Retrospectiva do digital em 2018

Um ano pra entrar pra história!

@tutinicola
Fantástico Mundo RP

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Sim, eu sei que novembro apenas começou, mas as decorações de Natal já estão nas lojas e quando a gente perceber, piscou e o ano já acabou. Resolvi me adiantar na retrospectiva desse ano e trago aqui um breve resumo das mudanças e acontecimentos do ano no digital.

2018 já começou prometendo. O ano da Copa e das Eleições no Brasil não iria passar em branco no digital em uma época que conta com cerca de 7,6 bilhões de pessoas no mundo e que cerca de 55% delas, ou seja, 4,1 bilhões, estão conectadas à internet, conforme mostra o mais recente relatório divulgado pela HootSuit e pela WeAreSocial.

Esse foi o ano em que vimos surgir e desaparecer uma nova rede social (leia-se VERO — a rede social sem algoritmo com a promessa de desbancar as mais populares) e que o Instagram anunciou a marca de 1 bilhão de usuários mensais, comprovando a sua força. Na rede social nos deparamos com a mudança (mais uma vez) do algoritmo, com o lançamento do Instagram Shopping e com a fake news do alcance dos 7%.

Acompanhamos de perto a continuidade da ascensão do Social Vídeo, que já representa 80% do conteúdo que consumimos online. Assistimos o nascimento do IGTV e nos deparamos com o desafio de criar vídeos na vertical, já que não há dúvida — os comportamentos moldam as mudanças.

Passamos horas assistindo ao Stories, que completou 2 anos de vida mas que já não tem mais cara de bebê (não dá a impressão de que ele sempre esteve ali?) foram várias as melhorias na ferramenta e algumas das adições significativas deste ano: os GIFS, as fontes novas, as enquetes, caixa de perguntas, emoji deslizável, live entre 2 pessoas e integração com o Spotify para compartilhar o que está ouvindo. Tudo para melhorar a experiência dos usuários, oferecer mais opções de interação e fazer com que as pessoas passem cada vez mais tempo imersas em uma timeline que segundo a rede social, “tem fim”.

Lembramos mais uma vez da relevância do Twitter frente aos acontecimentos em tempo real, desde a cobertura da Copa do Mundo da Rússia, memes do Neymar, torcedor misterioso do Brasil e barbie militante até o debate dos presidenciáveis, que no segundo turno das eleições, aconteceu apenas na rede social. É verdade esse bilete. A rede social do passarinho azul se afirmou como valiosa ferramenta para o ramo jornalístico e todos nós contribuímos.

Retuitamos vozes, mobilizações, valores, propostas. Nos posicionamos — ou não e somamos força às hashtags. #elenão

Testemunhamos Mark Zuckerberg prestar depoimento perante ao Congresso dos Estados Unidos para esclarecer dúvidas e se explicar sobre o caso de vazamento de dados de 87 milhões de usuários do Facebook para a empresa de marketing político Cambridge Analytica.

Vimos o bom e velho Facebook perder velocidade, seu crescimento em número de usuários desacelerar e assistimos a corrida da rede social para retomar a confiança perdida através de mudanças na segurança da rede social (política de dados, controle de privacidade, regras de publicações, combate a notícias falsas e por aí vai). Na rede social, também teve lançamento do Facebook Marketplace no Brasil, do Watch e a unificação do gerenciador de anúncios e o power editor.

Em um cenário digital que se dizia de alcance orgânico cada vez menor, observamos a força da audiência como mídia. Acompanhamos o protagonismo do WhatsApp e também das notícias falsas, que influenciaram as eleições deste ano no Brasil, segundo pesquisadores.

2018 foi o ano em que lemos verdades e mentiras na internet, saímos do grupo do WhatsApp da família e, de uma vez por todas, demos o valor que a força do conteúdo merece na internet, afinal, somos todos criadores.

Foi também o ano do mobile only (pela 1ª vez, a proporção de usuários que acessam a Internet apenas pelo celular (49%) superou a dos que combinam celular e computador (47%)), das transmissões ao vivo, dos artigos no Linkedin, da autenticidade em alta e de um novo modelo de venda: que se relaciona, engaja e educa.

Ano em que até a redação do Enem teve a ver com o digital. O tema? a ‘manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet’.

Ano de discussões, comunicações, pessoas. Afinal, tecnologias vêm e vão, mas o que nos torna humanos é o que permanece.

O que vem por aí em 2019?

Leia e relembre sobre os anos anteriores:

2016 foi, sem dúvidas, um grande ano para o Digital

Como foi o ano de 2017 para os profissionais de Social Media

Abraços, @tutinicola

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@tutinicola
Fantástico Mundo RP

Relações Públicas de formação, marketeira e Copywriter. Vivo da minha arte (de escrever) na praia.