Design Thinking, Lean e Agile
No posts anteriores, vimos como podemos montar um plano de negócios em um formato visual. Começamos contando a história do nosso negócio. Depois, olhamos outras perspectivas dessa narrativa: a história do cliente resolvendo problemas com o novo produto.
Falamos sobre desenhar os clientes no formato de protopersonas para, em seguida, mapear suas principais tarefas, dores e ganhos. Depois, mapeamos características importantes para nosso novo produto, considerando analgésicos para as dores e vitaminas para os ganhos do cliente.
Apresentamos o Design Studio, dinâmica em grupo para criar o rascunho da solução para o principal problema do nosso cliente.
Falamos sobre técnicas para pensar os valores e as características da marca quando abordamos o Brand Sprint.
Apresentamos também o mapa da história do usuário, extremamente útil para mapear as tarefas e subtarefas do cliente, pensando no caso de ele estar resolvendo, com nosso produto, o problema dele. Por fim, exploramos o conceito de produto mínimo viável (MVP).
Você reparou? Estamos o tempo todo contando e refinando uma mesma história: a história do nosso produto. O maior benefício de todas essas ferramentas é a capacidade de fazer o time contar a mesma história, aliás, mais que isso, de fazer o time construir uma mesma história compartilhada. Isso faz a construção do produto ganhar sentido, inclusive para o cliente. Mas o que significa cada um desses conceitos? Qual a diferença entre eles?
O design thinking é uma da ferramenta para exploração de ideias e problemas. Já a mentalidade lean guia a busca pelo aprendizado contínuo. Embora ambas se preocupem com a capacidade de execução, nenhuma delas tem o foco específico na produção propriamente dita.
Exploramos os problemas, descobrimos as soluções ideais, mas, e agora? Como produzir de forma eficiente essas soluções? E mais, como construí-las de forma a incorporar os novos aprendizados que surgirão a partir do uso?
É aí que entram as metodologias ágeis. O agile, usando o termo original em inglês, é sobre como nos adaptamos às mudanças ao longo do desenvolvimento do produto. É o processo que garante a experimentação produtiva de ideias e a transformação delas em software para aprendizado contínuo.
Nos próximos posts vamos falar sobre metodologias ágeis e qual a melhor forma de combinar elas com design thinking e lean startup.