Ilustração: Pedro Matallo.

ATO 2

BRIO
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14 min readJan 12, 2016

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Papo de caboclo.

Depois da notícia de que cachoeiras a menos de 20 quilômetros de Barra Longa já tinham sido engolidas pela lama, Papagaio trata logo de avisar a central de crise de que ela chegaria à cidade. E logo. Por volta de meia-noite e meia, apenas o prefeito Fernando, o presidente da Câmara, Leleca, o dono do posto de gasolina da cidade, Virgílio Romualdo, conhecido como Gilim, e o dono do bar, Lademir Antônio Alves, ou Nô Totozinho, ainda davam plantão ali na praça. Ao saber da proximidade da ameaça, Fernando muda o semblante e diz:

– Toninho, o negócio é muito grande, rapaz!

– É muito pior do que a gente pensava — responde.

– Você poderia avisar as pessoas que a coisa vai vir? — pede o prefeito.

– Vou fazer isso — promete o taxista.

Com seus assessores já em casa, Fernando não tinha mais ninguém a quem recorrer além de Papagaio para avisar as centenas de casas à beira do Rio do Carmo. Toninho dá partida no Renault Logan e dirige o mais rápido que pode até a Volta da Capela, bairro na entrada da cidade que abriga muitas moradias à beira do rio. O taxista buzina, grita e faz todo tipo de estardalhaço para acordar os moradores. Alguns poucos se levantam da cama. Muitos outros brigam com ele por tumultuar o sono.

Pouco depois de quase apanhar de um garoto, Toninho bate na casa de Rômulo Gonçalves. Localizada bem no “T” onde se encontram os rios Gualaxo e do Carmo, a propriedade de Rômulo abriga, na frente, um bar e, nos fundos, a casa onde ele mora com a mulher e os três filhos. Toninho sabia que, quando o Gualaxo entrasse no Carmo, Rômulo seria o primeiro alvo:

– A lama tá vindo lá de Gesteira e vai pegar sua casa quando chegar aqui. Você precisa sair daí agora.

– Larga a mão de brincadeira, Toninho! Tô esperando o prefeito e o secretário dele virem aqui me avisar. Só assim para eu sair.

– Rômulo, deixa de ser bobo, homem. Você acha que Fernando vai ter condição de ir de casa em casa avisando?

– Mas eu só saio se ele avisar!

– O rio vai te beber do mesmo jeito — ameaça Toninho.

Rômulo parte para cima de Toninho quando duas de suas filhas se intrometem na discussão:

– Pai, você não pode falar assim com ele.

– Posso, sim — retruca o dono do bar.

– Preparem-se que o rio vai beber vocês! — grita o taxista novamente, já virando as costas para a discussão.

Ao entrar no carro de volta para a praça, Toninho Papagaio é interrompido pelos gritos de uma vizinha. Rosilene conversa pelo viva-voz do celular com sua irmã Beatriz, moradora de Gesteira, que lhe teria dito: “Agora, o rio está batendo na varanda da minha casa”.

Em Barra Longa, onde todo mundo se conhece pelo nome, sobrenome, apelido e endereço, essa informação soou como um alarme para Toninho Papagaio, que diz a Beatriz:

– Repete, por favor, o que você falou para a sua irmã. É isso mesmo?

Beatriz repetiu tudo. Toninho sabia onde ela morava e também a largura de cada uma das margens do Gualaxo naquele ponto. Faz uma conta rápida, de cabeça, e puxa da memória seus conhecimentos de topografia. Para que o rio chegasse dentro daquela casa, ele teria de ter subido uns 8 metros. Refaz a conta várias vezes. Não tem como escapar daquela conclusão: eram 8 metros mesmo.

Sem saber, Beatriz tinha dado a informação-chave que faltava para Toninho voar transtornado, como um papagaio assustado, para a pracinha. Enquanto isso, vai buzinando e gritando para quem encontra: “Vai invadir o quintal de vocês, hein!”. Ao chegar à praça, avista Nô Totozinho já recolhendo as cadeiras e puxando a porta de ferro para fechar o bar.

