas máquinas auxiliares, ou escravas), que é o destino das informações que percorreram o sistema (normalmente dados de negócio). Há alguns nós no sistema, entre os dispositivos e a nuvem, que são responsáveis pela maior parte do processamento local na névoa, em conjunto com os dispositivos de borda. Esses nós processadores podem ou não compor um mesmo nó de névoa com os dispositivos de borda. Em ambos os casos, eles também possuem a possibilidade de comunicar-se com a infraestrutura final com propósitos de controle, como acionar atuadores, compartilhar dados e autoconfiguração, ou atuar como controladores SDN.

Figura 10 — Exemplo de fluxo de informações em modelo de computação em névoa. Adaptado de [Tang et al, 2017]

O grande volume de dados gerados pelos dispositivos de Internet das Coisas pode causar congestionamento de rede, especialmente nas camadas hierarquicamente superiores (i.e., na comunicação com a nuvem), onde há a convergência desses dados. Existem duas estratégias principais para evitar congestionamentos no tráfego de rede e poupar banda em modelos de computação em névoa: o processamento local (offload) e a utilização de técnicas de agregação de dados [Lu et al, 2018]. O offload utiliza a capacidade computacional dos dispositivos de borda da rede e/ou dos dispositivos finais para processar localmente as informações coletadas, sem a necessidade de utilizar a nuvem. A agregação de dados consiste no emprego de técnicas (e.g., sumarização e anonimização) para combinação de dados, gerando uma informação concisa, de maior valor agregado e não repetida. Dessa forma, a agregação permite o envio com menor frequência e usando pacotes de dados mais reduzidos para a nuvem. Esses pacotes contêm apenas informações essenciais e que não podem ser processadas localmente, como apresentado na Figura 11.

Figura 11 — Computação em névoa com procedimento de agregação de dados para poupar banda de rede com a nuvem. Adaptado de [Lu et al, 2017]

Análise das informações

De acordo com Bonami et al. [2014], a análise dos dados inicia-se principalmente a partir das camadas de gateways, e os dados são processados de acordo com as necessidades em cada uma das camadas superiores, da seguinte forma (vide Figura 12):

· O fluxo de informação envolve tanto as comunicações entre máquinas (machine-to-machine, M2M), principalmente nas camadas mais próximas dos dispositivos, quanto as interações de pessoas com o sistema (human-machine interface, HMI);

· Nas camadas mais baixas que exigem menor latência, as análises precisam ser feitas de forma mais rápida (milissegundos e segundos), focadas nos dados operacionais ou dados brutos coletados dos dispositivos;

· Em camadas intermediárias (nós computacionais) são realizadas análises próximas ao tempo real, com possibilidade de interação com as pessoas (e.g, para visualização das transações). Também é possível fazer análise de dados históricos, usada como fonte auxiliar para tomada de decisão, análise de tendências e previsões;

· Em camadas superiores (na nuvem) é possível fazer análises mais complexas, que necessitam de maior poder computacional. Nesse caso, pode-se utilizar técnicas de big data e business intelligence (BI), gerando os dados de valor mais agregado;

· A distribuição das análises de dados em camadas auxilia na maior contextualização dos dados, possibilitando maior entendimento dos fenômenos ambientais e/ou humanos que são coletados.

Figura 12 — Esquema com diferentes etapas da análise de dados na computação em névoa. Adaptado de [Bonomi et al, 2014]

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