Durmo sem saber, porque assim é.
Você estava lá olhando a tela com o jogo daquele cara que eu esqueci o nome.
Uma reclamação aqui e ali. Presto atenção no teu cheiro.
Nesse exato momento no melhor lugar que eu poderia estar agora
No frio
Casaco a menos
Vento na cara
Ouvindo fiona alto do fone de ouvido
Vazio
Ninguém
Entro pela porta e relembro quando vejo os cacos.
Eles construíram igrejas.
Mataram populações, destruíram cidades, queimaram homens, estupraram mulheres, mas construíram igrejas.
E do alto de toda a crença, a verdade se mostra pela luz das edificações sagradas.
Todos os dias da semana, saio de casa em torno de 9:30 da manhã sentido Vila Olímpia. Esse trajeto inclui uma linha de metrô e uma de trem, a detalhar, a Linha Amarela, a mais nova das demais linhas de metrô de São Paulo, e a Linha Esmeralda do trem, que atravessa parte da zona sul.
Você se odeia e eu, por total empatia e compaixão ao que você sente, te odeio de volta.
Então vamos fazer assim, vamos pensar em formas mais ágeis de você morrer, porque essa coisa de morrer em doses homeopáticas, com espasmos de felicidade sofrida no meio, tá feio, tá chato.
acalma-te como se ao balanço de um berço lento
deixa em teu paz teu coração
desacelera essa ânsia de vida
de conhecer o sentido da vida
viver não é dom, é entrega
A edição é sempre póstuma.
Egos acentuados não gozam.
a nova ordem social é
estupro institucionalizado
ignorância legalizada
e veja bem você
há aqueles que apoiam
que apelam pra aquela tal
me-ri-to-cra-cia