Aponta os dedos
Escreve com os pássaros
Seus troncos fartos
De linhas e anos
São suculentos
Extratos
Nos seios das dores
Sofre quanto mais queimam
Domina teus Deuses
E constrói teus altares em sonho
Impera nos mares seus céus avessados
Almeja a subserviência das estátuas
E desfila para a poesia
Tão alheios que se perceberam
E arriscaram o desapego
Que os pegara despreparados
A fácil intenção nenhuma
Dourou a face do que nada seria
Tempero o corpo
Todo de pele
De canela quente
Pra verão
Me deslisa doce
E picante que a páprica