O PT criou Bolsonaro, parte 2

A dominação política

Ariel Paiva
A Dissidência
13 min readOct 20, 2018

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>>> O PT criou Bolsonaro, Parte 1: A Estrela Vermelha

Primeiro a instituir o regime republicano, os Estados Unidos tem tradição inegável no quesito alternância: no século XX foram dez presidentes republicanos e 7 democratas. O termo tão repetido nas eleições brasileiras, “projeto de poder”, sequer passa na cabeça dos americanos. Lá, por conta da democracia partidária, é praticamente impossível a perpetuação de um governo por décadas. Chega o momento em que a população não aguenta mais o mesmo partido e as mesmas práticas, as organizações se dividem e se fragmentam dentro de si mesmas, novas lideranças internas aparecem, etc. Em terra brasilis, o jogo é diferente. Os partidos têm donos. As indicações às candidaturas são políticas, o programa de governo (se existe) é engessado, e a organização é toda submetida ao(s) seu(s) líder(es). O Estado é fonte de renda e como a receita deste é garantida, afinal compulsória, mais tempo com a máquina na mão é igual a mais dinheiro para colocar os projetos pessoais dos donos em prática.

A DOMINAÇÃO POLÍTICA

“O PT não tem coração, só tem cabeça. Ele nos usa como uma amante e tem vergonha de aparecer conosco à luz do dia.” — Roberto Jefferson em entrevista à Folha, 2005.

Desde de sua fundação, o Partido dos Trabalhadores é implacável na sua tentativa de monopolizar o discurso de esquerda no Brasil. Antes da fundação da organização, em 1980, o país contava com duas legendas que lutavam pela liderança do movimento trabalhista brasileiro, o PTB e o PDT. Depois de sua fundação, de dentro de seus comitês saíram três partidos de extrema-esquerda, PCO, PSTU e PSOL. O PT ainda disputa o posto de “verdadeira esquerda” com o PCB, PCdoB e PPS. Descreve-se como cada um deles entrou ou saiu da vida do partido da estrela em ordem (quase) cronológica.

A postura petista com seus “semelhantes” impressiona. O partido nunca aceitou fazer acordos em que não fosse a linha de frente, a cabeça de chapa ou estivesse “por cima da carne seca”. Muitas vezes preferiu se isolar, mesmo que isso custasse caro para o partido, como no caso da votação para presidência da câmara de deputados em 2015. O PT preferiu encabeçar uma chapa e não teve apoio nem do PTB, nem do PDT — este declarou voto no candidato petista, mas houve debandada. Meses depois, Eduardo Cunha abriria votação para o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Em 2018 a história se repete. Ciro Gomes deu todos os acenos possíveis do seu desejo em realizar uma unificação da esquerda em torno dele, o candidato mais viável para vencer Bolsonaro num eventual segundo turno, mas o PT fez questão de manter a candidatura própria. Quase perdeu em primeiro turno e o DataFolha do segundo mostra que a chance de vitória vermelha continua baixa.

A Causa Operária

O primeiro a romper com o Partido dos Trabalhadores foi o movimento da Causa Operária, futuro Partido da Causa Operária. Integrantes passados de diversas organizações internacionais socialistas e revolucionárias, o movimento ficou dentro do PT até que este tomou rumos totalmente contrários às ideologias iniciais do próprio petismo quando se aliou a partidos de centro e centro-direita.

Assim como aconteceu em outras diversas ocasiões e até mesmo na eleição indireta de 1985, vide parte 1 desse texto, a posição crítica de alguns militantes do partido às decisões do comitê central foram reprimidas com expulsão. No início dos anos 90, Rui Costa Pimenta, um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores, foi expurgardo da organização juntamente com seus correligionários. Mais tarde, fundaram o PCO. A única eleição vitoria do partido foi para o cargo de vereador em uma cidade pequena do Amazonas. Em eleições presidenciais, o PCO nunca alcançou mais de 40 mil votos e, em 2018, apoiou a candidatura de Lula à presidência, apesar de não fazer coligação formal.