– Nô, tira seus freezers daqui, rapaz!

– E se não der nada?

– Se não der nada, amanhã você volta, mas faz o que tô falando — insiste Toninho.

Nô Totozinho acha melhor obedecer. Toninho volta-se para o prefeito Fernando e cochicha ao seu ouvido como quem sussurra uma senha secreta:

– Presta atenção no que eu vou te falar que não tenho muito tempo. A água está na varanda da casa da Beatriz. Na VA-RAN-DA!

– Tá doido, Toninho? Quem falou isso para você?

– Beatriz!

– Não é possível…

– Vou brincar com um negócio desse? Você confia no que eu tô te falando?

– Confio.

– Então, age, porque o negócio vai ser feio.

– Tá doido, homem. Vai invadir a pracinha! O que nós vamos fazer?

– Tô descendo para o Morro Vermelho [bairro de baixada que concentra a maioria das casas na beira do Carmo] agora e vou avisar todo mundo lá.

Já passava de uma da manhã e não havia tempo para comunicados oficiais. Sem outras opções à disposição, o prefeito resolve dar carta branca a Papagaio para avisar quem ele encontrasse pelo caminho.

Mas há discordância até mesmo entre os membros da central de crise sobre o plano de emergência. O secretário e capitão da polícia Antônio Alcides duvida que a lama viria com tanto ímpeto:

– O rio não vai passar de meio metro. Nem precisa se preocupar em tirar as vacas aí do curral, Hamilton — teria dito Alcides a um dos maiores produtores rurais de ração para gado leiteiro de Barra Longa, que decide não mexer com a criação.

Toninho, porém, cumpre as ordens do prefeito. Menos de cinco minutos depois já está no bairro de Morro Vermelho. Continua sua peregrinação de porta em porta, relembrando seus velhos tempos de ambulante. Mas, agora, ao invés de carne, oferece informação, acompanhada de buzina e gritos de alerta no meio da madrugada a quem quisesse comprá-los.

Poucos ali, de fato, acreditam no aviso de que um lamaçal poderia invadir seu quintal, pomar, horta, galinheiro, garagem:

– Você tá doido, homem, deixa a gente dormir. Isso é hora de ficar buzinando? — grita um rapaz.

– O rio vai beber você. É bom ficar acordado! — diz Toninho.

– Que vai beber porra nenhuma!

– Então, deita e fica dormindo aí para você ver! — retruca o taxista.

Toninho Papagaio perde as contas de quantas campainhas tocou e portas bateu naquela noite. Mas conta nos dedos as 20 pessoas que lhe deram algum crédito, a maioria mulheres, como Sônia Lana, Dona Rosa e as moradoras da casa 130: a estudante Alice Fernandes Magalhães, de apenas 13 anos, e sua avó, Dona Carmelita.

Passadas quase dez horas do rompimento da barragem, nenhum aviso oficial da Samarco havia chegado até Barra Longa, o que afeta a já baixa credibilidade de Toninho Papagaio na cidade. Os esforços parecem concentrados em Bento Rodrigues, que, naquele momento, já tinha sido tragado pelas línguas de barro.

Depois que ouve a buzina de Toninho, Alice levanta-se da cama e vai checar como estavam os vizinhos da rua. Com a ajuda de amigos, passa a monitorar o nível do rio utilizando uma grande pedra como referência para medir quanto ele subia. Começa a ajudar moradores a retirar móveis e pertences de casa. Quem estava em volta, ri da cena.

Passadas quase dez horas do rompimento da barragem, nenhum aviso oficial da Samarco havia chegado até Barra Longa, o que afeta a já baixa credibilidade de Toninho Papagaio na cidade. Os esforços parecem concentrados em Bento Rodrigues, que, naquele momento, já tinha sido tragado pelas línguas de barro.

