Ainda é
necessário revisar algumas coisas
Seguimos atentos a produção da Beta Redação Geral
Os temas propostos para esta semana na Beta Redação Geral foram bem diferenciados e renderam boas discussões. A falta de fotos segue sendo um ponto de atenção: por mais que os colegas acabem substituindo-as por infográficos, é opinião do ombudsman que seria necessário trazer fotos das fontes, principalmente.
Confira a opinião dos nossos leitores.
Governo quer flexibilizar resolução que regulamenta a publicidade infantil — Pâmela Atkinson
“Gostei da reportagem. Acho que a repórter trabalhou bem o aprofundamento no tema. Só me soou estranho que, apesar de estar no título como o principal da matéria, essas tratativas para a flexibilização foram pouco abordadas… talvez coubesse, então, um título mais 'sincero' ao conteúdo. Uma sugestão que poderia ser interessante é inserir conteúdos publicitários que exemplificassem as características abordadas, como um de unboxing… Há alguns probleminhas de pontuação”, sugere o leitor Denis Machado.
A leitora Ubaldininha Torres gostou muito do trabalho da colega. “Que surpresa maravilhosa!!! Uma matéria sem nenhum erro!!! Temática atual e socialmente relevante. Parabéns à autora”, elogia.
“Gostei da matéria. O texto está bem informativo, além de polêmico”, diz o leitor Luís Santos.
“Descreveu muito bem as diferentes partes do assunto, com curiosidades interessantes como a explicação sobre o ‘unboxing’”, afirma a leitora Deyzi Botesini.
“A pauta de que trata o texto é bem pertinente, porque aborda um problema corriqueiro no dia a dia das famílias brasileiras. Contudo, não fica bem claro a que propósito se destina objetivamente: se é um alerta de que pais e mães precisam ficar mais atentos em casa ou se é uma espécie de advertência à forma errônea com que o atual governo lida com a questão da regulamentação da publicidade infantil. Entendo que a matéria é adequada ao problematizar o tema — apenas o foco que precisa ser melhorado. Uma possibilidade seria dar ênfase a pesquisas que contenham diagnóstico do real risco a que estão submetidas crianças e adolescentes ao consumirem mídias, notadamente as plataformas digitais. A reportagem teria utilidade pública ainda maior caso trouxesse a opinião de especialistas acerca dos limites que as famílias devem estabelecer quanto ao consumo de internet por parte do público infantil. Quanto de navegação é adequado; quanto tempo é exagerado. As pessoas têm muitas dúvidas sobre isso. A autora se excede em pinçar citações diretas a outros textos, tendo-se assim um excesso de uso de aspas. Em vários trechos, há repetição de palavras e de expressões, o que pode sugerir uma restrição de vocabulário. Também há erros, como na frase 'As marcas tiverem que se adaptar para continuar divulgando seus produtos e isso vem de encontro com o avanço da tecnologia'. Vir de encontro é divergência, choque, contrariedade, e não convergência”, comenta o leitor Marcelo Fiori
Confira a matéria aqui.
Projetos voluntários confeccionam roupas através de doações — Felipe Silva
“É sempre bom conhecer iniciativas do bem, embora eu tenha achado a matéria institucional demais. Isso talvez poderia ser contornado com alguns cases atendidos pelos projetos. Que bacana seria conhecer as famílias carentes da zona rural de Parobé, por exemplo? Senti falta dessa lado”, comenta o leitor Denis Machado.
“Gostei do texto. Foi bem direto e objetivo, sem muita enrolação”, afirma o leitor Luís Santos.
A leitora Deyzi Botesini gostou da matéria, porém acha que ainda é um pouco mais do mesmo. “A escolha do tema tem muito a ver com a época em que estamos, quando as campanhas do agasalho ganham mais visibilidade. Texto muito bonito, porém sem muitos diferenciais”, critica.