A Convergência Socialista

Assim como acontece em qualquer partido de grandes proporções, existem divisões internas. Uma dessas alianças marginais ao poder central exercido pelo comitê executivo do PT era a Convergência Socialista.

Extrema-esquerda, a CS é da linha marxista revolucionária, como é possível constatar em qualquer uma de suas propagandas eleitorais. Foram expulsos do PT por conta da oposição ferrenha que eles criaram à época das denúncias de corrupção contra Fernando Collor de Mello, em 1992. Na ocasião, a ala socialista criou o lema “Fora Collor” e pedia a deposição do presidente suspeito de participar de esquema denunciado por seu amigo e tesoureiro de campanha PC Farias. Zé Dirceu discordou da campanha e ordenou que os militantes se adequassem à postura do PT, que também era oposição, porém mais “moderada”.

Como era de se esperar, isso não aconteceu e o PSTU nasceu. Hoje este faz oposição ao Partido dos Trabalhadores, pois o consideram parte da burguesia e traidores do movimento. O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado, contudo, nunca teve nenhuma relevância política e é solenemente ignorado pelo petismo.

Partido Democrático Trabalhista

O PDT é o partido de Leonel Brizola. O gaúcho, engenheiro que nunca exerceu a profissão, foi uma das maiores lideranças políticas do país desde sua eleição como deputado estadual do Rio Grande do Sul em 1947. Desde então foram dois mandatos como deputado estadual no RS, deputado federal pelo RS, prefeito de Porto Alegre, governador do RS, deputado federal pela Guanabara e governador do Rio de Janeiro em duas ocasiões. Seu posicionamento era típico de quem viveu a Guerra fria e estava do lado vermelho da situação: nacionalismo, expropriação e estatização da indústria e da economia. Não era marxista como o PT, mas tinha os dois pés bem firmes no que hoje é usualmente chamado de extrema-esquerda.

Linha auxiliar do Varguismo desde 1945, Brizola tentou ter a sigla do ex-presidente, o PTB, sob seu comando quando o regime militar permitiu novamente o pluripartidarismo no país, em 1979. Em queda de braço com a neta de Getúlio, Ivete, ele foi derrotado e fundou a sigla na qual Ciro Gomes concorreu à presidência em 2018, o PDT.

O Partido Democrático Trabalhista viveu seu primeiro momento de glória e o último de Brizola na eleição de 1989. A primeira eleição direta no Brasil pós-redemocratização teve 23 candidatos, inclusive Silvio Santos, e os debates mais divertidos da história da televisão brasileira. Quando o apresentador de televisão teve sua candidatura indeferida graças a Eduardo Cunha, à época participante da campanha de Collor, o pleito ficou simples: Lula e Brizola concorriam voto a voto para disputar o segundo turno contra o alagoano. Ambos corriam na mesma margem, assim como Haddad e Ciro na eleição deste ano e o gaúcho utilizou o mesmíssimo discurso do segundo na tentativa de virar o jogo pra cima do candidato petista. O resultado foi o mesmo, ainda que a margem muito mais apertada: menos de quinhentos mil votos separaram Leonel Brizola de um embate contra Collor pela presidência do Brasil em 1989.

Desde então, o PDT tem corrido ao lado do Lulismo. Quando este apresenta sinais de “neoliberalismo”, eles saem da base aliada, a menos que existam oportunidades de ganho, nesse caso são rápidos em formar alianças, como no caso do Mensalão, cujo partido recebeu diversos ex-petistas, entre eles Cristovam Buarque, principal opositor a Lula nos anos vindouros. Nas últimas semanas, o partido pediu cinco cargos para realizar apoio a Haddad no segundo turno, um deles o Ministério da Casa Civil.