Embora fosse a primeira cidade depois de Mariana na rota da lama, por alguma razão, a cidade simplesmente saiu do radar das autoridades, como um voo que desaparece da tela de controle. Nenhum helicóptero ou carro da defesa civil havia chegado até lá para retirar os moradores, que continuaram tocando suas vidas naquele breu de início da madrugada, como se não houvesse ameaça alguma. Algo impensável estava a caminho da cidade, mas os moradores estavam literalmente no escuro.

Alguns personagens centrais de Barra Longa também contribuem para o ceticismo de moradores, que preferem voltar ao sono a abandonar suas casas. O primeiro é o rio do Carmo, que não estava em seus dias de glória. Baixo e manso como nunca, ele não era propriamente o retrato da ameaça. Além disso, havia os personagens misteriosos, que assombravam a cidade e lançavam a população numa espessa névoa de dúvidas. Eram criaturas de fazer até o matuto mais desconfiado coçar a cabeça.

O principal era o Caboclo D’água, figura monstruosa, mistura de humano e gorila, que habitaria as águas do Carmo e seria o terror de vaqueiros e ribeirinhos. Grande, marrom e com um assobio horroroso, tinha fama de se esconder no rio para atacar. Quando pulava na água, faria mais barulho que um elefante.

Os antigos diziam que ele pegava a criança na margem, levava para o fundo do rio e comia. Já teria matado dois bezerros do vaqueiro Mucci. Outras 43 pessoas juravam de pés juntos já terem visto o bicho. Um deles era o lavrador Antônio Felipe de Resende, de 85 anos, de quem o Caboclo D’água teria puxado a perna. Mesmo escondido sob as águas, o monstro é tão presente na vida de Barra Longa que virou monumento na entrada da cidade, tema de redação na escola e até alvo de caçada com recompensa.

Há cerca de três anos, os mais destemidos vaqueiros da cidade foram destacados para fazer vigília no rio. Armadilhas com sensores e essência de carne de bezerro para atrair o monstro foram espalhadas ao longo de todo o trajeto do Carmo e em suas margens. José da Costa Gomes, conhecido como seu Zé da Mala, até já tinha treinado sua cachorra Daiane para dar o sinal. “Não teve jeito de pegar ele não, bobo”. Seu Caboclo D’água apareceu até no Jornal Nacional em 2011, mas andava sumido de Barra Longa naqueles últimos meses do ano. Corriam boatos de que ele havia se mudado dali.

Um rio de lama lavando a cidade em dias tão secos soava mais como lenda do que o próprio Caboclo D’água.

Perto das 2h da manhã, vários moradores de Barra Longa fizeram exatamente o que estavam acostumados a fazer todo dia: dormiram. A dona Hilda Albergaria, 70, toma seu remédio de pressão e se deita. O comerciante Virgílio Antônio Romualdo, 50, mais conhecido como Gilim, dono do posto de gasolina da cidade, desmaia na cama depois dos seis cascos de Skol que dividiu com os amigos. O dono do restaurante Casa Velha, Antônio Riso Gonçalves, apaga as luzes do seu estabelecimento e sobe para o quarto.

Minutos depois, ruídos de bambus são ouvidos no rio do Carmo. Eles começam a ficar cada vez mais fortes e se transformam num assobio muito forte. Assustado, Raimundo Magalhães, mais conhecido como Raimundo Beija-Flor, vice-presidente da associação de moradores da cidade e um dos que deu de ombros para os avisos de Toninho Papagaio, corre para recolher as galinhas. Sua filha, a professora Alessandra, 42, acorda com um forte cheiro de coisa podre. Sônia Lana decide sair de casa e subir para um lugar alto. A doméstica Rita de Cassia Fraga, 52, ouve o grito de seus patos e gansos, já morrendo afogados pela lama.

A pracinha começa a receber cada vez mais moradores de pijama, vindos de todas as partes da cidade. Em meia hora, mais de 100 deles se aglomeram ali. Todos olham apreensivos para um único ponto: o rio. Grande, marrom e com um assobio assustador, lá vinha ele. Não era o Caboclo D’água, mas o barro da Samarco.

“Não era algo de Deus”.