O leitor Marcelo Fiori acha o tema atual, porém acha que poderia ter sido mais bem desenvolvido. “A matéria aborda um tema característico desta época: campanha do agasalho. Ainda assim, as menções a um projeto de Parobé e a outro de Porto Alegre parecem desconexas, porque em comum têm apenas o fato de envolverem mulheres voluntárias. A questão é que, em regra, todas as campanhas com este cunho são obras de trabalhos voluntários. Portanto, a impressão é que o autor pegou dois exemplos aleatórios de projetos e os juntos na mesma reportagem. Faltou 'ligar as pontas', a meu ver. O texto não foi bem desenvolvido ao não trazer a voz de nenhuma das pessoas contempladas pelos projetos. Jornalismo é dar oportunidade de expressão a todos, notadamente os menos favorecidos. Há um erro (faltam palavras) na frase 'Estar no grupo promove o sentimento de pertencer a algo, que remete ao fato de não estar só, unindo sua com de outras pessoas formando uma corrente'. Este parágrafo mal construído, porque tem repetição de informações: 'Ao todo, mais de 70 alunas já aprenderam a produzir os quadradinhos e muitas delas se tornaram voluntárias do projeto. Para participar, Jane afirma que não há nenhuma exigência, apenas vontade. Atualmente, mais de 70 pessoas estão diretamente envolvidas na confecção das mantas'. Apesar dessas ressalvas, o texto cumpre seu papel de mostrar bons exemplos e, a partir disso, inspirar outras pessoas a fazer a mesma coisa”, avalia.
Leia a matéria aqui.
Métodos de prevenção do HIV buscam erradicar a propagação do vírus — Deivid Duarte
“Gostei da matéria. Achei o texto bem informativo e objetivo”, comenta o leitor Luís Santos.
O leitor Denis Machado gostou da forma como a matéria foi escrita e elogia o uso de hiperlinks. “Tema importante e matéria muito bem redigida. Destaco o uso dos hiperlinks, que dão opções de aprofundamento ao tema para o leitor que deseja saber mais. Legal, também, que o repórter trouxe o case de uma pessoa em tratamento. Imagino que não seja muito fácil localizar alguém disposto a falar sobre o assunto”, afirma.
“Dias atrás, quando o governo federal fez uma série de ataques à educação superior, notadamente a financiada pelo poder público, questionou-se a importância das pesquisas científicas. Esta reportagem, neste contexto, é bastante elucidativa, porque informa aos leitores que há estudos avançados com alternativas aos coquetéis anti-AIDS. Iniciativas assim têm de estar permanentemente em pauta nos veículos de mídia, inclusive pelo impacto positivo que trazem à vida de quem convive com a doença”, comenta o leitor Marcelo Fiori.
A leitora Ubaldininha Torres elogiou o trabalho do colega: “Matéria com temática relevante e atual. Parabéns por abordar a preocupação dos profissionais de saúde com o atual (des)governo. Bem escrita, sem erros e objetiva!”.
“Este tema é muito complexo, mas foi bem explicado e a matéria ficou de fácil compreensão”, comenta a leitora Deyzi Botesini
Leia essa matéria aqui.
Doença celíaca afeta a rotina de cerca de dois milhões de brasileiros — Renata Garcia
“Gostei da matéria. O texto está bem completo e informativo”, diz o leitor Luís Santos.
“Bom texto, explicou muito bem o funcionamento da doença”, afirma a leitora Deyzi Botesini.
O leitor Marcelo Fiori elogia o trabalho da colega e acha que o texto contribui muito. “Esta matéria destaca-se por prestar um serviço, ou seja, apresenta uma doença e os dilemas diários de quem a enfrenta. Se hoje existem mais opções no mercado para os celíacos, é porque o assunto tem conquistado espaço no dia a dia das pessoas, principalmente através de veículos de imprensa. Iniciativas jornalísticas assim, que dão atenção a problemas que 'não são de todo mundo', mas sim de uma parcela da sociedade, são fundamentais.A repórter conduziu muito bem a reportagem, porque trouxe a opinião de especialistas, entrevistou quem sofre desse mal, explicou a origem do problema, trouxe estatísticas e deu voz a quem trabalha diariamente com este tipo de situação”, comenta.
“Conhecia pouco sobre o assunto e a matéria foi bastante instrutiva. Gostei da organização do texto e como foi trabalhado com o case e a especialista. A opção por trazer algumas orientações pelo áudio foi bacana, para sair um pouco do padrão; e o infográfico também cumpre bem esse papel, deixando a página mais harmônica e não tão pesada de texto. Legal ter sido trazido essa questão dos restaurantes também. Sugeriria tirar o 'doença celíaca' do título, invertendo por 'intolerância ao glúten' da linha de apoio, por ser um termo mais conhecido”, sugere o leitor Denis Machado.