Ciro, Haddad e Lula, protagonistas de todos os eventos das eleições gerais de 2018. (Foto: O Globo)

Em termos de representatividade, a julgar pela câmara dos deputados, o Partido Democrático Trabalhista tem perdido espaço desde 1989, apequenando-se ainda mais após a primeira eleição de Lula, quando na ocasião o PDT teve 21 cadeiras e o PT 91, a maior bancada da casa.

Partido Socialismo e Liberdade

Para vencer a primeira eleição da sua história em 2002, Lula precisou virar centro-esquerda. O PT precisou virar centro-esquerda. Não era possível vencer uma eleição no Brasil, conservador e temeroso de mudanças, com um discurso inflamado claramente socialista, um nós contra eles medíocre e um personagem que, já conhecido pelo povo, não despertava esperança de mudança. Sob o comando do marketeiro Duda Mendonça e ciente da oportunidade que se apresentava com um Brasil em crise econômica, Lula sindicalista virou Lulinha paz e amor. O partido fez aliança, inclusive, com o Partido Liberal, de José Alencar para acenar aos empresários sobre as boas intenções do governo. Aqui começou o desaprovo da ala “radical” petista às atitudes do partido.

Chapa eleita, Lula, Palocci, Dirceu e os fiéis escudeiros Sarney e Renan Calheiros, seguiram a carta aos brasileiros que candidato havia lançado: comprometido com a estabilidade econômica, o tripé macroeconômico lançado por FHC e com uma agenda de reformas. A supracitada ala ficou estarrecida com as propostas do governo e com a aliança com o banqueiro Henrique Meirelles. Nomeadamente Heloísa Helena, Luciana Genro, João Batista, o Babá e Lindbergh Farias eram os maiores opositores ao governo mesmo estando no partido eleito. Por isso, em 14/12/2003, fim do primeiro ano de PT no poder, eles foram expurgados (menos Lindbergh, que recuou em suas críticas por motivos eleitorais), apenas para fundar seu próprio partido, o PSOL, em setembro de 2005. Desde então, sempre foram independentes em relação ao Partido dos Trabalhadores: lutaram contra Renan Calheiros, José Sarney, criticaram todos os atos de corrupção do partido e somente se alinharam a ele quando a pauta era, de fato, convergente, como no impeachment de Dilma Rousseff, no Fora Temer e na campanha de Haddad ao segundo turno em 2018.

O melhor desempenho eleitoral do partido em eleições presidenciais foi em 2006, quando alcançou 6,5% dos votos com a candidata Heloísa Helena. Este ano, apesar do desempenho pífio de Guilherme Boulos como candidato a presidente (0,5% dos votos), completamente ignorado pelo PT e por Haddad no primeiro turno, o PSOL alcançou o melhor desempenho da sua história na câmara federal: a partir de 2019 terão 11 cadeiras no congresso.

O Partido Comunista Brasileiro e o Partido Comunista do Brasil

PCB e PC do B brigam até hoje pelo título de partido comunista “original” do Brasil. Aquele mesmo que foi perseguido incessantemente desde a época de Getúlio Vargas até o fim da ditadura e participou de todos os movimentos armados e revolucionários que existiu no país desde sua fundação em 1922.

Do PCB nasceu o PPS, após cisão liderada por Roberto Freire. Por isso o partido nunca teve relevância nacional, diferente do seu algoz que em 2019 terá oito cadeiras na câmara dos deputados. O PCB apoiou o PT em 1998 e 2002, rompendo com o petismo em 2003, após os primeiros indícios da corrupção sistêmica do partido. Lançando candidaturas próprias, chamando os petistas de traidores e apoiando o PSOL, ficou relegado à insignifância e luta por sua sobrevivência se infiltrando em organizações estudantis e socialistas.

Caso diferente é o do PC do B. Ferrenho defensor de regimes como o stalinista (vigente na União Soviética) e o maoísta (vigente na China comunista de 1949 até 1976), o partido soube se adaptar ao novo cenário nacional. Aliou-se ao PMDB após a queda da ditadura em busca de sua liberdade partidária e ao consegui-lo, à mesma época da queda do muro de Berlim, saiu do seu posicionamento ditatorial e se pôs a jogar na democracia — ao lado do PT — realizando uma infiltração agressiva em grupos estudantis e ativismo político em cidades periféricas.

