Fogonomics e comparação entre modelos

Bruno Oliveira
Internet das Coisas
11 min readJul 1, 2019

A utilização cada vez mais frequente de computação em névoa leva a um grande arcabouço de soluções e aplicações que buscam gerar valor aos negócios, especialmente aqueles que utilizam sistemas de Internet das Coisas. Esse novo cenário econômico envolvendo a névoa foi denominado por Weinman [2017] de fogonomics, ou “nevoaeconomia” em tradução livre. Fogonomics refere-se ao quanto os fatores econômicos afetam na definição das arquiteturas de névoa, às consequências econômicas aos usuários e operadores, e às interações econômicas entre os usuários finais e os provedores de serviços [Zheng et al, 2017]. Esse novo cenário gera novas oportunidades para que usuários e demais atores envolvidos nessas interações econômicas consigam otimizar custos no transporte e processamento de dados.

Fatores para adoção de diferentes modelos de computação: nuvem vs. borda

Weinman [2017] aborda diversos trade-offs entre diferentes modelos computacionais de nuvem e computação na borda. Isso inclui, por exemplo, aumento de receita diretamente relacionado com a diminuição do tempo de resposta, o que por outro lado pode acarretar aumentos no custo do sistema. Diferentes autores definem alguns critérios específicos de acordo com as necessidades. Por exemplo, Baktir et al [2017] define a relação entre a complexidade e regularidade de determinado sistema em função de sua proximidade necessária dos usuários finais; usando esses critérios, a computação em névoa seria recomendável caso o ambiente seja complexo, irregular e precise estar próximo à borda da rede (vide Figura 13).

Figura 13 — Espectro para tomada de decisão de implementação baseados na relação entre complexidade e proximidade do sistema. Adaptado de [Baktir et al, 2017].

O principal requisito de negócio que estimula o uso de paradigmas de borda como a computação em névoa é a latência. Logo, a questão da distância entre o servidor e os usuários passa a ser um dos fatores importantes na escolha do modelo. Bilal et al [2018] realizou um estudo do efeito das distâncias sobre variáveis de rede relevantes, como RTT (Round Trip Time, i.e., tempo de um pacote ir e voltar de um ponto de origem a um destino), perda de pacotes e vazão (dados transferidos por intervalo de tempo), de acordo com a distância do servidor.

Tabela 6 — Efeitos da distância no RTT, perda de pacotes, vazão e tempo de download. Adaptado de [Bilal et al, 2018]

Para Bilal et al [2018], o principal trade-off que precisa ser considerado é a relação entre a frequência/volume de dados que precisam ser transferidos para o servidor e os requisitos de tempo real do sistema. O autor também define quais os tipos de operações mais recomendáveis para os modelos de computação em borda em oposição a modelos tradicionais de nuvem (vide Figura 14).

Figura 14 — Espectro para tomada de decisão de implementação de sistemas baseados na relação entre volume de dados enviados e requisitos de tempo real. Adaptado de [Bilal et al, 2018].

Comparação de fatores entre a nuvem e a computação na borda

Considerando os trabalhos de [Baktir et al, 2017], [Borcoci, 2016], [Dolui et al, 2017] e [Roman et al, 2018], alguns dos principais fatores abordados são os apresentados na Tabela 7. Além das questões de latência levantadas anteriormente, na comparação é possível destacar três pontos relevantes: mobilidade, custo e uso de recursos computacionais. Em termos de mobilidade, é possível verificar que a computação na borda permite um número maior de dispositivos consumidores de conteúdo (alta escalabilidade), além de disponibilidade variável e redundância. Em termos de custos, o investimento na computação em nuvem normalmente é maior, já que o custo por máquina é alto e exige grande quantidade de servidores, enquanto os dispositivos de borda são mais simples e baratos. Entretanto, de acordo com o número de dispositivos utilizados em um sistema IdC, pode aumentar o custo de implementação de um sistema em névoa devido a escala — podendo ser mais caras que os datacenters tradicionais. Em relação ao uso de recursos, os servidores da nuvem possuem maior capacidade e desempenho, enquanto os servidores de borda normalmente lidam com cenários de dispositivos com maior limitação de recursos computacionais e energia.

Tabela 7 — Comparação entre o modelo de computação em nuvem e os modelos de computação na borda. Fonte: Autor.