Confira o áudio publicado na matéria:
“O primeiro parágrafo contém duas introduções que competem entre si. Ou uma ou a outra. '… procissão médica'!!! Não seria peregrinação??? Por que as pessoas insistem em usar palavras cujo significado desconhecem ou, pior ainda, 'acham que sabem'? A matéria trata de um tema interessante e teve uma abordagem razoavelmente segura”, comenta a leitora Ubaldininha Torres.
Leia a matéria aqui.
Representatividade plus size cresce, mas padrões ainda impedem — Gabriela Stähler
“Gostei do texto, direto e informativo”, afirma o leitor Luís Santos. A leitora Ubaldininha Torres também elogia o trabalho da colega. “Matéria interessante e objetiva, além de bem escrita”, afirma.
“Gostei da matéria. A pauta é interessante e trouxe uma questão que, eu acho, é pouco comentada. Eu desconhecia a existência desses preconceitos dentro de um movimento que, em um primeiro olhar, chega para quebrar preconceitos. Foi uma boa sacada de a repórter ter essa percepção e tratar dela”, elogia o leitor Denis Machado.
A leitora Deyzi Botesini achou interessante a pauta da colega. “A questão do preconceito dentro da moda Plus size é muito interessante, pois é notável a escolha de modelos Plus size que tem a distribuição de peso mais 'padrão' com cintura fina e o quadril largo. Boa escolha do tema”.
O leitor Marcelo Fiori também gostou da ideia da pauta da repórter, mas acha que o assunto poderia ter sido mais bem trabalhado. “Precisa ser saudado o fato de um assunto polêmico como esse estar em pauta na imprensa. O debate é necessário. No caso do texto em tela, ele sugere haver um movimento pela diversificação da moda, ainda que parte da mídia haja resistências decorrentes do peso, do tom de pele e demais detalhes relacionados à aparência. A meu ver, porém, uma reportagem ainda mais abrangente se faz necessária. Ser excessivamente gordo ou magro é um indício de que a saúde da pessoa, principalmente a mental, pode não estar bem. Logo, por que não questionar um especialista em saúde para opinar acerca desta temática? O jornalismo também tem como função questionar e contextualizar. Logo, o texto perdeu a chance de ser mais impactante ao desconsiderar essa possibilidade”, afirma.
Leia a matéria aqui
A mulher que vende a sorte — João Rosa
“Em que pese ser demasiado extensa, esta reportagem vai ao encontro daquele leitor que tem curiosidade em saber acerca do cotidiano das pessoas comuns — um assunto que normalmente não é pauta da imprensa tradicional. São muitos os textos deste gênero aqui na Beta Redação, de modo que me questiono se a formação do jornalista tem se dado mais pelo que o público gosta e 'precisa' ler ou se é a preferência do aluno que importa mais. De qualquer modo, é válido que os 'invisíveis', às vezes, virem notícia, mesmo que em plataformas alternativas. Bastante detalhista, o repórter dá voz a uma pessoa que normalmente passa batida em meio à correria do dia a dia. Fica a ressalva de alguns erros de português, como crase diante da palavra masculina 'sábado', no segundo parágrafo”, comenta o leitor Marcelo Fiori.
“Belas fotos e uma narrativa boa de ler, como tem sido nas demais matérias da série. As inserções dos áudios também ficaram bem legais. Ansioso pelas próximas”, elogia o leitor Denis Machado.
Confira um dos áudios disponíveis na matéria.
“O texto em si está bem feito, cheio de detalhes e historias. Porém, em minha opinião, achei que descreveu de forma muito maçante e dramática a história da Maria”, diz a leitora Deyzi Botesini.
O leitor Luís Santos diz ter gostado da história, "mas o texto está muito longo e pouco objetivo”, afirma.
“A matéria tem diversos erros e precisa de uma revisão acurada. Os vários áudios que a intercalam (e que não tive paciência para escutar!) a tornam cansativa, pois interrompem o fluxo da escrita. É interessante por mostrar a rotina de uma mulher cega que trabalha no centro de uma grande cidade, embora me pareça romantizar essa realidade, como se tudo fosse muito mais fácil do que de fato é”, comenta a leitora Ubaldininha Torres.
Acompanhe a matéria aqui.