O Partido Comunista do Brasil apoiou a candidatura petista em todas as ocasiões, desde 1989 até 2018, neste último indicando a candidata a vice-presidente. Ficou ao lado do PT na oposição nos quatro primeiros governos da Nova República, passando para a situação com Lula foi eleito presidente do país. Apesar das críticas ao Partido dos Trabalhadores, os comunistas nunca saíram da base aliada, pelo contrário, estiveram em cargos importantes como o Ministério dos Esportes e o de Coordenação Política. Contudo a participação para por aí. Na candidatura atual (Haddad-Manuela), a sua participação na chapa é meramente figurativa, quando muito.

O Partido Trabalhista Brasileiro

Após ganhar a queda de braço contra Leonel Brizola, o PTB se distanciou daquilo que seu mais proeminente membro, Getúlio Vargas, pregava para o país. O partido hoje presidido por Roberto Jefferson, assumiu uma postura muito mais centrista e fisiológica do que sua versão original, dos anos 40.

Desde a redemocratização o partido nunca esteve na oposição, mesmo que durante a campanha tenha apoiado o candidato “antipetista”, no caso, os tucanos. Ao perderem todas as eleições a partir de 2002, o PTB esteve sempre envolvido com a base aliada, transitando entre esta e a oposição, de acordo com o vento. Por exemplo, em 2010 o partido apoiou José Serra para a presidência do país. Em 2011, fazia parte da base aliada. Em 2012, mantinham-se nessa posição. Em 2013, apenas um dos deputados votavam com Dilma Rousseff. A oposição cresceu de tal forma que Cristiane Brasil, filha de Roberto Jefferson, foi indicada para o Ministério do Trabalho no governo Temer, em 2018.

Mensalão

Foi por causa do PTB que o primeiro escandâlo de proporções nacionais no qual o partido do ABC paulista esteve envolvido foi descoberto. Utilizando-se do poder discricionário de nomeação para estatais e com o controle do processo de licitações, já em 2003, primeiro ano do Barba no poder, urge no centro do congresso um esquema de compra de votos e apoio parlamentar de dar inveja ao PSDB, que tinha feito cena parecida alguns anos antes na votação da emenda da reeleição.

“É mais fácil você pagar aluguel a um deputado do que discutir um projeto político com ele.” — Roberto Jefferson no Roda Viva, 2005.

Diferente dos tucanos, o partido dos trabalhadores tornou a corrupção uma instituição de governo. Em um esquema simples, o dinheiro seguia este caminho: através dos cargos sob influência do governo, os diretores fraudavam licitações com superfaturamento e falsa concorrência para que as vencedoras dos processos repassassem o dinheiro para o PT. Este, por sua vez, com a quantia em mãos, pagava mensalidade para os deputados da base aliada (PP, PL, PTB, PMDB e do próprio PT) para que votassem a favor das propostas do governo. Um assalto aos cofres do Estado.

Os principais operadores da quadrilha eram o Ministro da Casa Civil, José Dirceu, o publicitário Marcos Valério, o presidente do Partido dos Trabalhadores, José Genuíno, o secretário-geral do PT, Sílvio Pereira e o presidente da câmara dos deputados João Paulo Cunha.

Já na época, o homem que denunciou todo o esquema, o presidente do PTB, Roberto Jefferson, mostrou-se estupefato com o estelionato eleitoral praticado pelo PT. Pregaram, durante vinte cinco anos, serem a reserva moral da política brasileira. No primeiro ano de mandato, escandâlos que iam desde caixa 2 para a campanha até pagamentos mensais de até R$ 60 mil para parlamentares apoiarem o governo. A moral e o bem como símbolos da esquerda passavam a morrer a partir daí, com o seu golpe final sendo o Petrolão, esquema de corrupção no mesmo molde do Mensalão, ainda em fase de investigação e no qual até ex-metarlúgico foi condenado.