A computação em borda se torna mais eficiente quando os principais requisitos de uma aplicação é a baixa latência, elevado uso de banda da rede (especialmente com grande volume de dados) e de contextualizar os dados coletados. Em compensação, a mudança dos paradigmas de cliente-servidor, muito presente nos tradicionais modelos de nuvem, para os paradigmas de aplicações móveis e distribuídas, pode acarretar em uma série de desafios técnicos [Baktir et al, 2017]. Dentre os desafios, podem ser citadas questões relacionadas à necessidade de: (i) serviços de orquestração e sincronização; (ii) resiliência a intermitência de aplicações móveis (especialmente o handover); e (iii) capacidade de operar em soft-state (i.e., utilizar protocolos dinâmicos que se adaptam à variação da rede), já que as aplicações em nuvem tradicionalmente operam em hard-state (i.e., utilizam protocolos fixos e, normalmente, mais estáveis).

Escolha entre modelos de computação na borda

Em cenários em que há vantagens na adoção de computação na borda, deve-se também considerar as diferentes formas e implementação desse paradigma discutidas na Seção 2.1: computação móvel, cloudlets e computação em névoa. Para identificar os benefícios de cada abordagem, é importante considerar os fatores que as distinguem. Isso é feito na Tabela 8, construída com base nos estudos de [Ai et al, 2017], [Baktir et al, 2017], [Dolui et al, 2017] e [Kumawat et al, 2018]:

· Organização: refere-se à instituição responsável por criar normas, padrões e materiais técnicos diversos para difusão do conceito e práticas de determinado modelo computacional. Nos três modelos, existe a forte presença de grandes empresas da indústria e algumas universidades;

· Arquitetura de sistema: a computação móvel de borda funciona basicamente em função de orquestradores, que são responsáveis por alocar recursos e suportar a mobilidade. Já os cloudlets precisam de clientes cloudlets (embutidos nas aplicações específicas) para que funcione. A computação em névoa segue o conceito de Fog to Cloud (F2C):

· Custo (CAPEX): a computação móvel na borda é a que possui maior custo, já que exige investimentos nas estações rádio base. Já a névoa pode utilizar dispositivos dos próprios usuários (indie fog) e dispositivos mais simples (com menor capacidade de processamento e consumo de energia) o que a torna mais barata. Cloudlets possuem custo intermediário.

· Interação com a nuvem: a computação móvel na borda pode funcionar sem qualquer interação com a nuvem. Já os modelos em cloudlet ou névoa precisam em algum momento enviar as informações para a nuvem, ainda que ambos possibilitem algumas transações offline se assim configurados.

· Interesses de negócios: do ponto de vista das empresas, a computação móvel na borda está sendo pensada para extrair o máximo de valor das redes 5G, enquanto que a computação em névoa está sendo voltada especificamente para aplicações de IdC;

· Localidade: refere-se ao local principal (mas não exclusivo) onde ficam os principais nós em cada modelo;

· Motivação: indica os principais benefícios trazidos pelos modelos.

Tabela 8 — Comparação entre os modelos de computação na borda. Fonte: Autor

Dada essa grande miríade de fatores que distinguem os diferentes modelos de computação na borda, uma forma para escolher a abordagem que melhor se adequa às necessidades da aplicação é a criação de uma árvore de decisão. Um exemplo é a proposta por Dolui et al [2017], que inclui os seguintes parâmetros (vide Figura 15):

· Proximidade física: é definida pela distância física entre o dispositivo final e a camada computacional mais alta. Quanto maior a distância, menos recomendável é a infraestrutura para suportar aplicações sensíveis a latência e a tempo real;

· Proximidade lógica: é definida pela quantidade de saltos (hops) entre o dispositivo final e a camada de borda. Quanto maior o número de saltos, maior a latência do sistema;

· Consumo de energia: corresponde ao consumo realizado pelos dispositivos finais, os quais normalmente têm restrição de recursos;

· Tempo de computação: refere-se ao tempo tomado pela camada de borda para realizar tarefas e responder ao usuário final;

· Consciência de contexto: refere-se à necessidade de contextualizar os dados que são coletados dos dispositivos finais. Quanto mais autonomia para tomada de decisão um sistema precisa, e quanto maior o volume e ou precisão dos dados que precisam ser coletados, maior a importância da contextualização dos dados.

· Suporte a offload de transações: possibilidade de conexões entre a borda da rede e os dispositivos finais por diferentes meios, que potencialmente não exijam acesso à Internet.

Figura 15 — Mapa de fatores para implementações de computação na borda da rede. Adaptado de [Dolui et al, 2017]

Os fatores apresentados na Figura 15 podem variar de acordo com a aplicação. Em casos em que o nó de névoa se concentra na borda de rede, provavelmente o consumo de energia pode deixar de ser relevante (já que as restrições são menores na borda em si), e assim por diante.

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Auditor, escritor, leitor e flanador. Mestrando em TI, tropecei na bolsa de valores. Acredito nas estrelas, não nos astros. Resenho pessoas e o tempo presente.