Botijão de gás, caminhão, tanquinho de leite, capivaras, árvores, paus, madeiras e até pedaços de ponte passaram pela Praça Manoel Lino Mol às 4h da manhã. O Carmo surge totalmente mudado diante dos olhos de todos que estavam no local. O que horas antes dava para atravessar com a água límpida na canela, agora, já atinge mais de seis metros de altura de barro. Ele lambe a entrada do Hotel Xavier, localizado a mais de 50 metros de suas margens. Àquela hora, o Caboclo D’água finalmente já devia estar morto.

“Parecia que o espírito do Caboclo D’água estava empurrando tudo para ficar com o Carmo só para ele”, descreve Toninho Papagaio. “Só podia ter alguma coisa bombeando tudo aquilo rio abaixo. Não era algo de Deus”.

A estátua do Caboclo D’Água, na entrada da cidade de Barra Longa. Foto: Maria Paola de Salvo.

Na pracinha, moradores estavam estáticos, praticamente hipnotizados por aquele rio que tinha assumido feições animalescas e emitia grunhidos estranhos. A população de Barra Longa nunca tinha visto ou ouvido coisa parecida. O barulho era uma mistura de helicóptero com o rugido de três tigres dentro de uma caverna, resumem alguns populares, sem encontrar palavras mais precisas para descrever o que ouviram naquela noite. E tinha cara de dinossauro.

“Sabe aqueles de filmes que usam as patas para agarrar as pessoas?”, pergunta Toninho. “Então, o bicho era feio assim”.

Enquanto a maioria via o rio subir e tentava entender com o que ele se parecia, alguns poucos recobravam a coragem para agir diante da emergência. Toninho Papagaio estava emocionado, mas não teve tempo de chorar. Foi retirado à força de suas emoções pelos gritos de Antônio Riso Gonçalves, o Riso, o dono do restaurante Casa Velha, localizado bem na beira do Rio do Carmo. Ele pedia ajuda para recolher as mesas e as cadeiras enquanto a lama já batia na canela.

No meio do turbilhão, o celular de outro morador, o Tuca, começa a tocar. Do outro lado, Bárbara, filha de Gilim, o dono do posto, ligava de Belo Horizonte em busca do pai:

– Padrinho, onde está meu pai? — pergunta, chorando.

– Não sei.

– Eu tô ligando pra ele e nada de ele atender. Estou preocupada. Pelo amor de Deus, corre lá e tira ele de casa. Deve estar bêbado. Vai morrer afogado!

– Fica tranquila que vou dar um pulo lá agora.

Gilim mora em uma das 15 casas que circundam a pracinha. Tuca corre em direção ao seu sobrado. Toca a campainha. Nenhuma resposta. Bate na porta. Nada. Esmurra o portão. Nem sinal ou ronco dele. A lama já chegava ao joelho. Se Gilim estivesse dormindo no térreo, não teria chance. Decide, então, arrombar a porta para resgatá-lo de lá. Quando acorda, o comerciante, que tinha adormecido de roupa e ainda estava grogue da bebedeira, parecia desperto de um sonho.

– Acorda, homem, que a lama tá lavando tudo aqui. Você tem que sair agora — diz Tuca, já puxando Gilim pelo colarinho para fora dali.

– O que está acontecendo?

– O barro tá tomando a praça inteira. Sai agora. Não dá tempo de pegar nada, não! Corre!

Horas depois, a lama batia no teto da sala de Gilim. Ainda tonto, ele agradece a Tuca por ter salvado sua vida e telefona para a filha, tranquilizando-a.

Nos outros bairros de Barra Longa, reina o “salve-se quem puder”. No Volta da Capela, onde o rio Gualaxo do Norte encontra o Carmo, navegam milhares de botijões de gás e alguns começam a se acumular nas margens. Moradores arriscam a própria pele e lançam varas em direção ao rio para “resgatá-los”, na ânsia de ainda faturar alguma coisa com aquela situação.

