Minha pele indicaMeu lugar de nascimento afirmaQue tua voz critica , tua voz confirmaQue na tua mente, civilizado não sou
Meu cérebro cansou, de todas essas diminuiçõesAfirmações que diminuem, minha…
O problema que vejoÉ sempre com o que escondo em mim Nos outros invejoA capacidade sem fim
De poder se espalhar pelo mundoLivrementeDe onde meu medo é oriundoé de um lugar fundo, na mente
Um raspar de braços, levitoTeus olhos claros, meus escurosNa tua presença, estou seguroE num súbito momento fortuito
Me vejo no teu olharE sinto vontade de voar Mas só consigo flutuarAté me habituar
Me ensina, mas me limita nãoNão é apenas na tua sala que aprendoOlho pra teto, e vais discorrendo“ E o que acham disso?” — Tua pergunta me dá um safanão
escorrega pelos meus dedos
como o mel que escorre por entre minhas pernas
doce e cheio de vida
teus lábios se entrelaçam nos meus
vertentes do sangue que me mantém sã