A exemplo do que aconteceu com o PDT, o Partido Socialismo e Liberdade recebeu uma debandada de militantes, filiados e simpatizantes do PT quando o Mensalão foi descoberto. Muitas de suas lideranças migraram para o PSOL, o mais notável deles sendo Plínio de Arruda, um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores.

O Partido Popular Socialista e o Partido Socialista Brasileiro

O PPS e o PSB têm se entrelaçado com o Partido dos Trabalhadores desde a redemocratização. O primeiro ficou ao lado do PT na campanha presidencial em 1994 e esteve na base governista até o escandâlo do mensalão (2005), tornando-se oposição desde então. O tal “radicalismo democrático” do PPS não aceitou viver com o projeto de poder a qualquer custo dos petistas.

Por isso, quando concorreu à presidência com candidatura própria, em 2002, compôs o governo — até que se descobrissem os casos de corrupção. Aí que o símbolo mais popular do partido saiu e foi para o outro lado: Ciro Gomes abandona o PPS e se bandeia para a “outra esquerda”, a esquerda do PSB, deixando o Partido Popular Socialista órfão de representação entre as massas. Hoje a organização passa por renovação interna, inclusive apoiado por Luciano Huck.

O PSB que Ciro Gomes encontrou estava em fase de crescimento. Após rifar uma candidatura bem-sucedida com Anthony Garotinho em 2002, a qual alcançou quinze milhões de votos e o terceiro lugar à ocasião, o partido vinha numa crescente capilarização nacional, com representação em todos os cantos do país. No escandâlo do mensalão permaneceram ao lado do Partido dos Trabalhadores, já visando as campanhas posteriores. Em 2006, o partido deu apoio informal à candidatura de Lula e em 2010 deixou Ciro Gomes de lado para liderar a corrida no nordeste.

“É um esquema socialista. […] Eu vejo nitidamente uma estratégia ideológica. ‘Essa burguesia que se vende a gente paga, aluga e mantém a estrutura de poder no partido.’” — Roberto Jefferson no Roda Viva, 2005.

O leitor pode se perguntar por que o PT, tão forte naquela região, abriu mão de manter os palanques nordestinos para que o PSB tomasse seu espaço. A realidade é que o Partido dos Trabalhadores já assistia seu declínio e o crescimento do antipetismo no país, dada corrupção que ainda existiu no segundo governo Lula. Em 2010, o ex-metalúrgico não poderia se candidatar novamente, deixando o cargo para a sua afilhada Dilma Rousseff que não tinha carisma, capital político e apoio no congresso para governar. Com uma crise econômica à caminho ela precisaria conter a inflação, manter o crescimento e organizar uma Copa do Mundo. Obviamente deu errado e a candidatura de Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco, terra natal de Lula e, até então, muito próximo a ele, tornou-se viável. Porém acabou em Santos, trazendo à tona o fenômeno Marina.

O PSB nunca pretendeu ter a presidência pra si. Marina Silva perdeu a eleição e o partido voltou a fazer aquilo que faz de melhor: fisiologismo. No impeachment de Dilma Rousseff, dois anos depois, 27 dos 30 deputados federais votaram pela cassação do mandato da então presidente. Por que o melhor do PSB é o fisilogismo? Porque em 2018 novamente abaixaram a cabeça para o PT: Lula costurou aliança para que o Partido Socialista Brasileiro ficasse isento na eleição presidencial quando este desejava apoiar Ciro Gomes na campanha. Em bom português: vira-casaca. Era o PT fazendo escola.

A história de como o Partido dos Trabalhadores transformou o Estado em seu trono de ferro você vê nos próximos capítulos de “O PT criou Bolsonaro”:

>> Capítulo 3: A DOMINAÇÃO ECONÔMICA

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Ariel Paiva
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Senior administrative on VC-X Solutions. Addicted to podcasts and strategy games.