Na casa de Rômulo Gonçalves, de frente para o encontro dos rios, a lama começa a invadir a cozinha. A água jorra do vaso sanitário, depois de já ter preenchido toda a tubulação de esgoto. As paredes do quintal desmoronam. Ele bem que resistiu em acreditar, mas o rio realmente estava bebendo tudo, conforme Toninho havia vaticinado. Ele é obrigado a fugir de casa com a família e com a roupa do corpo, deixando para trás as panelas de pedra que vende na cidade e todo o estoque de bebidas e comidas de seu bar — um prejuízo que ele calcula em, pelo menos, R$ 300 mil.

No Morro Vermelho, mais especificamente, na Rua Raimundo Alves Figueira, à beira do Carmo, a lama já cobre a calçada. Do segundo andar de seu sobrado, a produtora de leite Sônia Lana observa apreensiva a quantidade de barro que entra pelo bueiro e invade a garagem da casa de sua sobrinha, Ana Paula, que mora ao lado. As duas se comunicam aos berros para vencer o grunhido ensurdecedor da enxurrada marrom:

– Tô achando que é melhor a gente sair de casa e ir lá pro pasto, que é lugar alto! Lá é mais seguro pra gente! — grita Sônia.

– Estou com medo! Me encontra aqui embaixo e vamos juntas — diz a sobrinha.

– Também tô morrendo de medo, porque você sabe que aquele pasto é cheio de cobras. Tenho pavor disso, mas fazer o quê? Vou pagar meus pecados. Melhor ficar com as cobras do que com a lama!

Com lágrimas nos olhos, Sônia, Ana Paula e seu marido, Itamar Correia, decidem que é hora de sair dali. Encaram a correnteza da rua que tinha virado rio e a atravessam com a lama batendo no peito, desviando-se de paus e galhos, em direção ao morro logo em frente. Já do alto, os três avistam o marido de Sonia, José Lana, agarrado à cobertura do sobrado e acenam para ele, que retribui. Parece bem. Há 36 anos, os dois viveram juntos a lendária enchente de 79, que devastou a cidade.

Depois que a lama acordou a maioria dos moradores de Barra Longa, ninguém mais voltou para a cama. Ficaram esparramados pelas partes altas da cidade, nos morros, apertados e ilhados nas casas de amigos, vizinhos e familiares. Alguns se amontoaram na beira do Rio do Carmo até às 6h, em vigília, aguardando o momento em que aquele bicho marrom, gigante e fétido, perderia forças e a vontade de destruir coisas, e recuaria definitivamente dali.

Às 6h30, ele para de crescer e de invadir a cidade. Estaciona no mesmo nível. Fica fácil medir quanto o Carmo subiu. A mancha amorfa marrom vai até o teto das casas, no pé das pontes, na parte onde começam os galhos verdes dos bambus e na metade das palmeiras reais da avenida principal. Preenche tudo. E ficaria estacionada ali pelos próximos três dias.

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Maria Paola de Salvo é jornalista, formada pela Universidade de São Paulo e mestre em Mídia, Comunicação e Desenvolvimento pela London School of Economics and Political Science (LSE), além de ter especialização em redes sociais pela Columbia University. Paola trabalhou por dez anos como repórter e editora de várias revistas da Editora Abril, entre elas Quatro Rodas e Veja São Paulo. Também já trabalhou para a ONG britânica Development Media International (DMI). Atualmente é gerente de comunicação na Global Health Strategies, consultoria internacional em comunicação e advocacy especializada em temas de saúde global.

Karla Mendes é mestre em jornalismo investigativo e jornalismo de dados pela Universidade King’s College (Canadá). Graduada em Jornalismo pela Universidade Federal de Minas Gerais, trabalhou por quase cinco anos como repórter na editoria de economia do Estado de Minas, em Belo Horizonte, e por mais de um ano e meio no Correio Braziliense e na Agência Estado/Estadão, em Brasília. No Rio de Janeiro, Karla atuou por quatro meses como repórter de economia no jornal O Globo e, há um ano, é correspondente da agência americana SNL Financial na América Latina, cobrindo bancos e seguradoras. Na Espanha, trabalhou no Expansión, maior jornal de economia do país.

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